Na minha casa singela
tenho uma mulher perfeita.
Diligente e, tão bela,
na minha cama se deita.
Fui à terra, já voltei
mas não matei a saudade.
De novo lá voltarei
completando a saciedade.
Mas o mal de tudo isto
é haver, políticas questões.
Contra o facto, não resisto
e dou, minhas opiniões.
Na fonte dos passarinhos
todos eles vão beber
menos os que estão nos ninhos,
pois continuam a crescer.
Minha casa, doce lar
o meu precioso refúgio,
onde me apetece estar
sem qualquer, subtefúrgio.
As novelas estão em alta
e assim se confirma
que, no alegrar a malta
a inutilidade se afirma.
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