domingo, 18 de dezembro de 2022

NATAl DOS MENINOS POBRES

 Sinto na alma

Repicar de sinos

Quando na calma 

Recordo os meninos

Que fomos então 

Felizes com migalhas

Vivendo o serão 

Na espera das vitualhas

Próprias da Consoada.

Momentos de encanto.

O muito era nada

Mas sem pranto.

Penda que se pedia

Lá estava presente

Como numa magia

Tornada ciente.

Era pobre

Tal como nós. 

Não havia p'ra mais...

Além  ternura de avós 

E muito amor dos pais...

Que melhor pelo Natal 

Alguém podia ansiar?

Seja este tão igual

E nos faça recordar.

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