sábado, 24 de março de 2012

SOMOS TODOS IGUAIS?

Em vergonhosas excepções,
Se mantém, à "malta dos aviões",
Os seus valiosos ordenados.
A pergunta: qual o motivo,
Um português, mero nativo,
Ter privilégio de nababos?

Irão receber o descontado
Como um prémio do Estado!
E aquele outro, coitado
Que aumentado por engano,
Também verá, sanado o dano,
Ou ficará endividado?

Num país de tanto mistério,
Quem os pode levar a sério?

À posteriori,
Afinal, andava tudo enganado!
Veio agora, um douto iluminado
Esclarecer a dúbia questão!
Isto tem mesmo que se lhe diga!...
Segundo a versão da nova "cantiga",
Trata-se, tão sómente de adaptação!

E a outra, a tal excepção,
Quer nós queiramos, ou não,
Irá ter mais seguidores;
É a Caixa, será a Ana,
Tudo em boa "caprina lana",
Na conversa dos doutores!

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