A obscena diferença
No que toca a juros
A quem dinheiro pertença,
Faz pensar, em tais apuros.
E deixa de acreditar no Banco,
Deixando, as contas em branco.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
A obscena diferença
No que toca a juros
A quem dinheiro pertença,
Faz pensar, em tais apuros.
E deixa de acreditar no Banco,
Deixando, as contas em branco.
São cruezas a granel
Neste viver tão cruel.
Basta ver as leis que temos.
Grandes com pena suspensa...
Ao pobre, nem se pensa.
Vai para a "prisa", por menos.
A tropa que hoje temos,
Deus os perdoe a todos,
Regra geral, são menos
E com sujeição a rodos.
Ao Poder instalado
Que vos olha, de lado!
Pela passividade presente
O aumento é evidente.
E se não for controlado
Irá crescer de tal maneira
Que redundará em asneira
Teremos, "o caldo entornado"!
Meu Deus, tudo mudado...
Bem normal, sem cuidado,
Assim se fala, abertamente,
Do Goucha e seu marido.
Filho, jamais será gerado
Mas a união, é bem presente!
Mundo virado do avesso,
Anormal, como o conheço.
No angariar audiências
Ralam-nos as paciências,
Dois canais da Televisão
Em luta pelo topo.
São jogadas a ter em foco
Com montes de ambição.
E o povo, distraído,
Nem nota que tem sofriddo.
A "malandragem " á solta
e este povo não se revolta?
Querer exercer compromisso
e não o poder realizar
porque as greves, a somar,
nos dão cabo do juízo?
E ninguém é responsável
por este "estado", miserável?
Um serviço assim, essencial
mas em sucessiva greve,
para que serve, afinal?
E a gestão não prescreve!
Bem assim o Governo,
sindicatos e mais ralé...
Tudo á laia de estafermo?
Se não, digam com é?!...
Para esclarecer, o "Zé".
O tempo passa por nós
deixando-nos, as mazelas
e quando já somos avós,
qual a pior, de todas elas?
Esperança, na Fé em Deus,
um dos remédios a tomar.
Cada qual, com ajuda dos seus,
acabará, por melhorar.
Mas em dia de Parabéns
quem vai pensar em doenças?
Minha prima, aqui nos tens,
a desejar, que tudo venças.
E porque a força te move,
continua no bom caminho.
Se já contas, oitenta e nove,
os noventa, vêem de mansinho...
Os Parabéns de todos
e felicidade, a rodos!
Fomos felizes nós dois,
no durante e no após,
também mais tarde, depois
e agora, que somos avós.
Sem casa onde morar
quem ousa pensar em casar?
Pois se quem casa, quer casa,
o casamento se atrasa.
Vive-se então, na casa dos pais.
com estes, soltando ais.
Se tudo tem o seu limite,
que esse mal se evite.
Haja inteligência e saber
em quem maneja o Poder.
Construam casas, porra!
Como no Alqueva...se ocorra!
O escárnio e maldizer
Que imprimo aos meus versos
São apenas um querer
De mudar, casos adversos.
Mas políticos qu não lêem
O tanto qu vou escrevendo
São como cegos, nem vêem
Todo o mal, do seu prover.
Movimentos protocolares
dos russos e seus militares,
dão-me uns risos incontidos.
Parecem bonecos de corda
aqueles soldados da horda,
ao ridículo, submetidos.
Presididos pelo seu czar,
o famigerado Putin,
em brilharete sem par,
com começo, meio e fim.
Tais elevadíssimas cenas,
mantêm suas gentes serenas.
Foste, és e serás sempre,
a mulher da minha vida,
num amor que se sente
e ao qual, dou guarida.
Bússula orientadora
que me indica o rumo certo
a Poesia, inspiradora,
faz parte do meu dialecto.
Indecência, só vista!
Decorria uma entrevista
com pessoa habilitada.
No tema, Educação,
a senhora em questão,
foi, muito maltratada.
Para dar voz à Mortágua
e também ao Pestana.
Interrompida, com mágoa,
com intenção leviana.
Fazer entrevistas, assim?
Tão vulgar...bem ruim.
Nunca percas o sorriso.
mas sorri com moderação.
Será falta de juizo,
o excesso sem contenção.
"Quem casa quer casa",
velho ditado popular.
Mas tem havido tábua rasa,
não há casas para morar.
Governo manda executar
o que ele próprio não faz.
Tantas casas por alugar
e actuação, contumaz.
Os velhos no interior
e a mocidade no litoral.
Valha-nos, Nosso Senhor...
Isto anda tudo mal.
País a duas velocidades,
contrastes acentuados,
são as duras realidades,
sem remedeio dos cuidados.
Já temos um grande deserto
com terras ao abandono...
Valha-nos, estrangeiro esperto
que faz, do vazio, seu dono.
E nós, tacanhos ou pategos,
só temos, desassossegos.
Somos País de espera eterna.
A inteligência, essa hiberna.
Um problema, "arrastado",
fica sempre, complicado.
Com muito e alegre alarido,
o Carnaval foi cumrido.
Após interregno imposto,
o povo saiu ás ruas,
de corpos e almas nuas.
Tudo alegre e bem disposto.
Pergunto, de forma resoluta:
Para que serve maioria absoluta
se com essa tal vantagem,
de útil, pouco se faz?
O responsável não é capaz?
Venha outra personagem...
Foi comprovada a corrupção
Mas de acordo com a sentença
Não foi "morar" na prisão.
Apanhou, pena suspensa.
Mas o qu é isto,
meu Santo Cristo?
Afinal, que tropa é esta
que não cuida do que resta,
do tanto que teve no passado?
Só prova, neste presente
ter o orgulho ausente,
sem merecer, o herdado.
Flagrante, o desmazelo
e tanta falta de zelo.
Transformar instalações
em antros de drogados.
Que ausência de cuidados...
E não haverá, punições?
No Porto, a Manutenção Militar...
é caso, a espantar!
Os males, somam e crescem
por não serem contrariados.
Por inércia, sempre vencem
os poderes instalados.
Temos agora a habitação
como problema em destaque,
pela mui simples razão
do nosso baixo quilate.
Que se arrasta no tempo
e por falta de iniciativa
andou ao sabor do vento.
Lá vai, a antiga Cooperativa...
Dantes, havia pessoas sérias
com excelente iniciativa.
Agora, só temos lérias!...
A faixa etária a que pertenço
está suspirando em suspenso.
As más notícias dão conta
de elevados falecimentos.
Aos porquês de tais contratempos,
um acusador dedo, aponta.
Quem protege os velhos, afinal.
neste, desgovernado Portugal?
Sem mostrar capacidade
para construir habitações,
uma mórbida novidade
é imposta sem hesitações.
Será que resolve o problema?
A maioria diz que não.
Quando a vontade é pequena
quem sofre? O cidadão!
Governo que tanto prometeu,
não cumpriu, como se leu.
Sobre tal assunto, vital,
O Presidente portuense, dá sinal.
Quem poderá acreditar?
A corrupção, essa aumenta
e as condenações a baixar.
O que muito se lamenta!
Vivemos em clima de queixas.
A propósito, algumas "deixas".
Ao tempo, quis ter casa própria.
Conseguida, á custa de sacrifícios,
sem quaisquer benefícios
com juros, cá da paróquia...
Á volta dos trinta e tantos,
percentagem de desencantos
que fui obrigado a pagar.
Estranho pois, os que barafustam
porque os juros lhes custam
tanto assim, a suportar.
Sinais dos novos tempos
mas sempre, os mesmos lamentos.
Com seus tiques e ar gingão,
o filho da Putina, falou à Nação:⁹
"Começámos a anexação
e vamos continuar".
É tão clara, a intenção
que ninguém irá duvidar.
"A Rússia sinceramente, queria a paz".
Quem assim, tanto mente,
só pode ser, um mau rapaz!
Com ar tão taciturno
a plateia ouvia a matéria
e aplaudia, por seu turno.
Caso contrário...a Sibéria...
Foi um modo original
daquela gente viver o Carnaval!
Após prolongado exílio,
Aí temos, o Entrudo.
É como que um auxílio ,
No que se diz, "vale tudo".
Para muitos, nunca acabou.
Mascarados a toda a hora,
De gatuno que roubou
E nos levou á penhora.
Que se divirta, o bom povo.
Porque, em melhoras, nada de novo.
Meu Deus que País este
com tão pouco que preste?
E seu povo tanto se regala
porque teve uma "Gala"...
Citada, da "Red Carpet"...
Porque, contra Londres, compete?
Depois, o desfile imenso,
a deixar os "tolinhos" em suspenso.
Elas, muito arrebitadas
mais ou menos bem trajadas
ou, com extravagâncias tais,
classificadas anormais?..
O Goucha, ornado como Rei,
de que País, não sei,
a Botelho Moniz, com arganel no nariz...
Outra, de desconhecido paradeiro
em vestido com as mamas em mealheiro?
Para não falar da Rainha.
Aquela vestimenta? Virgem Minha!...
Tudo aquilo, só visto!
Pouco mais vi. Não resisto.
Arrendamento coersivo.
Ora aí está mais motivo
para animar a festa,
Que o Governo assuma:
Não consegue acertar uma
em que só a dúvida resta.
Ninguém se esqueça,
vai haver muita dor de cabeça.
Será que alguém fiscaliza
os tempos da publicidade
de que a televisão se utiliza
com agravo e sem caridade?
Naquele canal TVI...
contabilizei...e não sorri!
Tudo em grande aparato.
Alguns, tão mal, no retrato!
Como a Botelho Moniz,
com um arganel no nariz..
E o vestido da "Rainha "?
Senhora minha!...
Margaridas, flores camprestes
Nascidas sem ser semeadas
As honras que lhes prestes
Serão todas bem louvadas.
Tudo o que por si aumenta
é mais difícil de controlar.
A má visão se lamenta
pela forma de actuar.
Dependência da droga,
ja tem aumentos de sobra...
Não falo do que desconheço
mas posso e devo mostrar apreço
a esse povo Ucraniano.
Vê-los assim, sacrificados,
e sempre firmes, tão abnegados...
De certeza, não me engano.
Temos agora, a habitação.
Novo motivo de discussão
e esclarecimento do Primeiro.
Oratória no seu longo dizer
não me deu para entender.
Creio que nem ao País inteiro.
Até o Senhor Presidente
se mostrou, renitente...
O caso das habitações
está cheio de boas intenções
com muita conversa fiada.
Mas não estarei enganado.
Tudo irá sair furado,
nessa prática anunciada.
Para já, temos "guerra" declarada.
E por falar de aviões
nem sei onde iremos parar.
São tantas as prestações
que todos temos de pagar...
Com complexos negócios escuros
se alimentam, certos "maduros".
Pela sua quantidade,
as "milhentas" greves da CP,
são uma anormalidade.
Só um cego é que não vê.
Sem ter bom fim á vista,
a greve do professorado
que aumenta e se regista,
não dará bom resultado.
Desde logo, aos estudantes.
Se já estavam mal preparados,
pior agora que como d'antes,
uma vez que estão parados.
Este nosso País é mistério
que convinha decifrar.
O ainda não ter, a sério,
quem o saiba governar.
E vão largas centenas de anos
sem lhe resolverem os danos!
A "lata" a iludir o "Zés",
daqueles, dois às dez...
Quando o Governo não tem qualidade,
exige, com obrigatoriedade.
Benefícios vitalícios,
um roubo, aos sacrifícios.
Situação crítica no SNS?
Para o Governo, não parece.
Muito simples, sem trabalho
e dá lucros fabulosos.
Causa zangas e muito ralho.
É, o "Banco dos Gulosos"!
Depositantes com juros de miséria.
Empréstimos? Será, outra matéria!
Tenho esta mulher de sonho,
também um pequeno jardim,
Património bem risonho
e todo ele para mim!...
Ainda cachorro ladino
a alegrar os meus dias,
prosseguindo, bom Destino
recheado de alegrias.
Nada mais quero.
Nem espero.
Com a Igreja manchada
pelo Homem feito padre,
a nódoa, assim declarada,
já vem, muito tarde.
E, com tal linguagem,
a Imprensa, dá má imagem.
Muita falta de tacto
de como sefazo retrato.
Poderia ter continuado
a ser, um vosso aliado,
conjugando nossos valores
em perfeita sintonia
e sempre, a favor da Poesia.
Deprecionaram, meus favores.
Preferindo, outros autores.
.
Quando a prevenção não se aplica,
todo o mal se multiplica.
Lucros da Galp, fabulosos...
na minha opinião, escandalosos.
Edifícios do Estado
com aspecto degradado,
são antros de droga,
bem expostos, postos á prova.
Tais actos praticados na Igreja ...
Não será digno que isso se veja
ou se ouçam tais pecados,
Por vezes, há quem exceda
os limites de coisa leda.
Poderiam, ser mais recatados.
Aqui vos deixo, meus recados.
Aquilo que hoje tenho,
mais do que ambicionei
é fruto do meu empenho
e pelo muito que lute.
Ao Bom Deus, agradeço
a ajuda que reconheço.
Todos se mostram espantados
com a vergonhosa situação
que deixa, deveras incomodados,
os seguidores do Mundo Cristão.
Adormecidos no tempo
acabaram por acordar tarde
e, sinceramente, lamento,
tanto carpideiro alarde.
Era tudo mais que sabido
mas fizeram orelhas moucas
e já depois do acontecido
se ergueram, as vozes loucas?
Que agora nos exasperam
pelo tanto que exageram!...
A Banca, é uma "ladra autorizada".
Cobra muito e não dá nada.
É com o nosso dinheiro
que seus lucros aumentam
e os depositantes lamentam,
encher-lhes, o mealheiro.
Comecei a escrever versos
sem saber o que fazia
e com temas tão diversos,
descobri a Poesia.
Normalmente, sempre rimada
em sílabas oitavadas.
Desde a simples quadra,
a outras mais apuradas.
Fui um "poeta-aprendiz"
mas prossegui, aprendendo,
até que alguém me diz:
"Continua. Estás crescendo".
"Poeta da Simplicidade ",
assim fui classificado
e com essa dita verdade,
já me sinto realizado.
Em "Poeta Todos os Dias",
registo as minhas valias.
Investem quarenta e três milhões
para desenvolver projecto
que se apresenta bizarro.
Quiçá, um caso raro.
"Alimeentos, a partir do insecto"
Só espero que os resultados
não lhes saiam, furados.
Nasci pobre
e na pobreza vivi
até que te conheci
e desde então, enriqueci
pois a tua riqueza
cobriu, a minha pobreza.
O meu amor já velhinho
Velhinho de tantos anos
No seu já longo caminho
Tem suportado alguns danos.
Mas queira Deus conservá-lo
Apesar do seu cansaço
Podendo eu declará-lo
Com flores no teu regaço.
Sem ter força do que foi
Com a chama menos intensa
Sente-se a saudade que dói
Do que não temos pertença.
Mas todos os momentos bons
Que no coração tenho guardados
Os recordo e, aos teus dons,
Neste, "Dia dos Namorados ".
Namoramos, desde 1947.
Ao tempo, fui radialista
Função de que muito gostei.
Minha voz ainda regista,
O tom, de quando comecei.
Órgão que prevalece
Mesmo a quem envelhece.
Cenas do tráfico da droga
Até põem à prova,
A inépcia dos operacionais
Que promovem a captura?
Lanchas super velozes,
Esperam ordens e vozes
Para invadir certos locais?
Sinceramente, é por de mais!...
Juntando letras fiz palavra
Mas vendo que algo faltava
Lhe somei outras mais
E nasceu, um simples verso.
Para não ficar disperso
Vieram, outras que tais...
Foi assim, como por magia
Que nasceu em mim, a Poesia.
IMI - Imposto Imoral.
Para mim, Imposto Mais Injusto!
Como tudo em Portugal
Só vivemos com susto.
O pequeno paga tudo
E os grandes não pagam nada.
É um verdadeiro Entrudo
Ou, uma grande cégada.
Á pergunta não resisto:
Será que os donos disto
Conseguem ter um bom sono,
Sem pesos na consciência?
Por vezes a indecência
Mora neles, como seu dono.
Depositantes a sofrer
E a Banca a encher...
Governo a dar apoios?
Por vezes, a enganar "saloios".
Renecionalizar a TAP
Não será um disparate?
O que temos, abandonado
É de Portugal desleixado.
Negócios envolvendo a TAP
Haja alguém que os destape.
Quando sentires o sufoco
Que a vida má proporciona,
Medita apenas um pouco
No que, ao momento, se questiona,
Na Turquia e na Síria,
Com as vítimas consequentes
De malefícios, quem diria?...
Tão profundos e contundentes.
Minimizarás tua dor
E mesmo que não a elimines,
Sentirás um suave calor...
Com ele, te redimes.
Os nossos bravos militares
Agindo ao serviço da paz,
Sofrem de poucos azares,
Com apoios, idos de trás.
Já os antigos combatentes
Á sombra da mesma bandeira,
Eram, em tudo, diferentes,
Tratados de pior maneira.
Como também por lá andei
Naquele imenso Ultramar,
Sei bem, quanto passei
Mas não me irei queixar.
Falo sim, pelos Soldados
Que tantos males suportaram
Na imposição de mobilizados.
E quantos, por lá ficaram?!
Portugueses mas desiguais
Uns com menos, outros com mais.
É só, o que desejo perguntar:
Portugal tem séculos de História
E não se consegue encontrar?
Mantemos, uma má memória?
Anos e anos, a fio
Em constante desafio
De criar leis e directivas
Que não servem para nada?
Hoje assim, amanhã revogada?
Ninguém ajusta medidas.
A prova é bem evidente.
Não há gente inteligente
Que elabore medidas justas.
Tudo ao sabor do tempo
Destoando do contento
E com elevadas custas.
Impressiona, andar para trás
Neste País, assim contumaz!
"Extremamente preparada "
Para os sismos enfrentar,
Parece uma suave balada
Que alguém irá cantar...
Deus nos livre que aconteça
Desgraça de tal quilate
Mas a frase não se esquece
Por ser grande, o disparate.
Recordando... "moedas falsas".
Comboios com perturbações?
Não, pois estão parados.
Das maléficas situações,
Sofrem os pobres coitados,
Dos utentes, trabalhadores,
Privados dos seus direitos
Por uns quantos, provocadores
Que se julgam, uns eleitos.
País de parvoeira,
Atolado em tanta asneira.
Estamos a andar para trás
Porque o País, contumaz,
Bem pouco ou nada faz,
Por culpa do seu "capataz"!
Com corrupção endémica,
Sem trabalho produtivo,
Uma geração académica,
Não encontra o bom motivo
Para se aliar á Política
Que está em franco desgaste.
Descrença, a torna tísica
E n0um fastio, quanto baste.
E nós, cá vamos, tristes e pobres,
Gerindo, escassos cobres.
Margaridas, flores campestres
Nascidas sem serem semeadas,
Todas as honras que lhes prestes,
Serão bem, abençoadas.
Um dos males disto tudo
Deve-se aos baixos salários.
Qual, porém, o conteúdo?
Perguntem aos milionários.
Essas tais vidas inúteis
Que se prendem a coisas fúteis!
Só têm pequenos prazeres:
Copos, cigarros e telemóveis.
Passam os dias imóveis
Sem procurar afazeres
E, o seu ócio é tanto
Que para meu espanto
Nem respondem ao cumprimento.
Custa-lhes, dobrar a língua
E deixam-nos á míngua...
Sinceramente, lamento!
Aos sábados, no Mercado,
Promovemos a Cultura.
Não precisa ser convidado.
Faça parte da "aventura ".
Quem a nomeou, Ministra,
Devia ser curto de vista!
Nós, um povo de emigrantes,
Tratar assim, pobres imigrantes?
E, cá vamos, tristes e pobres,
Gerindo os escassos cobres.
Guerras, assim declaradas,
Deveriam ser encaradas
Com um sério aviso.
Cruéis, as da Natureza,
Implacáveis na certeza
Que há falta de juizo,
As declaradas pelo Homem.
Como estúpidas se tomem.
Quem pode querer desgraças?
Só as bestas, ditas quadradas,
Com vidas mal-gozadas,
Ou amantes de trapaças!
O Putín
É um destes, assim.
Entre os muitos milhões
E os míseros tostões
Que tínhamos na era antiga,
Marcam toda a diferença,
Entre ricos de nascença
E os pobres desta vida.
Sois todos, incompetentes
E não fazendo distinção
Se murmura, entre dentes,
Para que nos servem, então?
Para bem pouco ou nada!
A falta de novo aeroporto
É autêntica "borrada"
Que indicia, "país morto".
Imensas receitas perdidas
Pela vossa incompetência,
De não encontrar as medidas...
Só nos dão, penitências.
Meditai, medíocres senhores.
Não basta serem doutores...
As fúrias da Natureza,
Cujos motivos mal conhecemos
Revelam, cruel certeza:
Dá-nos só, valores menos.
Outras fúrias, porém,
Criadas pelo Homem
De modo algum, será bem..
Que as ilações se tomem.
Putín, um caso assim!
A TAP, um bem desejado,
Pelo actual executivo,
Que agora está virado,
Á privatização como motivo?
Quem, afinal vos compreende?
Ninguém entende.
Ainda procuro a resposta:
A que propósito a tatuagem?
Sujar o corpo com "bosta"
Melhorará a imagem?
.
Depositantes mal-tratados
Por uma Banca cobiçosa,
São os efeitos notados
Em políticas cor-de-rosa.
Já fomos tal com eles
Emigrantes em casa alheia.
As nossas atitudes, reles,
Essas, ninguém premeia.
Respeito a que precisa
Se avalie de forma concisa.
Serão muitos a "papar"
Á conta da vinda do Papa.
Não me creio enganar,
Fica dito á socapa.
Será um grande negócio.
Pena, eu não ser sócio.
Estarão inoperacionais
Os nossos tanques, "leopardo"
A oferta, boa de mais,
Deixa o gesto, complicado.
Estou muito circunspecto
Ás previstas derrapagens.
Juntem o ajuste directo,
Num fartar de vilanagem.
Sobe o preço das Telecomunicações
Mas lá por fora, até desce.
São os ávidos aldrabões
Quem da gula, tanto padece.
"Nenhuma maternidade
será encerrada". Ponto.
Veremos se será verdade.
Para já, faço o desconto.
Portugal,País europeu.
Não será título exagerado?
Sul-americano, penso eu,
seria o mais indicado.
O que se vai dizendo
acerca do famoso altar,
dá para se ir benzendo,
quem não tem contas a prestar.
Perguntar e sem ofensa,
quantos são os "leopardos"
que temos na nossa "despensa"
e estejam bem rodados?
E também, já agora,
quantos organismos desnecessários
se suportam, na hora,
a "comer" dos erários?
O Conselho de Estado
é um caso, declarado.
Governo esconde pensões dos políticos.
As incriveis situações, casos tão tipicos.
"Subvenção de Vara,
mais do que duplicou".
Monstruosidade rara
de quem tal inventou.
Dos mais corruptos da Europa,
Portugal, dá lugar a galhofa.
"A partir de hoje, sou Polaco".
Mal-agradecido ou, velhaco?
"O Governo pôs-se a jeito".
Uma tirada de belo efeito.
Expulso pelos pensamentos?
Só por isso seria pouco.
E os gestos? Violentos,
até parecem de um louco.
São vinte e duas expulsões
As que o treinador dos "Dragões "
Averba no seu Diário.
E, quantas mais por punir,
As faltas, no denegrir.
Do fulano, arbitrário?
É por profissionalismo.
Meu Deus, que paternalismo!
Se a Jornada da Juventude
Não tiver derrapagens,
Louva-se a sua virtude.
Claro que falo de miragens...
A maioria já está morta?
Pelo menos, parece enferma.
Tem a vida tão torta...
Pouco segura, nada serena.
Prédios devolutos, com dono
Em completo abandono
São um escarro visivel.
Alguns, bem recuperados,
Serviriam a necessitados.
Basta querer, é bem possível.
"O Estado cumprirá o acordado".
Quem assim o ouve falar,
Até julgará que o visado
É muito lesto a pagar!
Senhor Ministro sem virtude
Que feia boçalidade
Nessa bacoca atitude
Tão cheia de maldade.
Que demarcação sua?
Não respeita um parecer
E assim, com alma nua,
Do que aparenta não ter?
Seu riso, no Parlamento
Foi um infeliz momento.
A vida interrompida
por essa tal pandemia,
ainda consta, comprometida,
perdida que foi a alegria.
A recuperação, lenta,
sem ajudas de quem deve,
não alegra nem contenta
e o mal, quando prescreve?
Ao desperdiçar a benesse
decerto, não a merece.
É um esbanjar de benefício
de quem não sabe do ofício.
Tanto dinheiro para gastar
e investimentos a estagnar?
Ficámos então a saber
que os nossos "leopardos"
estão mesmo a apodrecer
ou é falso, o declarado?
Lembram-se das enxurradas
e das promessas propaladas
de ajudas aos prejuízos?
Pois a espera continua.
Simplesmente, não se actua.
Aqui ficam os avisos.
No forrobodó actual
em que vives, meu Portugal,
deves sentir-te humilhado.
Tanta fraqueza humana
aquela que te engana...
è de sentir-se, envergonhado,..
Só o título, já revela virtudes
mas gerenciadas atitudes,
dão aso a precaridades
e gastos astronómicos.
Como sempre, uns cómicos,
exibem as suas habilidades.
Depois, somo motivo de gozo,
hilariante e jocoso!
Em país de vigaristas,
a notícia, dá nas vistas.
Nos empréstimos, sobem os juros
mas não nos depósitos.
Isso vem a que propósitos?
Só mesmo desses "maduros"!
A Deputada Mortágua
tem ideias que causam mágoa.
Nas enxurradas, lestos a prometer
o que ainda não se viu fazer.
Nem "ela" que tanto ri
faz crescer, a TVI?
Juroa altos no Crédito
e baixos nos Depósitos.
Onde reside o mérito
destes maus propósitos?
Sucedem-se os maus exemplos
nos actualizados momentos.
"Meninos de Ouro", os "boys"
que dão pontapés na bola
e passam a senhores de cartola
pelos contratos nos futebóis.
Trocam a sorte por dinheiro
pensando que no mealheiro
reside a felicidade.
Quantas vezes, o desengano?
A nódoa cai em bom pano.
Aceitai a minha verdade.
Dois casos a analisar:
Ronaldo e Enzo, um "rico par"!
Desinvestimento atroz
e elevada carga fiscal,
causam a todos nós,
uma tragédia ocasional.
E do senhor Costa,
cada vez menos se gosta.
Com emblema de "Dragão"
é campeão das expulsões,
um tal, Sérgio Conceição,
provocador das confusões.
Quem aufere bom ordenado
e mesmo assim é aliciado
de forma a receber prémio,
revela que tal oferta
é uma porta aberta,
só para seres de "génio".
Será o caso da tal senhora?
Consta que levou outra à penhora.
Mãe-Pátria, tão ingrata
Aos filhos que te serviram...
Muitos, da mais fina nata,
Tão cedo, eles "partiram".
Aos que ficaram, que lhes deste,
Após tantos sacrifícios?
Tão pouco, do bem que preste.
Esqueceste os teus ofícios.
Sacrificada a juventude,
Perdido o sonho de viver,
Na tua grosseira atitude,
Não cumpriste, o teu dever.
Melhor, não o soubeste exigir
Aos donos do mando, presentes,
Passados e dos a seguir...
Sabes? Estamos doentes!
Não nos valem os governantes,
Alheados dos males terceiros.
Se julgam mui importantes,
Mas são apenas, trapaceiros.
Talvez, quem sabe, alguém venha
Num dia ainda por nascer,
Acabar com a vergonha, tamanha
Dos filhos que nem saber merecer.
Tanto dinheiro p'ra gastar
E não o sabem aplicar?
O pouco que já foi gasto
Quem garante a aplicação?
Essa crucial situação
Tem um efeito nefasto.
Se esclareça. Batemos o pé!
Há muito, perdemos a Fé.
Há dois tipos de ladrões:
Os que roubam para comer
E os insaciáveis glutoes,
A quem não basta, o ter.
Antes, foi a"geringonsa",
Invenção do senhor Portas,
Aliança um tanto ensossa,
Sepultada a horas mortas.
Agora, Governo de maioria,
Se diga, absolutíssima
Mas a causar grande azia,
Temperada com sevícia.
Então, devo perguntar,
Que raio de país o nosso?
Ingovernável, por azar,
Ou é difícil roer o osso?
Um "maestro" sem futuro
Não vai lá nem com batuta.
Como fruto muito maduro
Mesmo em maioria absoluta.
Os juros da casa, asfixiam
Neste momento de aflição.
Decerto não o previam
Quem comprou, habitação.