Permanecendo na aldeia
sinto sempre, a alma cheia.
Porém, a tristeza mora aqui,
dos governantes, alheada.
Vejo tão pouco, quase nada
e tanto, o que por cá vivi!...
Mínguas da minha geração.
Dos novos, poucos serão.
Ruas desertas, vazias ...
Tantas hortas ao abandono
e tudo o que não tem dono
só traz péssimas profecias.
Fruta que cai de madura,
por vezes com tal fartura
e sem préstimo desejável.
Nesta terra desprezada,
a Natureza, de mão beijada,
tudo dará, de modo amável.
Governantes bem governados,
mantêm-se alheados
desta triste realidade.
Em todo o se egoísmo
com palavras de cínismo,
gozam, o prazer da cidade.
Por todos nós, pouco fazem.
Desviam sempre, a passagem.
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