segunda-feira, 27 de julho de 2020

FOGO!

Prioridade absoluta,
A ordem que se deseja.
Mas têm a vista curta
E, venha o mal que se veja.

Paisagens de lugares
Que sempre tanto admirei,
Devido a uns vagares,
Assim queimados, sem lei?

Culpados, quantos e onde,
A coberto do seu cargo?
A tragédia não se esconde,
Com lástima, sem embargo.

E, continuo na minha.
Eu, que nada represento,
Condeno a forma mesquinha
Da inação que lamento.

Prevenção, a que vos falta,
Resposta rápida, logo!
Encenações na ribalta,
Serão apenas um logro.

Queimada a minha Beira,
Vos condeno, negligentes,
Portugal é uma fogueira,
Por culpa d'incompetentes?

Pois, sejam eles quais sejam
Na prática, se revejam!

Sem comentários:

Enviar um comentário