Sou filho de terra ardente
e sofro, à distância,
os perigos no presente,
dos fogos, na circunstância.
É de risco, o "meu berço",
casa herdada e modesta.
Nestes momentos não esqueço.
Penso e... enrugo a testa.
Coração em sobressalto
ouvindo relatos medonhos.
Lugares tomados d'assalto,
agora negros, antes risonhos.
Oxalá nada aconteça
à minha terra, sua gente.
Pois, não se esqueça,
é um viver em terra quente!
Sem comentários:
Enviar um comentário