Prioridade absoluta,
A ordem que se deseja.
Mas têm a vista curta
E, venha o mal que se veja.
Paisagens de lugares
Que sempre tanto admirei,
Devido a uns vagares,
Assim queimados, sem lei?
Culpados, quantos e onde,
A coberto do seu cargo?
A tragédia não se esconde,
Com lástima, sem embargo.
E, continuo na minha.
Eu, que nada represento,
Condeno a forma mesquinha
Da inação que lamento.
Prevenção, a que vos falta,
Resposta rápida, logo!
Encenações na ribalta,
Serão apenas um logro.
Queimada a minha Beira,
Vos condeno, negligentes,
Portugal é uma fogueira,
Por culpa d'incompetentes?
Pois, sejam eles quais sejam
Na prática, se revejam!
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