Trabalhadores na CP,
ameaçam com paragem.
E, querem saber porquê?
Os combóios sem lavagem.
Voltámos ao "tempo alegre"
em que tudo gerava greve!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Trabalhadores na CP,
ameaçam com paragem.
E, querem saber porquê?
Os combóios sem lavagem.
Voltámos ao "tempo alegre"
em que tudo gerava greve!
Cumpra metade do prometido
e eu, que sou apartidário,
talvez adira ao seu Partido.
Mas não me tome por "otário"!
Poque, do seu empolado discurso,
poderá surgir, um mau recurso.
No seu estilo berrante
e, optimismo irritante,
teceu muitas promessas.
Bem alto no pedestal,
o Primeiro de Portugal,
ficará, a pedir meças.
Cá estaremos para ver,
o que nos irá acontecer.
No discurso de tanto fervor ...
e, os reformados , senhor?
Também, no discurso final
que parecia um forte ralho,
aos indígenas de Portugal,
só faltou bater com malho!
E, se tudo tem estado mal,
porque não melhorou, afinal?
"Verba volant, script manent".
Palavras voam, a escrita fica.
Tendo isso tão presente
a minha escrita, se justifica.
Milhões no combate a incêndios.
Está definida a dotação.
Mas para cumprir os compêndios
Melhor gastá-los na prevenção.
É a minha opinião.
São de espanto, tais belezas,
as esposas dos futebolistas,
todas elas, como certezas
e expostas, nas revistas.
Como se tal fosse pouco,
agora também as filhas,
se mostram ao mundo louco.
A Moralidade em estilhas!
Vaidades bacocas
nunca serão poucas.
No aquecimento global,
más consequências em Portugal.
Mas continuam a construir
sem o rigor de bem-pensar.
Certo que alguém irá pagar,
quando a sua obra, ruir.
Crimes de urbanização,
pesadelo de próxima geração!
O Interior é desejável.
Que o diga eu, por saber.
Peço pois, de modo amável,
tratem de o favorecer!
Alguém por certo, pensaria,
que na linha sucessória
se verificasse a rebaldaria
desta simplória estória?
Primeira-ministra, Mariana!
Tão nova e plena de fama! ...
Feliz com amizades assim,
destinada, a tão bom fim ...
Desejo ter descendência
para além do "netão".
Esta minha exigência,
a guardo no coração.
Rico, tem hotel cinco estrelas.
Pobre, tem o céu para vê-las
e em grande quantidade
sem ter de pagar à vista.
Não haverá quem resista,
a tão bela realidade.
Dois terços do valor pago,
são "apenas" para impostos.
Falando de modo vago,
querem-nos, mal-dispostos?
País de braços abertos
para receber afegãos.
Pena andarem dispersos,
tantos nossos cidadãos.
Prontos a ajudar terceiros,
esquecemos sempre os nossos
que, com escassos dinheiros,
sofrem castigos dolosos.
Santos da casa não fazem milagres.
Uma das grandes verdades.
Desempenhos inúteis,
cargos, somente fúteis,
os de certos mandantes.
Para resolverem, pouco ou nada
de qualquer trapalhada.
Tudo, assim como d'antes.
À margem:
O Papa pede orações
e a ONU, contenções.
Na minha casa singela
tenho uma mulher perfeita.
Diligente e, tão bela,
na minha cama se deita.
Fui à terra, já voltei
mas não matei a saudade.
De novo lá voltarei
completando a saciedade.
Mas o mal de tudo isto
é haver, políticas questões.
Contra o facto, não resisto
e dou, minhas opiniões.
Na fonte dos passarinhos
todos eles vão beber
menos os que estão nos ninhos,
pois continuam a crescer.
Minha casa, doce lar
o meu precioso refúgio,
onde me apetece estar
sem qualquer, subtefúrgio.
As novelas estão em alta
e assim se confirma
que, no alegrar a malta
a inutilidade se afirma.
Afinal, quem lhe resiste?
A minha Musa insiste
e continua a produzir,
versos seguidos, a eito.
Seja qual for o seu efeito,
de "férias", sempre a porvir!
O "filósofo" no Brasil,
goza férias de nababo.
Vida assim, tão "baril",
quem devia ser condenado?!
Desempenhos inúteis
cargos, apenas fúteis,
os de certos mandantes.
Pouco resolvem ou, nada,
de qualquer trapalhada.
Tudo, assim como d'antes...
À margem:
O Papa pede orações
e a ONU, contenções.
Quis celebrar aniversário
na terra que me viu nascer.
Revi, modesto berçário
sentindo, enorme prazer.
Porque estive na casa minha,
modesta, herança de pais.
Bem longe em Sarnadinha,
viveram meus ancestrais.
Voltei e quero agradecer
a quem me deu, Parabéns.
Cumpro assim o bom dever
des meus valiosos bens.
Um bem-haja Beirão
saído do meu coração.
19 de Agosto de 1934
A Terra bem pode girar
no seu eixo imaginário
mas em nada irá mudar
este meu longo fadário,
da existência prolongada.
Nem alterr o cariz
de quem sou e fui feito,
fixando a forte raíz
ao lugar onde me deito.
Aqui, onde a terra é xistosa,
pobre, mas tão generosa ...
A minha Beira,
berço prá vida inteira!
A esses tais negacionistas
os classifico, arrivistas.
Insultos e desobediências
mais coação, tudo somado,
poderá dar mau resultado
e naturais consequências.
Meus senhores, alguém assuma.
Das duas, apenas uma:
Nos mentem ou, estão brincando
quando dizem, tudo preparado
para acudir a fogo declarado.
Só se for em lume brando ...
De outro modo não se entende
porque o fogo assim se estende ...
Oito sílabas dão o toque
e sujeitas ao mote
nascem as minhas poesias.
Simples sem pretenções
com dedicadas atenções,
deste, "Poeta Todos os Dias"!
Danos em áreas ardidas
a pedir novas medidas
que possam desagravar.
O gasto na prevenção,
evitado na aplicação
do que o fogo, irá causar.
Façam as conta.
Cabeças tontas ...
Já ardemos no nosso Inferno
que parece ser eterno.
Dizem ter tudo programado
mas quando chega o momento,
só nos resta o lamento
de ver, tudo queimado ...
Anos e anos, a fio
sem haver, bom desafio!
Sem sofrer de hipocrísias,
a mim próprio,sempre igual,
sou, "Poeta Todos os Dias"
comprovado com aval.
Manhã, tarde e noite adentro,
já nos parece um tormento,
o tema da vacinação.
Tentem pelo menos, intercalar
algo que nos faça alegrar.
Já basta de tanta aflição.
É que, em todos os canais?
Chega a ser, por demaia!
Ao Guterres e ao Papa,
o aviso não lhes escapa.
Mas cai em saco rôto.
Ninguém ouve a sua voz
e, tudo quanto é atróz
não se desfaz, no goto.
Sempre tem sido e será.
Anda tudo, ao "Deus dará"!
Protagonismos "saloios"
separam os trigos dos joios.
Eles e elas, sem rebuço,
usam seus nomes pessoais
para se elevarem mais,
usando o simples recurso.
Cristinas, Júlias, Gouchas ...
quem ousará chamar-lhes, trouxas?
Pobres afegãs. Coitadas!
Voltar à época das trevas
quando respiravam aliviadas,
fora das sevícias, de servas.
De novo a burka nociva
que lhes tapará o rosto.
Mulher assim, uma cativa
com a vida a contragosto. ..
Os "importantes" em gozo,
exigem uma nova "gerência".
Com eles no bom repouso,
uma jovem em evidência.
Será, Primeira-ministra!...
Seu papá, todo babado,
orgulhoso não o regista
mas deve sentir-se, "inchado"!
Falamos da ministra Mariana.
Tão novinha e, cheia de fama!
Sonha mas de mansinho,
o sonho que tens p'ra sonhar.
Segue teu rumo, devagarinho.
A correr, podes tropeçar.
Preenche só os teus espaços,
onde possas respirar,
vence a distâncisa, a passos
no teu firme caminhar.
Lá chegarás, acredita,
feliz porque conseguiste.
Terás uma vida bendita,
com o bem que lhe assiste.
("Neste Lugar Onde Nasci")
A morte já não faz história.
Fazemos parte da escória
em que o humano se tornou
pelos seus gestos irreflectidos.
Tantos erros cometidos
sá desgraças, nos deixou.
O Afeganistão em foco.
A História, lida, in loco
num capítulo já previsto.
Dá que pensar e temer
pois muito irá acontecer.
Que nos valha, Jesus Cristo.
Conhecimento ligeiro
do que foi, um "vespeiro",
volta à ribalta, já agora.
Fortunas incalculáveis,
gastas com gestos amáveis
caem todas em penhora.
Páginas voltadas atrás,
do que não se foi capaz,
irão gerar novo conflito.
Vaticinamos que os palibãs
com tanto ódio nos seua afãs,
darão motivo, a este escrito.
Refazer a História
pode trazer, má memória.
Maquiavélico, 11 de Setembro,
aqui e agora, o relembro.
Quarenta e cinco milhões
no apoio a tanta floresta?
"Bazucada" com limitações
não salvará, o que resta.
Estou cansado da vida
mas desejoso de viver.
Já tenho a missão cumprida
apenas me falta, morrer.
Sou aquilo que sou
a mais não devido
e, porque aqui esatou
quero ser bem recebido.
Sinto-me privilegiado
com a vida tão vivida
e, apesar de estar usado
ainda a levo, de vencida.
Somos país de presidentes,
para isto, aquilo e tudo.
Todos muito inteligentes,
cada qual com seu canudo.
Gente da Foz do Cobrão,
humilde, tão prazenteira,
guardam no seu coração,
todo o bom, da nossa Beira.
Ministros apressados
quando dão nas vistas,
dizem que vão atrasados
e culpam os motoristas.
Se mais vidas eu tivesse
todas seriam para te amar,
pois quem tanto merece
nada lhe deverá faltar.
Vai, Rio Tejo, vai ...
segue de mansinho
na procura de teu pai
que é mar e longe.
Eu, tal como um monge,
aqui fico.
Recordar como eras,
noutras eras,
as minhas de menino
que, pequenino,
em ti brincava
e, tanto te respeitava!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Gouveia e Melo, na Marinha,
Ramalho Eanes, em Infantaria.
Com militares desta linha ...
Outro "galo nos cantaria"!
Obcenidade e cobiça,
irão pagar ao tal Messi,
salários que, sem justiça,
ao sabê-los, me estarreci.
Para que o novo "patrão",
possa ganhar a Liga
que premeia o campeão.
Por mim, lhe faço uma figa:
Não consiga tal proeza,
sabendo, da tanta pobreza ...
Vacinações mais animadas
até altas madrugadas,
mostram um acto original,
de que, ceros "artistas",
conseguem dar nas vistas,
neste caso, em Portugal.
Mérito com sinal mais.
Já no "Queimódromo", pecais?
"Dia Mundial dos Oceanos".
Que não haja quaisquer enganos,
deles fomos, donos e senhores.
Enfrentados como tenebrosos,
navegados com hábeis modos,
depois nossos, com louvores.
Hoje, são de todos, afinal,
como legado deste Portugal
que, por tão rico de História,
não teve nas gentes, o capaz.
Preguiçosos, donos do contumaz,
deixámos caducar, a Memória!
Fomos, "Donos do Mundo"
Somos, "Pobres da Europa"!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Somos país de "caça às multas"
mas nem sempre são cumpridas.
Muitas, ficarão sem culpas,
sem as devidas contrapartidas.
É o caso das "beatas".
Se deitadas ao chão,
não ficarão, baratas,
as falhas à infração.
Num local que frequento,
à porta e em quantidade,
as "pontas" ganham aumento,
sinal de animalidade.
Feitas as contas por alto,
uma fortuna a cobrar.
Há que bradar bem alto:
"Vamos deixar de fumar"!
Direitos conquistados
e não implementados?
Fomos todos enganados!
Pagar para fugir à prisão?
Atitude de vilão.
Gozando do que foi dado por militares
e os seus benefícios lhes negares?
Excessos, provocam azia.
Mas também prejudica,
ter a barriga vazia
com a falta da "larica"!
Somos um país pequeno
mas cheio de "astros"
e de "estrelas" em céu sereno.
Também, de alguns "emplastros"!
À vergonha não escapa.
É título gordo, de capa:
"... Governo falha promessa..."
Foi feita a ex-militares.
São estes pequenos azares,
dos ventos da ravessa ...
Já fomos, "pacífico rebanho"
nos idos tempos d'antanho.
Guardados por um mau pastor,
lá cumprimos a triste sina.
E hoje, afinal quem nos ensina,
a diferença, o primado do rigor?
Prosseguimos, tal como outrora
a sofrer, no sucessivo hora a hora
com a resignação de pacientes,
sempre com os piores adjectivos:
Complacentes, dóceis, passivos!
Assim estão, as nossas gentes!
("Neste Lugar Onde Nasci")
O que foi dono disto tudo,
agora já nem tanto,
porque tem bom "sobretudo",
ainda nos causa espanto.
Veio agora manifestar
a sua "nobre" intenção,
de tudo querer pagar
e não arriscar, prisão.
Talvez consiga,
caso a Justiça,
vá na cantiga
ou, enverede na preguiça! ...
Dúvidas e hesitações
comprometem as vacinaçõrs.
Uma pergunta ocasional:
Só se morre de Covid em Portugal?
Política, uma prática inventada.
Normalmente, indesejada.
Políticos, enganadores pela palavra.
Fazem dela, a sua "lavra"!
Falhas na vigilância florestal?
Naturalmente, em Portugal.
Há um certo espanto
na pergunta que te faço:
"Porque me queres tanto"?
A deixo, no teu regaço.
O que pedir mais à vida
se a tenho, longa e conseguida?
Do que disponho me basta
e, nem a doença nefasta
consegue roubar-me o sossego.
À escrita me dedico com apêgo,
tenho jardim para cuidar
e uma "fada" no meu lar.
Casa na aldeia por herança,
tendo os pais na lembrança ...
Filhos criados sem ajuda,
pedindo a Deus que lhes acuda.
Quanto ao resto, um deixa andar,
até ao dia em que irei parar.
Mas até lá,
tentarei manter-me por cá.
Se de tanto fui capaz,
só desejo morrer em Paz!
"Da discussão nasce a luz".
É o que se diz por aí.
Por vezes o ditado não seduz,
contrariando, o que li,
E nasce a contradição,
porque tantos a discutir,
só aumentam a confusão
de um assunto a digerir ...
Vacinação?
Que confusão?!
Ontem: "Lisboa, terra de desvairadas gentes
na busca das especiarias dos Orientes.
Hoje:
uma outra gente em sobressalto, no Bairro Alto.
Os extremos estão a aumentar.
É tempo de fazer recordar,
quantas fontes a céu aberto
derramam água preciosa.
Já constaram da minha prosa.
Haverá mais, pelo certo.
Não acordem
e verão, como "elas mordem" ...
Cuidar da Terra, isso sim!
Antes que ela tenha mau fim.
É o desprezo do "homem-besta"
nos exemplos, a toda a hora.
Assim, não muito demora,
a perder tudo, o que resta.
Com seca e fogo à vista,
ameaçando Portugal,
que fazer e lhes resista?
A pergunta, é tão banal.
Mas a tais banalidades,
temos, as tristes realidades ...
Com atendimento assistencial
na reabertura ao sistema,
tudo ficou pior que mal.
Lamentavelmente, que pena! ...
"Velejando cegamente por dinheiro,
a Humanidade afundou-se num mar escarlate".
E não há vigilância, contra tal disparate?
Tanto foi repudiada
e agora muito a exige?
Terá, a mente forçada
e, com isso nos aflige.
Objectivos bem atingidos.
Foi lindo de ser analisado,
vencedores e vencidos,
felizes, em abraço apertado!
Causa um certo sobressalto
ver tal gente no Bairro Alto.
Qual o prazer dos idiotas
ao molho, de copo na mão?
Não há melhor diversão,
a viver, nas "horas mortas"?
Que algo surpreendente
possa alterar a nossa vida
pois, com a rotina presente,
ela estará comprometida.
Quantas as vidas perdidas
d'entre as nossas amizades?
Nunca ficarão esquecidas
e nos deixaram saudades.
Há cheiros de que muito gosto.
Tantos e tão variados
que me deixam, bem-disposto.
Alguns, aqui ficam lembrados:
Gosto do cheiro do pão quente
à saída do forno na aldeia
e também tenho presente,
o cheiro da lareira plebeia.
E da terra, quando molhada
no início do que é eterno
mercê, da primeira chuvada
a anunciar o Inverno.
Cheiro do mar, quem me dera
ter tão grata satisfação
mas os cheiros da Primavera
esses, aquecem o coração ...
Mais adoro, esse teu odor,
quando juntos ... fazemos amor!
Jogos Olímpicos em final.
Ficou-nos o bom sinal
do comportamento exemplar,
verificado nos atletas.
Dos que atingiram as metas
e dos arredados ao lugar.
Fraternidade, palavra d'ordem
sem ressentimentos, concordem.
Paralelamente, o futebol,
volta a brilhar ao sol.
Modalidade tão diferente...
De interesses instalados,
com "artistas", desalmados,
em modos de indecente.
Desde certos treinadores,
a alguna dos jogadores,
cenas de muitos horrores!
Criança dormindo no berço
numa imagem de pureza,
a melhor que conheço
da inocente certeza.
Tanto escrevo que me desunho
e assim crio o meu espaço.
Nem preciso fazer rascunho
em tudo aquilo que faço.
Terminados os olímpicos,
teremos os jogos da bola.
E, todos os gestos límpidos
irão baixar na bitola.
A começar nos treinadores
e a acabar, nos jogadores.
O enorme tormento
que temos visto no planeta,
dirá, chegado o momento
do Homem não ser pateta.
Anda a destruir todo o bem
porque muito lhe convém?
Que idade tem a tal senhora?
Não será altura de ir embora?
Evitaria mais confusões
ao nível das vacinações.
Se uma lei provoca azia
e mudá-la é imperioso,
que raio de Democracia
a que se toma, no duvidoso?
A mudança da lei, desbloqueia
mas fica, a péssima ideia ...
Bem quero mas não faço
porque me tolhe o cansaço;
Ouço pouco e mal,
sofrimento natural;
Já vejo com dificuldade.
Julgo ser próprio da idade;
Resumido e baralhando,
a velhiçe é uma chatice.
Definhamos, em lume brando.
Já poderá ir ao Banco,
buscar o "bolo" de Bruxelas.
Mas não passe cheques em branco,
use de todas as cautelas ...
Num conceito de mau juízo
que a todos vós dedico,
provo ser homem preciso
e com isto, tenho dito!
Sou, cidadão exemplar
no cumprimento de obrigações.
Portanto, não ireis estranhar
as minhas fortes convicções.
Não sair do meu "castelo".
Só por uma força maior.
Andar de máscara, um flagelo
que detesto, com vigor.
Porque respiro pouco assim
e com ela, mal de mim ...
Quem me segue, bem saberá
que não tenho grande talento
mas decerto não duvidará
que sou um fulano atento.
ao que se assiste por aí
e não deixo passar em vão.
Basta lerem o que escrevi
com agravo e, sem perdão.
Com a "Volta a Portugal"
hoje "estive" nas minhas origens.
Vi, imagens sem igual
que me causaram vertingens ...
Um calor do Inferno
chegará para a semana.
Lá teremos, o caso eterno,
que anualmente, nos trama!
OMS pede a laboratórios
que não aumentem preço.
Mas creio que os finórios
não a levarão em apreço.
Quando chegar o teu fim
irei sofrer de saudade
por estares longe de mim.
Te procuro, na eternidade.
Os jogadores da bola
e "artistas" da Televisão,
mudam sempre a bitola
conforme o bom que lhes dão.
Porque, "amor à camisola",
está fora de questão.
Menos Política e mais trabalho
e teremos melhor ganho.
Ano e meio a falar de Covid?
Bem melhor que se olvide ...
Desigualdade entre ricos e pobres?
Olha que verdade descobres ...
Aquele gesto de fraternidade
dos dois saltadores das alturas,
mostou-nos, a boa verdade:
Ainda há "grandes criaturas"!
TRIPLO SALTO
Campeão da humildade,
como bem o defino.
Sem explosões de vaidade,
um atleta de "ouro fino"!
Vivo a vida, dia-a-dia,
hoje, sem ter as pressas
como no passado fazia
por portas e travessas.
E lá irei chegar
sem muito me cansar.
Mas o Governo não mexe
nos impostos aos combustíveis
e o protesto, cresce,
neste país dos passíveis ...
Se o silêncio é de ouro,
reserve para nós esse tesouro.
Porque quando fala,
tanto nos rala ...
Já engordámos o saldo
no nosso pobre erário.
"Não entornar o caldo",
Meu conselho, prioritário.
Que as "bazucadas"
não sejam muito erradas ...
Forças Armadas reformuladas.
Veremos as benesses alcançadas
e a quem eles servirão.
Já que, patentes mais altas
sempre estiveram nas ribaltas.
Já o "Soldado", esse não!
Que Deus nos acuda.
Aquelas obras na Ajuda ...
Casas sem acesso d'entrada?
Isto anda tudo louco.
O que vemos, nem é pouco,
há por aí, muita "borrafda"!
No infinito Universo
tão pouco sou ou, nada.
Apenas, num pequeno verso,
cabe a minha morada.
Pois, bem pouco eu serei
nesse muito que se tem
mas creio, bem saberei,
fui menino de minha mãe.
Poesia, um regalo
e a ela me entrego
quando sinto e nem calo
as verdades que renego.
E, nela gravito,
deixando tudo escrito.
Quando o meu dia chegar
e tiver enfim, de partir,
os versos que irei deixar,
alguém os poderá "abrir"
Recordará quem terei sido.
Assim, não ficarei esquecido.
"Já chegámos à Madeira"
no vacinar a juventude.
Anteciparam a maneira
o que lhes deu, virtude.
Somos país de recursos (?)
dai, agir como os ursos
no tomar medidas inteligentes.
"Prédio Coutinho", um exemplo.
Treze andares construídos
e ao fim de vinte anos
irão ser todos destruídos.
Qual o somatório dos danos?
Os da sua construção,
o gasto no deita-abaixo
e a devida indemnização...
Só prejuízos, o que acho.
Não haveria outras soluções?
Reduzir o prédio em altura?
Direi eu, com meus botões.
Mas sou, humilde criatura ...
Não misturem
alhos com bugalhos
nem nos saturem
com maus trabalhos.
Fazer o devido
sem política à mistura.
Que fique esclarecido,
duvidosa criatura.
A "salganhada" é tanta
que até um cego se espanta!
Trabalho é para se fazer,
política é só para ver ...
Como alguém escreveu um dia:
"Construam-me, porra"!
Ao Alqueva se referia.
E o Alvito, antes que eu morra?! ...
"Dielmar", a insolvênci
O Interior em penitência.
Recebido o cheque da "bazuca"
Veremos se a "miséria" caduca.
Não será em vão que vivi.
Os meus versos ficarão por aí ...
Relata o seu sacrifício.
Diz ter ficado empobrecido
no exercício do ofício,
apesar, do muito, indevido ...
Um dos tais
em que todos são iguais ...
Voltar à Poesia ...
como bem obrigatório.
Sem heresia,
sua ausência é Purgatório.
Assim sendo,
voltando do mar à serra,
a meu contendo,
será bom, estar na "berra"
A criatura,
que sou nesta vida,
à leitura,
dos meus versos, vos convida.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Para equilibrar este país
e torná-lo mais feliz,
há que tomar medidas urgentes.
Garantir maior natalidade,
protegendo a fertilidade
das nossas jovens gentes.
Renegar o que na verdade,
não proporcipona natalidade
mas aumentar o apoio aos pais
com mais creches e jardins,
tudo o que sirva bons fins.
Esses, nunca serão demais.
Ter em atenção o Interior,
dando-lhe mais atenção e valor,
no aumento da apetência
de quem lá queira viver.
Neste meu simples parecer,
a solução, é uma evidênvia.
Assim a entenda,
Vossa Excelência! ...
Digo isto sem ter graça:
"Há quem viva da desgraça
alheia e deficiente"
Vacinas, o caso de momento,
tiveram grande aumento.
Alguém vive contente!
Com a desgraça de terceiros,
se enchem os mealheiros.
Analisando os factoa
a que vamos assistindo,
ficaremos estupefactos
e, porque não, até sorrindo ...
Deixamos, pergunta devida:
Qual seria a nossa vida,
quem estaria vacinado?
Ouvir agora, a tal senhora
a criar nova "penhora"
com a sua visão, distorcida?
´É de dar graças a Deus,
ter um militar, dos meus,
a levar isto de vencida.
Doutora, fique sossegada,
deixe ser a nobre Armada
a cuidar da nossa vida!
Salvo seja, a "cabrada"
volta aos bares em "manada".
Esperamos para ver
o que poderá acontecer...
Um conhecido advogado
defensor de manda-chuvas
parece não ter declarado,
valiosa "pipa" de luvas ...
Falam de onze milhões
recebidos e não declarados.
No "Reino dos Comilões",
ficou bem saciado.
E é, apenas mais um
a juntar ao bando existente.
Senhores de delito comum
com protecção, conivente!
Até quando? Até sempre
se protegerá tão má gente?
Justifico a pertinência
da pergunta formulada
porque a voz da decência
não deve ficar calada:
Quando a Banca dá lucro
os acionistas engordam.
Se cai, no falido sepúlcro,
as exigências, acordam ...
E que tem de pagar?
O Zé, para não variar.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Eu tenho bem, cá para mim,
com pensamento ruím,
que o esquema implantado
serviu grandes devedores
e apaniguados, nos favores
de empréstimos sem cuidado.
É que, no acto de emprestar,
o "emprestador safado",
irá receber o seu quinhão.
Fica "escaldado" o Banco
e o colarinho branco
satisfeito, com perdão.
Se não for assim,
será "assado", mas com mau fim.
Iniciadas as férias
iremos ter menos lérias
dos senhores governantes.
Bom seria, também,
porque tal nos convém,
o mesmo, d'outros militantes:
Os que "debitam" pandemia,
de há tempos, dia-a-dia!
Este, é já o "meu" mês.
Nele nasci, com gosto
e além d'outros porquês,
é quente, de manhã ao sol-posto.