quarta-feira, 15 de julho de 2020

DESABAFO

A pandemia continua.
Maiores dificuldades.
Temos mais gente na rua
E, muitas leviandades.

Para doentes como eu,
Senhor de várias maleitas,
Tudo o que aconteceu
Só deu, práticas desfeitas.

Não consulto os médicos
Dados os tantos entraves
Impostos e com créditos.
E, tenho doenças graves.

Como eu, seremos quantos?
Muitos com toda a tristeza.
De que nos valem os prantos?
Vivemos na simples certeza:

Portugal está enfermo,
Carente de alegria,
Subjugado a um termo:
Só atender à pandemia!

As outras enfermidades,
São ... meras banalidades.

Sem comentários:

Enviar um comentário