Os "artistas" comentadores
porque gostam de se ouvir,
repetem como louvores,
cenas que estão a seguir.
Eles e elas, por igual,
"papagaios" benfalantes (?)
em qualquer telejornal
e com traquejos pedantes.
Dá vontade de perguntar:
"Para quê, tanto falar"?!
É certo, ainda vivo
mas para tão pouco sirvo.
Deixo obra realizada,
mais gostaria ter feito.
Não sendo homem perfeito,
minha fama é limitada.
Que alguém se lembre de mim,
quando chegar o meu fim.
Tão belo, o Abel Xavier...
com o seu novo penteado
que nem lembra a mulher.
Este mundo está virado!
A nova moda inventada:
Cidadão não vai à esquadra.
A Polícia, irá até si.
De aplaudir tal invenção
mas com inegável senão,
ao qual, o céptico, sorri.
É que, a esquadra móvel
tratando-se de automóvel,
avaria com facilidade.
Aconteceu na Invicta
e o povo sério, medita
com tanta leviandade.
No Porto,
o projecto saíu torto.
Com o passar do tempo
certas figuras antigas,
reaperecem, a descontento
regressadas das urtigas.
Um a um, lentamente...
O "melgas", estais lembrados?
Aí o temos bem presente,
a somar aos "iluminados".
Quando a memória é curta,
a malandragem, desfruta.
Quem se preocupa comigo,
prova ser meu bom Amigo.
Dos tais com letra grande.
Sensibilizado, agradeço
com todo o meu apreço,
retribuindo com garante.
Bem-haja, à moda Beiroa,
seja qual for a pessoa.
Meu Bom Senhor Jesus Cristo
voltai à Terra para ver isto.
Como tal, pode acontecer?!
País não exportar cereais
com tantos, pobres mortais
a passar fome, de morrer?
Corrigi, a tanta desigualdade
e fazei ver a verdade
do que está a acontecer,
aos incapazes de pensar
que bastará, só semear
para depois, se ir colher!
O senhor Silva, ambicioso
com aquele sorriso de gozo,
anuncia ser candidato
à Presidência da República.
Notícia ainda não pública
mas só falta mesmo, o retrato.
Virá mesmo a calhar,
um Presidente, a "malhar"!
Será que mais ninguém nota
a permanente anedota
à volta do combustível?
Hoje, sobe a gasolina
com grande pena minha.
Baixa o gasóleo? Incrível!
Amanhã, dá-se o inverso
e faço pergunta em verso:
"Porquê a desigualdade"?
Por vezes, sobem os dois,
ou baixam, dias depois.
Mas que anormalidade?!
E, nesta "dança dos preços"
fazemos figua de "burgessos"!
Há por aí dois Antónios
entre si, homonimos
que cometem igual pecado:
Falam muito e fazem pouco.
Mas eu, que sou mouco,
não lhes ligo e passo ao lado.
Um é o tal da maioria
e outro, o chefe da Economia.
Neste país de miséria,
desprezar a Força Aérea?
Brada aos céus, meus irmãos.
Que negociatas assim
que só produzem bom fim,
a uns quantos, maus Cristãos?!
Apagar fogos, porque não?
Transportar doentes, outra ideia.
Vigiar, em boa prevenção...
São exemplos em cadeia.
Cospem no prato, os malandros,
vivem do negócio escuro,
serpenteando em meandros
do pior e do obscuro.
E as vozes altissonantes,
caladas por tolerantes.
A prática solução
dos governos incapazes.
Sem polícias na ocasião,
a notícia, em cartazes:
Esquadras móveis, eureka!
Ideia levada da breca...
As fixas são encerradas.
Para quê, esquadras?!
No país das desigualdades,
viagens à borla em Lisboa.
Outros com as mesmas idades,
a desigualdade, destoa.
Com esta Democracia
quem não sofre de azia?
Mesmo agora, inaugurada
já teve de ser rebocada
a famosa esquadra com rodas.
Substituição às que encerram
por políticas que emperram
na visão das mentes "calhordas".
Já agora, porque não,
outra genial invenção:
"Parteiras Domiciliárias"!
A doente não irá ao hospital
e terá o seu parto normal
com as vantagens, várias.
Assuntos sérios, com riso
mas que servem de aviso.
Evoca-se a Democracia
como se ela existisse.
É bonito e fica bem
mas um olhar atento
mostra, a todo o momento,
o pouco valor que detém.
O falar, só por falar
não me faz, acreditar.
A um pivot de eleição,
deixo a seguinte questão:
O seu constante gaguejar
é deficiência vocal
ou, apanas intencional?
Um estilo, a realçar?
Constactem na TVI
o que acima referi.
Em horário nobre
na Televisão, pobre!
Estaleiros, siderúrgia
e metalomecânica,
foram uma trilogia
da boa era romântica
Que, por artes não mágicas
deixaram de existir.
Verdades bem trágicas
que ninguém ousou assumir.
Navegámos nos sete mares
com navios de boa frota.
Por tantos diversos azares,
só temos barcos de lota!
Agricultura dizimada
da vinha e oliveiras.
Quem foi, a "alma danada"
que praticou tais asneiras?
Assim reza a História.
Fica, a vergonhosa memória.
Recebido por legado
e vê-lo agora, queimado
sem as atenções devidas?
É um ultraje em demasia
e nem, com a vossa maioria
as boas regras são cumpridas.
Do passado, tanto esforço,
assim atirado para um fosso!
Por vezes sonho acordado
desejando ver realizado
um desejo exemplar,
o que sei, não irei conseguir.
E, dou comido, a sorrir.
Mas não deixo de sonhar.
Tanta água que se perde
e morre de sede quem a não bebe.
O maior sucesso em Portugal
reside no aumento fiscal
Mentalidades tacanhas
causam distinções tamanhas.
Fogos, um flagelo actual.
As diferenças no combate
deveriam merecer debate
na Assembleia Nacional.
Ideias originais
nunca seriam demais.
Há que rever todos os meios.
Por cá, são tão pequenos...
Ver o que se passa lá fora
e nós em penhora, com menos.
Quem sabe, um Ministério
para tratar, assunto tão sério?!
Transportes grátis para idosos
que residam em Lisboa.
Gestos assim, graciosos,
são sempre, coisa boa.
Porquê, só na capital?
Esqueceram os restantes
e isso parece-nos mal.
Pensem bem, os mandantes.
A Galp enchendo o saco
e consumidores no charco.
Com o nosso mal, presente,
vivem outros na abastança.
Uma pena que nesta dança,
a música seja diferente..
Margens da refinação a triplicar,
o que nós temos de pagar.
Míopia governativa
não vê a realidade.
Cem anos que eu viva,
sempre a mesma realidade.
Fechar esquadra é normal,
não é novidade para ministro.
Isto só mesmo em Portugal.
"Tragédias" a que assisto.
A Saúde de que dispomos,
à base de contingências,
prova aquilo que somos.
Um povo de penitências.
Novos aviões "Canadair"
só em dois mil e vinte seis.
Pasme, homem ou mulher,
que tal notícia, sabeis!
Hoje, o "Dia dos Avós".
Que o neto se lembre de nós
como julgamos merecer.
Porque, carentes de mimo
e ele, o "nosso menino",
apesar, de homem já ser.
Promessas enganadoras.
Creches para todos?
Desenganem-se, senhoras,
são apenas, engodos.
Somos um país da falta.
Falta isto, aquilo, tudo.
Nada que alegre a malta.
Isso, só no Entrudo.
Faltam polícias nas esquadras,
médicos nos hospitais,
as falhas são ignoradas,
sofrem, os pobres mortais.
O tempo que "eles" gastam
em paleio incontido,
leva que gentes se afastam
ou, mudam de sentido.
Teremos polícias a menos
ou, criminosos a mais?
Vejam se nos entendemos,
respondam os tribunais.
Eu bem quero mas não posso.
Perdi a jovialidade
que tinha quando moço.
Sinto o peso da idade.
Tanta porcaria nos corpos
a que chamam, tatuagem.
Se assemelham a porcos,
exibando a má imagem.
Já sinto em mim o fastio
da vivência prolongada,
cansado do quente Estio,
sentindo a alma suada.
A tanta água corrente,
desperdiçada sem uso,
é culpa de certa gente
que, publicamente, acuso.
PRR e bazucada,
unidas com presunção.
São tidos, à boca calada,
como forte, tentação.
O Povo, Sábio e Sereno,
chega a ser também, Poeta
mas não atinge o pleno.
Por vezes, é bem pateta!
Pois, não sabe eleger
quem tal deva merecer.
Hospitais não recebem doentes.
Mas qual será o problema?
Os privados ficam contentes
com factura não pequena.
É, a Saúde que temos,
assim, mais ou menos.
Que triste realidade.
Ao preço da electricidade
quem poderá utilizar,
aquecedores no Inverno
e ventoínhas, neste Inferno,
com um calor de rachar?
Morrer de frio ou, de calor,
um autêntico horror.
Nestes momentos de caos,
com desempenhos tão maus,
dá vontade de perguntar:
"Onde iremos nós parar"?.
Com tão fraca governação,
o sucesso será vão.
É uma lamentãvel pena
ver a obra, tão pequena.
Outro, a causar dissabores.
Agora, o "Rei dos Aspiradores"
a baralhar a nossa Justiça
pois não sabe onde pára
Como se fosse coisa rara!
Creio, numa certa preguiça...
A "Putinhice" de Moscovo
veio provar, de novo,
que não são confiáveis
as suas reais intenções.
Bombardear Odessa
contrariando promessa?
Só mesmo de miseráveis!
Literalmente, cuspiu
na ONU e, quantos mais feriu
com tão vil atitude?
Esperem pela demorsa.
Em breve chegará a hora
duma real virtude.
Saber o quanto custa,
pagar por medida justa.
Segue sempre a direito
e nunca olhes para trás.
Prova que és bom sujeito
e do tanto que és capaz.
Nem esquerda nem direita.
Para trás, "mija a burra".
Firma-te, de forma escorreita,
escorraça quem te empurra.
Caminhar pelo teu pé
sem ajudas nem favor.
Guiado pela tua Fé,
serás, um grande senhor!
Saúde, Educação, Incêndios,
ainda e tembém, Inflação,
constaram dos compêndios
no Estado da Nação.
Para gáudio da Oposição.
Quando discursa, a excelência,
fixem, a Ministra da Presidência.
Enlevo puro, dedicação plena!
O beber na fonte inspiradora,
a palavra, por vezes enganadora
mas adorável para a pequena.
Uma fidelidade assim
jamais terá, mau fim!
Melhor, só o chefe dessa bancada,
na sua expressão, babada!
Este estado fda Nação
indica, maus estados
sem o mínimo de perdão
para presumíveis culpados.
País pobre mas risonho,
agora assim, tão tristonho
na sua cor acinzentada
e manto negro em cobertura.
São os fogos d'amargura
na paisagem, alterada.
A culpa foi da pandemia
e agora, culpada a guerra.
Assim, a carga se alivia
na maioria que emperra.l
Desculpas de mau pagador,
não desculpam, o credor.
"Não há tempo a perder",
um aviso do Primeiro.
Aumentar o seu poder,
à custa do nosso dinheiro?
Um certo propagandista
também, mentor socialidsta,
apregoa aos sete ventos,
os seus feitos ou, a fazer.l
Mas só cria, lamentos ...
É fácil apregoar.
Mais difícil, realizar.
"Quem canta seu mal espanta"
quando o canto nos encanta.
País verde, agora cinzento.
Tantos fogos. Que lamento!
"Sob o manto de cinzas quentes,
jazem lágrimas das nossas gentes"
S.D.
Já nem se ouve o canto
das rolas nos pinhais.
Agora só resta o pranto,
a tantos pobres mortais.
Secou a água nas fontes
que brotava das serras,
queimado o mato dos montes,
enegrecidas, as terras.
As culturas destruídas
à vista da incompetência.
Daquelas humildes vidas,
como haver, paciência?
Porque isso e, ainda,
o lar que foi construido,
tristemente, assim finda
num crepitar de mau ruído.
Cresce, a pobreza local
por onde o fogo passou.
Chora-se neste Portugal,
o que o lume, queimou!
Façam todos "mea culpa".
Responsaveis e incendiários
porque não se indulta
quem permite, tais Calvários.
Uns radares, glutões
dão ao Estado, largos milhões,
punindo os muitos incautos.
Dizem ser por prevenção
mas o iludido cidadão,
É o fartar da vilanagem,
à conta de quem viaja.
não acredita em tais arautos.
Num país ás avessas,
senhor de muitas promessas,
só nos cria ilusões.
Mas não evita confusões
que muito comprometem
as pessoas que mentem.
As promessas à Nação,
nas quais não se acredita,
somam ás que já estão
na mentira, antes dita.
Pela Santa Paciência,
não nos minta, excelência!
Negam-se a pagar o justo
e depois, na emergência,
despesam com alto custo,
em pagamentos de excelência.
É o caso da Saúde,
opinião a que se alude.
Afugentar os turistas
por nos faltar a água?
Anormalidades previstas
com manifesta mágoa.
Dos doze drones comprados
apenas três operacionais?
Porque somos descuídados
ou,não sabemos demais?
Os profissionais em falta
nos Serviços de Saúide
são prova que certa malta
peca, por falta de atitude.
"Papagaios" palradores
descrevem ao pormenor
os sucessivos horrores,
do "vai desta p'ra melhor"!
O que ficou por cumprir
pelos incêndios de Pedrógão,
só me leva a concluir:
A excelência é aldrabão!
Os helicópteros Kamov,
custaram, pipa de massa.
Mas parados, nada os move.
Comprados, foi uma desgraça.
Convento de Cristo em Tomar.
Desleixo a não perdoar.
Finamente em melhorias,
após abandono latente.
País de fraca gente
com mentes tão doentias.
Médicos nos hospitais,
gente de trabalhos braçais,
profissionais de hotelaria,
professores e professoras,
auxiliares de educadoras...
Falta-nos, gente de categoria!
Mas temos larga abundância,
passe ao lado a redundância,
de quem manda fazer
e tão pouco ou nada sabe,
embora muito se gabe,
por ser Doutor, a valer!
Nesta triste situação,
andamos, "de calças na mão"!
Para muitos, a miséria aumenta,
o que sinceramente se lamenta.
A contingência é medida do Governo
que mantém o país enfermo.
Há mais fogos em Portugal
que em toda a Europa no geral.
Um prevenir, prioritário
antes de remediar tal Calvário.
Com a inflação a crescer
e o Estado, a encher ...
Ver agora máquinas de rasto
a desbravar, mato basto?
Deveria ter sido antes.
Houvesse bons governantes ...
Uma maioria absoluta,
com deficiente Saúde,
é prática pouco adulta
de inferior atitude.
Lume que tudo devora
pontualmente, em má hora,
ano após ano, repetidos,
provam ineficácia dolosa
nesta nossa Pátria Ditosa
com maus filhos, paridos!
O NOSSO DIA
Hoje, soma sessenta e dois anos,
uma vida matrimonial
que nos une, sem enganos,
o que a torna, especial.
Decerto abençoados
com boa Graça Divina,
pois assim, enamorados,
é o Amor que se afirma.
Como minha noiva de sempre,
esposa e mãe dedicada,
te recebi como um presente,
Por mim, sempre foste amada.
Celebremos.
E a Deus, agradecemos.
Na Igreja de Leceia
a união abençoada.
Uma feliz ideia.
Será sempre recordada.
Para remediar negligências
criam "planos de contingências".
Aos insucessos governativos,
juntem os hectares já ardidos.
Tantas maravilhas a saber
mas o país continua a arder.
Portugal, em vista aérea,
revela bem, a sua miséria.
Arrota "postas de pescada"
mas temos a energia inflacionada.
Portugal, um país cicatrizado
com tanto fogo declarado
Se não é do cu é das calças,
reagem com desculpas falsas.
Os naturais de Leceia,
todos serão, leceienses
que neste lugar, tipo aldeia,
vivem felizes e contentes.
Quanto nos poderá custar
uma prevenção capaz?
E, quanto temos de suportar
sendo ela, contumaz?
Entre o que não se gasta
e aquilo que fogo devora,
uma análise, quanto basta.
Porque esperam? Está na hora!
A lengalenga repetida,
ano após ano, sem falha,
revela, preguiça mantida
e, contra ela, se ralha.
Fogos, em tema dominante
e falhas, do senhor governante.
Com o país a arder,
imagens, dão para ver,
o pobre Interior que temos.
Vidas tristes, poucos meios
preenchidos com anseios,
valores de sinal menos.
Só falam em melhorar
mas não vemos, o começar.
No vosso, "posso e mando"
de uma maioria absoluta,
seja criado o comando
de mão firme e resoluta.
E. de pronto, de uma vez,
acabem com a inércia,
resolvendo os porquês,
existentes de forma néscia.
A floresta reduzida
com esquadrias alternadas
de forma justa e comedida,
tendo acessos de boas estradas.
Dar fim à triste sina
de ter fogos como rotina.
Sim, à prevenção,
evitando, a combustão.
Ainda retenho na mente
o trabalho da nossa gente
no "augar" as suas hortas.
À base de arte antiga,
só tinha, bem que se diga,
"augadouros" e "pecotas"!
As nossas televisões
parecem ser umas gaiolas
onde muitos "passarões"
paleiam, tão "mariolas".
Modetração no palrar
e só teriam a ganhar.
Porque gostam de se ouvir,
exageram no paleio.
Dos assuntos a referir,
deveriam ficar p'lo meio.
Ou seja, nem muita conversa,
nem falta de informação.
Deixem que isso vos peça
com a melhor intenção.
Estamos fartos de "artistas"
com atitudes mal-vistas.
Nem com maioria absoluta
conseguem, bem governar?
Como pessoa adulta,
pergunto: será azar?
O dinheiro que desconto
mensalmente, não sendo escasso,
me devia dar, de pronto,
melhor vida. Reparo faço.
Mar adentro
pesca d'arrasto,
contentamento
com peixe, basto.
Não há fogo sem fumo
ou, fumo sem fogo?
Em simples resumo,
acudir-lhe, desde logo!
Sejam guardadas na gaveta
as contingências de treta
que não resolvem a situação.
Boas práticas e meios
para eliminar os receios,
esta sim, a solução!
Do rural, também o urbano,
a causar ainda maior dano.
De Norte a Sul, tudo arde.
Com esta nova dimensão,
outras vozes se ouvirão.
Oxalá, não seja tarde.
Para despertar consciências.
As vossas, excelências.
Pós desastre de Pedrógão
entraram em hibernação.
O fogo, pertencia ao passado.
Criminosa negligência
com cinco anos de anuência.
Tudo ficou ignorado.
É um filme que se repete
e a alguém, decerto, compromete!
Neste país de alto risco,
pelo que vejo e assisto,
há lacunas a preencher
para evitar calamidades.
Reconheçam as verdades.
Se não sabem, vão aprender:
A criar a prevenção,
antes de começar o Verão!
À retórica do Presidente
sucede agora a do Primeiro.
Para que fique bem assente,
o desejável, neste sequeiro.
Não será, por falta de conversa
que o mal não se dispersa.
Sempre, os mesmos "recados"
mas não se obtêm, bons resultados.
Ao aligeirado foco,
deve actuar-se, in loco,
um incêndio à vista.
Quando já ateado,
o trabalho é redobrado
como a prática regista.
Temos pois, a prevenção
como principal condição
para antever dificuldades.
Observatórios suficientes
e dedicadas gentes.
Fácil, sem mais novidades.l
Até um cego consegue ver.
Haja vontade de fazer.
Com absoluta maioria
e complacente Oposição,
creio que se esperaria
uma melhor governação.
Obtusos ou negligentes,
os diversos agentes
parecem não dar conta
do quanto mal, à vista,
e a tanto se regista.
Chega a ser, uma afronta.
Com tudo a vosso favor,
executem, por favor!
Sou filho de terra ardente
e sofro, à distância,
os perigos no presente,
dos fogos, na circunstância.
É de risco, o "meu berço",
casa herdada e modesta.
Nestes momentos não esqueço.
Penso e... enrugo a testa.
Coração em sobressalto
ouvindo relatos medonhos.
Lugares tomados d'assalto,
agora negros, antes risonhos.
Oxalá nada aconteça
à minha terra, sua gente.
Pois, não se esqueça,
é um viver em terra quente!
Situaçõe me ultrapassam
por não as compreender.
Todos os juízos se façam
e me levem a entender.
Reacendimentos, assim,
após tão dura luta?
Quando pareciam ter fim,
esses fogos, de forma abrupta?
Quem serei para avaliar?
Mas dá muito que pensar.
Por favor, respondam a isto:
Facto de ser ministro,
indicia conhecimento
sobre problemática, incêndios?
Terão eles os compêmdios
e foram formados, ao momento?
De tanto os ouvir dissertar,
até poderemos acreditar ...
Não subi alto na vida
mas tenho existência comprida.
Creio que valeu a pena
andar tanto e ir tão longe.
Não fiz vida de monge
nem tive, alma pequena.
Fui a jogo, sem batota,
classificado com boa nota
no respeito por terceiros.
Dormi o sono dos justos,
ultrapassei vários sustos
e sonhos, os tive aos milheiros.
Julgo merecer o que tenho,
fruto do meu desempenho
em actividades diversas.
Não elevado na História
mas talvez, n'alguma memória,
recordações, peçam meças.
O ser que fui e sou,
pouco ou nada mudou.
O desgosto, não por mim
mas o declaro mesmo assim:
Como o mundo se apresenta
num caos imenso e cruel,
tal a Torre de Babel
cujo desastre se lamenta,..
Destino dos novos, a saber,
com a vida por viver...
Cumprindo triste sina,
aí temos os incêndios,
certeza que se vaticina
e consta dos compêndios.
Mas não resolve quem deve
e o prejuízo não prescreve.
O planeta está a aquecer,
a água, nos irá faltar.
Tudo isto é de prever,
só falta mesmo, solucionar.
O que parece esquecer
a quem detém o Poder.
Já estou naquela etapa
em que a vontade escapa
e pouco ou nada fazemos.
Desconsolo inerente
é, o que tenho presente
neste meu, "valor menos"!
O nosso país que foi verde,
tão cheio d'esperança,
hoje, a cor que se perde,
fica-nos só na lembrança.
É sina nossa, mau destino,
o do fogo, uma constante,
a provocar desatino
que temos como garante.
Se repete, anualmente
com prejuízos enormes,
castigando pobre gente
que se resigna em conformes.
Somam-se, as promessas.
Muitas ficam por cumprir.
Por cá, tudo às avessas
e quem sofre, deixa de rir...
"Só há incêndios com mão humana"
Creio que a excelência se engana.
Muito calor e vento forte.
Também, um certo desnorte
e teremos, fogo ateado.
Repetição que já cansa
e não vemos, esperança
que resolva, um mal, esperado.
País, assim pequeno,
merecia, cuidado plenol.
Reuniões extraordinárias
com o fogo batendo à porta?
Das muitas soluções, várias,
a prevenção é que importa.
Não será com palavreado
que se apaga, fogo declarado.
A C.P., dá o recado:
viajar de manhã ou tarde.
Sem ar condicionado,
nos combóios, até se arde?
Todos tão preocupados,
neste país de atrasados...
No seu papel de Professor,
o nosso Senhor Presidente,
quis fazer um bom favor,
à população carente.
Ladaínha sobre incêndios,
feita com sabedoria.
Ele terá bons compêndios
para esclarecer a maioria.
Como se não se soubesse
das causas e seus efeitos.
e anualmente, acontece,
por acumulados defeitos.
Depois, culpam a negligência
e esquecem, falhas da excelência.
Estamos farto0s de lçições.
Queremos, sim, boas soluções.
Quem pensará viajar
com a situação invulgar
que se vive no planeta?
Tanto é, o mal conjugado,
melhor ficar resguardado
com passaporte na gaveta
É bem triste a situação.
A quem trabalha, então,
o merecimento de férias
é bem desejável e justo.
Mas com elevado custo,
nas actuais misérias?
Greves, pandemia em geral,
atá a "varíola macacal",
a refrear os bons desejos.
Ficar em casa, bom aviso,
pois a falta de juízo
pode provocar mau traquejo.
A verdade seja dita,
uma causa da desdita
é, ter maus governantes.
Senpre assim foi e será.
A um mau, outro virá,
o depois, pior que antes.
Isto não tem emenda.
Nem haverá quem aprenda...
Quem sou e, quanto valerei
em actual avaliação?
Dos amigos, isso bem sei,
tenho vasta consideração.
É pois, quanto interessa,
saber da sua estima.
Resto, é pura conversa,
música que desafina.
Amizade desinteressada,
sentimento que nos anima,
deverá ser preservada
pois, é bem que sublijma.
Para todos um abraço.
Gesto virtual, que faço.
Transcrevo, o que li:
"... Ministra da Defesa Nacional,
Professora Drª., Helena Carreira, diz
da importância do IASFA em prol
do bem-estar da Família Militar".
E lhe dou a resposta:
Poderá "pintar" belo quadro
mas pouca aceitação lhe guardo.
O IASFA não nos serve
como deve e, merecemos.
Do que havia, muito perdemos
e, outro tanto, prescreve!
Nem vale a pena enumerar.
Bastará apenas, indagar.
"Poeta de Sarnadinha",
aldeia que é tão minha.
Saudade é dor que dói
no apertar do coração.
Ela não mata mas mói
gerando grande aflição.
Estagiar em Ingleterra,
ao Benfica, fica bem?
Minha alma até berra.
É gastar, o que não tem.
Para melhorar o Inglês
ou, atitude de burguês?
Excedentes de um rico
matariam fome a pobre.
Mas sei e, até critico,
ninguém dá, mesmo que sobre.
Se o Aeroporto de Beja
pode ser uma solução
que o problema se reveja.
Já agora, porque não?
Permitir o desperdício
em tempo de crise latente
não será um bom ofício.
Que tal fique, bem presente!
País tão desorganizado
ou, será mal governado,
gera, anormalidades.
Falta a água nas barragens
e com tantas desvantagens,
não reagem, as sumidades.
De Norte a Sul, tomem nota,
sem se fazer, batota,
contabilizem a que se perde,
no não aproveitamento,
da água correndo ao vento
e pouco ou nada nos serve.
"Riqueza" a brotar das nascentes
e as muitas "sábias mentes",
de tal não se apercebem?
De pasmar! Bicas a correr
e a terra a absorver,
o que bocas não bebem...
Criar, movimento nacional
que de modo racional,
tome medidas urgentes.
Lema: "Reter e Conservar",
o que amanã irá faltar.
Acordai, toscas gentes!
Já agora e, por acréscimo,
à Imprensa, rogo o préstimo
de avaliar a situação.
Qual será, em quantidade,
o desperdício, na verdade?
Jornalistas, um caso à mão!
Todos criticam o Governo.
Fogem, da proposta moção.
Alguns, ficam no meio termo,
assim segue, a Oposição.
Constrangimentos?
Eu diria, incompetências.
É nestes precisos momentos
que se veem as inteligências
A dedicada adoração
da jovem Senhora Ministra,
ao ouvir, com atenção,
o "seu chefe" socialista...
Coisa linda de se ver
como água pura que à fonte se vai beber!
Já a Catarina, mais formal
na audição, ao "senhor maioral"!
Hoje, debate na Assembleia.
Uma Moção de Censura
com a suposta ideia
de criticar a criatura
que é, o senhor Primeiro.
O resultado, era sabido
neste país tão soalheiro,
mas algo vi, descabido:
às insinuações da desgraça,
apontadas pela Oposição,
o Governo achou graça
e não tinha qualquer razão.
O riso, um tanto boçal,
como a bancada reagiu,
a provar que, afinal,
a decência, submergiu.
Quanto ao resto... e tal...
o palavreado habitual.
Respondeu, o "Chefe da Maioria":
As causas da nossa desgraça,
são uma guerra e pandemia
e mais, o que no mundo passa.
Aqui, respondo eu, agora:
Todo o mal do Presente
já antes, desta hora,
era, uma prova evidente!
Desculpas de mau pagador?
Nunca, meu ilustre senhor!
O que vemos acontecer
já era fácil de prever.
O mundo está em crise.
Infelizmente, tudo pior.
Desde o "pequeno ao maior"
ninguém resolve, o deslize.
Falta de previsão geral,
um "cancro" em Portugal!
Serviçoa a fechar e abrir,
em constante mutação,
não será, um bom servir,
ao paciente cidadão.
De perder a paciência,
com tanta incompetência.
Santos caseiros não fazem milagres
mas bem que ajudam na missa.
Calem-se pois, os alarves,
curem-se, da sua preguiça.
O problema não é só nosso
mas com o mal dos outros
não me ralo e bem posso
criticar, os nossos doutos.
Nessa Rua da Courela
viveu a avó Comceição.
Uma porta e uma janela
na sua humilde habitação.
Sentir a falta de água
e vê-la, por ali a correr,
causa uma certa mágoa.
É, indigno de se ver!
Será que estou enganado
ou, está tudo aumentado?
Falo, dos preços em geral.
Disem ser devido à guerra
que prejudica e emperra.
É essa, a essencial do mal?
Com certa dose de ganância,
no aumenta da nossa ânsia?
Revejam vossos compêndios
que tratam dos incêndios.
Os gastos nos seus combates
e as devidas idemnizações,
somam elevados milhões.
Político, bem te retrates!
De seu nome, Sobral Fernando,
terá sido pessoa de bem,
a dar-lhe nome, por seu mando.
E daí, o nome lhe advém.
Singela,da nossa Beira,
banhada pelo Rio Ocreza,
encontrou, a boa maneira,
de se enfeitar com beleza.
Através de muitas flores,
espalhadas pelas quelhas,
como que, uns bons favores,
dando vida, a coisas velhas!
É bem digna de se ver,
esta aldeia, no florescer ...
Que ideia tão maluca,
esta do termo, bazuca?
A mesma não tem significado
e até posso estar enganado
mas o ilustre inventor,
poderá até ser doutor
mas do assunto focado
será apenas um "iluminado".
Porquê, a arma em questão,
como o centro da atenção?
Há por aí, invenções
que são mesmo, aberrações.
Será o caso, penso eu
de quem, nunca bazuca conheceu.
Combustíveis a preço obsceno.
Quem pode ficar sereno?
Curem-se, da artimanha,
façam como em Espanha.
Tudo estaria programado
mas o "caldo foi entornado"
por aselhice ministerial.
Metendo o "pé na poça",
agora, ganharam a troça,
num gozo que é geral!
O refiro no meu verso.
E está sendo controverso
nessa distinta posição.
Bem certo, é diferente
e um bom Presidente
mas ultrapassa a razão.
Tal digo, com todo o respeito.
Eu, um simples sujeito!
Lamentável situação
é, a falta de informação
aos infelizes passageiros
que viajam por Lisboa.
Enorme, o caos que magoa.
Nada tem de lisonjeiro
Hoje, o prazer de viajar
está longe do pensamento.
Com tal caos a imperar,
quem deseja, o sofrimento?
Tantas horas de lamento
e com péssimo acolhimento,
afinal quem nos procura?
O seu prazer de estar
é agora, o de não voltar.
Que tremenda loucura!
"Pitch at the beach. 30 start-ups
vão estar ..." (CNN)
E que tal, "world bike tour em Lisboa? (RTP).ç
Rebusco a fundo no tempo,
usando a Poesia,
Memórias que a contento,
preenchem, o meu dia.
Até as cedo, por cortesia.
O Pedro, tramou o Costa,
o Costa, mantém o Pedro.
Novela que nos desgosta.
Há por ali, grande segredo ...
"Galinha dos ovos d!ouro"
é para nós, o Turismo.
Um verdadeiro tesouro,
ligado a certo alarmismo.
Falta de capacidade
para acolher quem nos visita.
Uma triste realidade
e o cidadão, a custo, medita.
Na séria incompetência
de quem, mal nos governa.
De perder a paciência
numa maldade, eterna!
Por falta de aeroporto?
Fico incrédulo e absorto.
Uma Saúde prevenida
nos daria boas vantagens.
O não ligar a tal medida,
são mesmo, actos selvagens.
Depois, paga-se a factura
e vive-se em sofrimento.
Explicar isto, à criatura
julgo ser perda de tempo.
Assim, somos dos piores,
na análise dos bons valores.
As raízes do meu passado
que me firmam no presente,
revelam que estou cansado
e pouco ou nada contente.
Com atitudes de alguém
que dizia, me querer bem.
Lisboa, suja varina
já foi prendada menina,
de todos nós, um orgulho
Agora, tão descuidada,
com ares de relaxada,
no seu lixo, de entulho!
Culpa de quem a governa
e o muito mal, alterna.
Nas Repúblicas das Bananas
se perdoa aos "sacanas",
os erros que eles cometem.
Não convém ter inimigos
por certos erros antigos.
Ao perdão, se remetejm.
50 anos por um aeroporto,
60 pela Barragem do Alvito,
se isto não é um aborto,
aqui deixo, o meu grito!
"Borram" assim a escrita
e não pedem a demissão?
Então, quem neles acredita,
a partir desde então?
Nunca tal vi.
Só mesmo por aqui.
Ministro, "mete pé na argola",
o Primeiro, esse revoga.
Ninguém "bate bem da bola"?
E o Presidente, na refrega!...
Fui à minha aldeia. Voltei.
Já não senti igual prazer
ao tempo em que sonhei
e acabei, por bem fazer ...
Mudaram os tempos e gentes.
Hábitoa que se perderam
não nos deixam contentes.
Alguns, até já feneceram.
São os "três da vida airada":
O Vale de Figueiredo,
outro, da salganhada
e o socrático, sem segredo.
"Metralhas" da era moderna
que brincam com a Justiça.
Ela, os tem, à sua perna
mas não condena. "Chiça"!
Basta ligeiro aumento
ao meu reduzido provento
para sentir o mau efeito
que o mesmo representa.
Medida que se lamenta
pelo sinal, contrafeito.
Dar com a mão direita,
o quadro que se enfeita
para tirar com a esquerda?
Essa, a esperteza habitual
que se nota em Portugal.
Fica-vos mal, por tão lerda.
