segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

QUADRASTANTAS - 48

Não se deve temer a morte

é o fim de uma sequência

que a todos cabe na sorte

ao terminar a vivência.


Nesta ociosidade

desabafo escrevendo

mas já sinto a saudade

de um viver a contento.


Não podemos retribuir

aquilo que não é dado

até recusarei abrir

processo já encerrado.


Não serei flor que se cheire

pois tenho o meu feitio

mas o mal se aligeire

também tenho certo brio..


Na minha mentalidade

não consigo alcançar

que toda e qualquer maldade

não se possa condenar.

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