A minha existência de vida,
Dava estória bem comprida.
Relato de desgostos ou tristeza,
Muitos momentos bons,
De várias fases e de tons
Que a tornam nesta certeza.
Ao acordar, a natural letargia,
De constatar, com alegria,
Ausência de comprometimentos.
No erguer, em forma longorosa,
Um pensamento, feito prosa,
Próprio dos bons momentos.
Decorre o dia; bem ocupado;
Sou de movimento; nunca parado.
Ou quando tal acontece,
Para escrever, poesia como esta.
Vulgar, é certo, mas de festa,
Como calor que me aquece.
O "Meueden", é pequeno jardim
Onde me "planto", assim...
Em permanência prolongada.
Agora, Primavera já renascida
Concede-me, imagem bem florida,
Sem dispêndio; De mão beijada!
Depois, no fluir dos dias,
Aquelas pequenas alegrias
Que envolvem um ser cristão:
A família, amigos, os prazeres...
De poucas exigências ou quereres
Que se recebem como benção!
No completar, há os festejos,
Disto, daquilo... simples ensejos
Que unem idosos/jovens, como eu!
Se brinca, se canta ou verseja,
Deixando, algo que se veja!
Nesta simplicidade, o Mundo é meu!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
sexta-feira, 30 de março de 2012
APRENDAM, SENHORES
"Papagaios" mal falantes
Desta nossa praça,
Uns, ligeiramenta, pedantes
Outros, sem pingo de graça,
Mas todos com defeito,
Praticam, o mesmo senão;
Apanharam o jeito,
De lançar a confusão!
É certo e sabido:
O dia tem 24 horas!
Torna-se pois, descabido,
Esquecê-lo, com penhoras.
Anunciar, com a verdade
Que horas são, ao momento,
E não, com anormalidade,
Ou por ausência de tento.
Dizer, são oito da manhã
Ou, dez horas da noite?
Essa prosápia, tal afã,
Merece, um forte açoite!
Digam, como antigamente,
Era uso nesta terra;
Em português bem fluente,
Não como "cabra que berra".
Da uma às vinte e quatro,
Assim as devem anunciar!
Não como um "bravo pato";
Falem, como devem falar!
Desta nossa praça,
Uns, ligeiramenta, pedantes
Outros, sem pingo de graça,
Mas todos com defeito,
Praticam, o mesmo senão;
Apanharam o jeito,
De lançar a confusão!
É certo e sabido:
O dia tem 24 horas!
Torna-se pois, descabido,
Esquecê-lo, com penhoras.
Anunciar, com a verdade
Que horas são, ao momento,
E não, com anormalidade,
Ou por ausência de tento.
Dizer, são oito da manhã
Ou, dez horas da noite?
Essa prosápia, tal afã,
Merece, um forte açoite!
Digam, como antigamente,
Era uso nesta terra;
Em português bem fluente,
Não como "cabra que berra".
Da uma às vinte e quatro,
Assim as devem anunciar!
Não como um "bravo pato";
Falem, como devem falar!
sábado, 24 de março de 2012
COM A DEVIDA VÉNIA
Como que a marcar território,
Um dirigente sindical, finório,
Impôs, a sua iluminada inspiração:
Greve Geral, já! Antes que chova,
Ou nova idéia se mova;
Se além desta, melhor sirva o calão!
Que raio de país este?
Não terá algo que preste?
Greves, em favor dos trabalhadores,
Obstam que trabalhe quem quer,
Seja um simples homem ou mulher,
Sujeitos, a pequenotes ditadores?
Acresce que já surgem desacatos!
Responsáveis, calados que nem ratos...
Quem leva no "toutiço", os jornalistas,
Queixam-se, da violência dos polícias,
Que perdem a paciência, às sevícias,
Das ditas, moderações grevistas.
Um dirigente sindical, finório,
Impôs, a sua iluminada inspiração:
Greve Geral, já! Antes que chova,
Ou nova idéia se mova;
Se além desta, melhor sirva o calão!
Que raio de país este?
Não terá algo que preste?
Greves, em favor dos trabalhadores,
Obstam que trabalhe quem quer,
Seja um simples homem ou mulher,
Sujeitos, a pequenotes ditadores?
Acresce que já surgem desacatos!
Responsáveis, calados que nem ratos...
Quem leva no "toutiço", os jornalistas,
Queixam-se, da violência dos polícias,
Que perdem a paciência, às sevícias,
Das ditas, moderações grevistas.
FAMIGERADO I.R.S.
Desde que foi "mal parido",
O impresso do I.R.S.,
Anualmente, qual castigo,
Ao contribuinte, aborrece.
Dele, tenho feito reparo;
Ano a ano, o esquema muda.
O papel, vai sendo caro
E a forma, ninguém estuda.
São alterações sazonais!
Mas que raio de ignorancia!
Foi estudado por animais
Ou há por ali manigância?
Baralhar mais as nossas mentes,
Ralar, o já doente juízo?
Que pretendem, incompetentes?
Falta-lhes, o dente do siso?
O impresso do I.R.S.,
Anualmente, qual castigo,
Ao contribuinte, aborrece.
Dele, tenho feito reparo;
Ano a ano, o esquema muda.
O papel, vai sendo caro
E a forma, ninguém estuda.
São alterações sazonais!
Mas que raio de ignorancia!
Foi estudado por animais
Ou há por ali manigância?
Baralhar mais as nossas mentes,
Ralar, o já doente juízo?
Que pretendem, incompetentes?
Falta-lhes, o dente do siso?
QUAL SEREIA
Estavas sentada e pensativa;
Olhavas o mar e o Sol em frente...
Franzias a testa, por cativa,
Pois a tarde feria, de quente!...
Nas fragas, batidas por ondas
Que espumavam, brancas de ira,
Sem réplicas nem delongas,
Voltavam atrás, como num vira!
Tal imagem, ficou em mim;
Guardada, como grata pertença.
Emoldurada, não terá fim;
No pensamento, na minha crença.
São tantos, os anos volvidos!...
Desconheço até a razão,
Porque dominas os meus sentidos?
Mistérios do coração!...
Olhavas o mar e o Sol em frente...
Franzias a testa, por cativa,
Pois a tarde feria, de quente!...
Nas fragas, batidas por ondas
Que espumavam, brancas de ira,
Sem réplicas nem delongas,
Voltavam atrás, como num vira!
Tal imagem, ficou em mim;
Guardada, como grata pertença.
Emoldurada, não terá fim;
No pensamento, na minha crença.
São tantos, os anos volvidos!...
Desconheço até a razão,
Porque dominas os meus sentidos?
Mistérios do coração!...
CASOS RELEVANTES
Até a alma me dói!
É, problema transcendental!...
Ser ou´não, filho do Toy,
Sério dilema, em Portugal.
Perdem seu tempo, as TVS,
Com "xaropadas" deste quilate;
Nesses, aquando ou porquês
De autêntico disparate!
É, problema transcendental!...
Ser ou´não, filho do Toy,
Sério dilema, em Portugal.
Perdem seu tempo, as TVS,
Com "xaropadas" deste quilate;
Nesses, aquando ou porquês
De autêntico disparate!
SOMOS TODOS IGUAIS?
Em vergonhosas excepções,
Se mantém, à "malta dos aviões",
Os seus valiosos ordenados.
A pergunta: qual o motivo,
Um português, mero nativo,
Ter privilégio de nababos?
Irão receber o descontado
Como um prémio do Estado!
E aquele outro, coitado
Que aumentado por engano,
Também verá, sanado o dano,
Ou ficará endividado?
Num país de tanto mistério,
Quem os pode levar a sério?
À posteriori,
Afinal, andava tudo enganado!
Veio agora, um douto iluminado
Esclarecer a dúbia questão!
Isto tem mesmo que se lhe diga!...
Segundo a versão da nova "cantiga",
Trata-se, tão sómente de adaptação!
E a outra, a tal excepção,
Quer nós queiramos, ou não,
Irá ter mais seguidores;
É a Caixa, será a Ana,
Tudo em boa "caprina lana",
Na conversa dos doutores!
Se mantém, à "malta dos aviões",
Os seus valiosos ordenados.
A pergunta: qual o motivo,
Um português, mero nativo,
Ter privilégio de nababos?
Irão receber o descontado
Como um prémio do Estado!
E aquele outro, coitado
Que aumentado por engano,
Também verá, sanado o dano,
Ou ficará endividado?
Num país de tanto mistério,
Quem os pode levar a sério?
À posteriori,
Afinal, andava tudo enganado!
Veio agora, um douto iluminado
Esclarecer a dúbia questão!
Isto tem mesmo que se lhe diga!...
Segundo a versão da nova "cantiga",
Trata-se, tão sómente de adaptação!
E a outra, a tal excepção,
Quer nós queiramos, ou não,
Irá ter mais seguidores;
É a Caixa, será a Ana,
Tudo em boa "caprina lana",
Na conversa dos doutores!
quarta-feira, 21 de março de 2012
DIA MUNDIAL DA ÁRVORE
Ao plantar a árvore,
Estás a criar,
Sombra p'ra proteger,
A flor para aspirar
E o fruto que irá nascer;
Te abrigará, do sol do estio,
Aspirando-lhe, o perfume
E comerás o fruto que produziu,
Porque o concebe, sem queixume.
Estás a criar,
Sombra p'ra proteger,
A flor para aspirar
E o fruto que irá nascer;
Te abrigará, do sol do estio,
Aspirando-lhe, o perfume
E comerás o fruto que produziu,
Porque o concebe, sem queixume.
SEREI POETA?
Poderei eu dizer, sou poeta?
Com todo o sentido, de quem o diz?
Talvez sim! Porém, a minha meta,
É escrever versos e ficar feliz!
Vasta a produção; a qualidade...
Desordenada, sem métrica por vezes
Tem apenas, o fluir da verdade,
Dos meus sentimentos e revezes.
Prendar-vos, com estas minhas rimas,
Será para mim, um duplo prazer<;
Pena não serem obras primas...
Mais não tenho para oferecer!...
Com todo o sentido, de quem o diz?
Talvez sim! Porém, a minha meta,
É escrever versos e ficar feliz!
Vasta a produção; a qualidade...
Desordenada, sem métrica por vezes
Tem apenas, o fluir da verdade,
Dos meus sentimentos e revezes.
Prendar-vos, com estas minhas rimas,
Será para mim, um duplo prazer<;
Pena não serem obras primas...
Mais não tenho para oferecer!...
segunda-feira, 19 de março de 2012
DEPÓSITO VAZIO
Senhor Primeiro Ministro,
Tente, ficar bem-visto!
Quando fala de combustíveis
Diz que não há nada a fazer
Contra os preços de estarrecer!
Será, a Lei dos impossíveis?
Quem são os fazedores da Lei?
Que me conste, não é a grei!
Qualquer céguinho mal-formado,
Vê que a verdade transborda
Dessa vontade de engorda
Que alimenta o Estado.
Tente! Evite a sofreguidão!
Impostos, assim elevados, não!
Baixe a gordura do anafado;
Melhore a nossa vida!
Não a torne mais sofrida,
De insustentável mau grado!
Da parte das gasolineiras,
O espanto, pelas maneiras
Como algumas se comportam.
É do chumbo ou dos aditivos?
Mas com preços mais comedidos
Que outros porém, não suportam!
Isto está mau, Senhor Primeiro;
Para tanto, não chega o pouco dinheiro!...
Tente, ficar bem-visto!
Quando fala de combustíveis
Diz que não há nada a fazer
Contra os preços de estarrecer!
Será, a Lei dos impossíveis?
Quem são os fazedores da Lei?
Que me conste, não é a grei!
Qualquer céguinho mal-formado,
Vê que a verdade transborda
Dessa vontade de engorda
Que alimenta o Estado.
Tente! Evite a sofreguidão!
Impostos, assim elevados, não!
Baixe a gordura do anafado;
Melhore a nossa vida!
Não a torne mais sofrida,
De insustentável mau grado!
Da parte das gasolineiras,
O espanto, pelas maneiras
Como algumas se comportam.
É do chumbo ou dos aditivos?
Mas com preços mais comedidos
Que outros porém, não suportam!
Isto está mau, Senhor Primeiro;
Para tanto, não chega o pouco dinheiro!...
quinta-feira, 15 de março de 2012
ENFERMEIRAS
Recordo, aquando do meu mal,
As enfermeiras, delicadas
Que ligeiras, no hospital
Se assemelhavam a fadas.
Lembro bem, principalmente,
As suas toucas branquinhas
Que usavam, de boa mente,
Nas salutares cabecinhas.
Hoje, fujo dos hospitais!
Deus me livre dos pecados!
Motivos, muitos que tais;
Alguns, devidos aos penteados.
Reparem bem, nas cabeleiras
Que esvoaçam por ali:
Loiras, pretas, sem maneiras!
Micróbio além, bactéria aqui!
Porque abdicaram da touca?
Gostos tão comezinhos!...
Esta gente, anda louca
Ou faz de nós, uns parvinhos?
As enfermeiras, delicadas
Que ligeiras, no hospital
Se assemelhavam a fadas.
Lembro bem, principalmente,
As suas toucas branquinhas
Que usavam, de boa mente,
Nas salutares cabecinhas.
Hoje, fujo dos hospitais!
Deus me livre dos pecados!
Motivos, muitos que tais;
Alguns, devidos aos penteados.
Reparem bem, nas cabeleiras
Que esvoaçam por ali:
Loiras, pretas, sem maneiras!
Micróbio além, bactéria aqui!
Porque abdicaram da touca?
Gostos tão comezinhos!...
Esta gente, anda louca
Ou faz de nós, uns parvinhos?
PORQUE NÃO SE CALAM?
A bem, do todo nacional
Se crie, uma lei racional
Que proíba, qualquer animal,
Falar, à comunicação social;
Porque em verdade, cheira mal,
Tanta conversa ocasional
Que não cura o nosso mal
E provoca, desagrado geral!
É o Senhor, fulano de tal,
O beltrano, em si igual,
A provocarem um temporal,
Neste fétido pantanal!
Se crie, uma lei racional
Que proíba, qualquer animal,
Falar, à comunicação social;
Porque em verdade, cheira mal,
Tanta conversa ocasional
Que não cura o nosso mal
E provoca, desagrado geral!
É o Senhor, fulano de tal,
O beltrano, em si igual,
A provocarem um temporal,
Neste fétido pantanal!
quinta-feira, 8 de março de 2012
SEXTILHAS COM SAL Q.B..
A barca, de nome "Portugal",
À deriva para nosso mal,
Será que vai naufragar?
Na evidência, quem se culpará?
Marinhagem, ao Deus dará
Ou a quem nãosabe comandar?
Previsto, ir à António Arroio
Para separar, o trigo do joio,
Por qualquer motivo inesperado,
O Presidente, ignora a rapaziada,
Dá a visita como terminada,
Antes da mesma se ter iniciado.
"Nascer em Portugal",
Iniciativa presidencial!
Não passará da matriz;
Como procriar, se o dinheiro,
Nem dá para o cueiro
Que é devido ao petiz?
Portugal que hoje chora,
Imposta lhe foi, penhora!
Já nada nos espanta:
Greves para maior crise,
Oposição que dramatize,
Todos, a "pintar a manta"!
Se uns conhecidos figurões
Que só convocam, manifestações
E daí, nascesse benefício,
Tivessem, um pouco de juízo
Com o nascer, do dente do siso,
Não haveria, o desperdício!
Há medida que o tempo passa,
Dia a dia, uma nova trapaça!
Agora, "saco azul filosofal".
Tão mal pagos, pobres coitados,
Tinham direito, a uns trocados
Para uso governamental!
Caminhando se faz caminho,
Trabalhando se contrói ninho;
Ajudar, alimenta a Esperança,
Mimar os velhos, é Lei Cristã,
A seguir, hoje e amanhã!
No sempre,,,viver em bonança!
À deriva para nosso mal,
Será que vai naufragar?
Na evidência, quem se culpará?
Marinhagem, ao Deus dará
Ou a quem nãosabe comandar?
Previsto, ir à António Arroio
Para separar, o trigo do joio,
Por qualquer motivo inesperado,
O Presidente, ignora a rapaziada,
Dá a visita como terminada,
Antes da mesma se ter iniciado.
"Nascer em Portugal",
Iniciativa presidencial!
Não passará da matriz;
Como procriar, se o dinheiro,
Nem dá para o cueiro
Que é devido ao petiz?
Portugal que hoje chora,
Imposta lhe foi, penhora!
Já nada nos espanta:
Greves para maior crise,
Oposição que dramatize,
Todos, a "pintar a manta"!
Se uns conhecidos figurões
Que só convocam, manifestações
E daí, nascesse benefício,
Tivessem, um pouco de juízo
Com o nascer, do dente do siso,
Não haveria, o desperdício!
Há medida que o tempo passa,
Dia a dia, uma nova trapaça!
Agora, "saco azul filosofal".
Tão mal pagos, pobres coitados,
Tinham direito, a uns trocados
Para uso governamental!
Caminhando se faz caminho,
Trabalhando se contrói ninho;
Ajudar, alimenta a Esperança,
Mimar os velhos, é Lei Cristã,
A seguir, hoje e amanhã!
No sempre,,,viver em bonança!
DIREITOS HUMANOS
Tanto se apregoa:
"É ir contra os direitos humanos"!
Mas que humanidade
Se nega,
A seres sem validade
Que a sociedade renega?
Abaixo, as vossas hipocrísias,
Meros fogos d'artifício!
Cometeis heresias,
Não vendo, o sacrifício,
Daqueles que precisados,
Não teem de vós a benesse
Merecida, porque honrados
E, tal virtude se esquece.
Há que fazer a distinção:
Necessitados ou enganadores?
A cada um, o seu quinhão,
No distribuir dos valores.
"É ir contra os direitos humanos"!
Mas que humanidade
Se nega,
A seres sem validade
Que a sociedade renega?
Abaixo, as vossas hipocrísias,
Meros fogos d'artifício!
Cometeis heresias,
Não vendo, o sacrifício,
Daqueles que precisados,
Não teem de vós a benesse
Merecida, porque honrados
E, tal virtude se esquece.
Há que fazer a distinção:
Necessitados ou enganadores?
A cada um, o seu quinhão,
No distribuir dos valores.
CRÍTICOS
É praga! Como tal, indesejada;
Mas está, firmemente implantada.
Refiro, a malfadada crítica;
Deste, daquele outro, de nós todos!
Logo pela manhã, à noite, a rodos!
Tamanha "peste", ninguém modifica!
Uma simples palavra, quanto basta
Para deixar alguém muito "à rasca"!
Deturpando, um qualquer simples texto;
Alterar uma vírgula do mesmo,
É quanto basta para gritar a esmo,
E à "burrice", tirar o cabresto!
Mas está, firmemente implantada.
Refiro, a malfadada crítica;
Deste, daquele outro, de nós todos!
Logo pela manhã, à noite, a rodos!
Tamanha "peste", ninguém modifica!
Uma simples palavra, quanto basta
Para deixar alguém muito "à rasca"!
Deturpando, um qualquer simples texto;
Alterar uma vírgula do mesmo,
É quanto basta para gritar a esmo,
E à "burrice", tirar o cabresto!
DAI-LHES DEUS O CASTIGO
A tão dura realidade
Deste País onde nascemos
Faz-nos sentir, toda a verdade
Da triste vida que vivemos.
Por um só dia, apenas
Deus reduza, a vossa fartura
E vos dê, todas as penas
Que tornam a vida dura.
Talvez assim, bem saibam,
Conjugar o verbo sofrer
E nessa desventura, caibam,
As dores que fazem doer!
Deste País onde nascemos
Faz-nos sentir, toda a verdade
Da triste vida que vivemos.
Por um só dia, apenas
Deus reduza, a vossa fartura
E vos dê, todas as penas
Que tornam a vida dura.
Talvez assim, bem saibam,
Conjugar o verbo sofrer
E nessa desventura, caibam,
As dores que fazem doer!
PROGRAMAS DE OPINIÃO
Digam-me, porque será
Que programas, como "Nós por Cá",
Se extinguem, sem "água vai"?
Ou quais outras razões
Que encurtam as emissões
E, a opinião se esvai?
Se incomodam, as Excelências,
Ouvindo as nossas advertências?
Reparos, queixas, incómoda verdade?
Voz do Povo é a voz da razão!
Do quanto sofre, um coração!
Ouçam-na! Ajam em conformidade!
Que programas, como "Nós por Cá",
Se extinguem, sem "água vai"?
Ou quais outras razões
Que encurtam as emissões
E, a opinião se esvai?
Se incomodam, as Excelências,
Ouvindo as nossas advertências?
Reparos, queixas, incómoda verdade?
Voz do Povo é a voz da razão!
Do quanto sofre, um coração!
Ouçam-na! Ajam em conformidade!
MORRER DE FRIO
É uma triste realidade!
Do Sol que nos assola
E, no apuro da verdade,
Ele próprio, não consola!
De frio, se morre em Portugal!
Na vasta Europa do Norte,
Ninguém sofre assim, do mal;
Nem tantos, conhecem a morte.
Deus, distribue, por igual,
O frio, conforme a manta;
Mas quem nos dá o aval?
Tanta indiferença, espanta!
Aos políticos, insensíveis,
Um reparo à letargia:
Tentem, ajustar os fusíveis!
Criem, acessível energia.
A que dê aos pobres, o calor,
Igual ao dos ricos, no Planeta;
Todo o ser, tem igual valor!
Que tal verdade, se converta!
Do Sol que nos assola
E, no apuro da verdade,
Ele próprio, não consola!
De frio, se morre em Portugal!
Na vasta Europa do Norte,
Ninguém sofre assim, do mal;
Nem tantos, conhecem a morte.
Deus, distribue, por igual,
O frio, conforme a manta;
Mas quem nos dá o aval?
Tanta indiferença, espanta!
Aos políticos, insensíveis,
Um reparo à letargia:
Tentem, ajustar os fusíveis!
Criem, acessível energia.
A que dê aos pobres, o calor,
Igual ao dos ricos, no Planeta;
Todo o ser, tem igual valor!
Que tal verdade, se converta!
ÀS MULHERES DA MINHA VIDA
Mulher, criatura abençoada,
Cantada, em plena alegria,
És hoje, tanto e mais amada,
No glorificar, do teu dia!
Cantada, em plena alegria,
És hoje, tanto e mais amada,
No glorificar, do teu dia!
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