A minha existência de vida,
Dava estória bem comprida.
Relato de desgostos ou tristeza,
Muitos momentos bons,
De várias fases e de tons
Que a tornam nesta certeza.
Ao acordar, a natural letargia,
De constatar, com alegria,
Ausência de comprometimentos.
No erguer, em forma longorosa,
Um pensamento, feito prosa,
Próprio dos bons momentos.
Decorre o dia; bem ocupado;
Sou de movimento; nunca parado.
Ou quando tal acontece,
Para escrever, poesia como esta.
Vulgar, é certo, mas de festa,
Como calor que me aquece.
O "Meueden", é pequeno jardim
Onde me "planto", assim...
Em permanência prolongada.
Agora, Primavera já renascida
Concede-me, imagem bem florida,
Sem dispêndio; De mão beijada!
Depois, no fluir dos dias,
Aquelas pequenas alegrias
Que envolvem um ser cristão:
A família, amigos, os prazeres...
De poucas exigências ou quereres
Que se recebem como benção!
No completar, há os festejos,
Disto, daquilo... simples ensejos
Que unem idosos/jovens, como eu!
Se brinca, se canta ou verseja,
Deixando, algo que se veja!
Nesta simplicidade, o Mundo é meu!
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