quinta-feira, 14 de novembro de 2019

UM MAU DIA

Introdução:

 O meu elevado agradecimento, a quem
me assistiu, num mau momento:
Incógnitos, no "Auchan" de Alfragide,
profissionais do INEM, B.V. de Dafundo,
Hospitais de S.F.Xavier e de Santa Cruz.

Como "ave em liberdade",
senti "uma asa quebrada",
quando aquela contrariedade
me disse: "não vales nada"!

Para quanto valho, afinal?
Apenas o que Deus quiser.
Basta só, um qualquer mal,
ou simples ralho de mulher.

Para (mal) nos definir,
o caso não foi para rir.
O registei, no meu sentir:
Dando valor, ao que fugir.

Muitos a tratarem de mim,
será que tanto mereço?
O que teve tão bom fim
e tão mau, foi o começo?!

Tantos foram na ajuda,
naquela hora tão má.
Haja Deus que nos acuda
e a cura, sempre virá!

A saúde não tem preço
nem se compra a prestações.
Quando a sinto, se a mereço,
Tenho pagas as intenções.

Eram tantos à partida
para salvar uma só vida.
Missão tão bem conseguida
Terá de ser, agradecida.

Quando o mal nos acontece
e nem estávamos à espera
nossa alma até fenece
desfazendo a tal quimera ...

Como sinfonia colorida
entra o sol neste hospital.
Lá fora, respira-se a vida
cá dentro, cur-se o mal!

Movimentos de sincronia
a destes profissionáis sérios.
Que mostram a sua valia,
tratando ... tantos Silvérios!

Somo seis, na presença,
ligados à máquina complexa.
Tubagens, como de nascença,
todas, com função, diversa.

Reunidas numa, somente,
tratam de nos dar alento
para voltar e novamente,
ao perdido, em mau momento.

Tão doces e dedicadas
em início de uma carreira,
devem ser, glorificadas,
na sua classe, Enfermeira.

Entra o sol pela janela
nesta sala de hospital.
Lá fora, a vida tão bela ...
Aqui dentro, cura-se o mal!

Evito divulgar meus males
sendo eles, minha pertença.
Agora, amigo, não te rales,
já estou em convalescença!


Relato de um enfermo que, mesmo
doente, não parou de pensar ...
Escrevendo, senti-me a melhorar.

Hospital de São Francico Xavier, aos
dias, 11, 12 e 13 do corrente mês.

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