quinta-feira, 8 de março de 2012

MORRER DE FRIO

É uma triste realidade!
Do Sol que nos assola
E, no apuro da verdade,
Ele próprio, não consola!

De frio, se morre em Portugal!
Na vasta Europa do Norte,
Ninguém sofre assim, do mal;
Nem tantos, conhecem a morte.

Deus, distribue, por igual,
O frio, conforme a manta;
Mas quem nos dá o aval?
Tanta indiferença, espanta!

Aos políticos, insensíveis,
Um reparo à letargia:
Tentem, ajustar os fusíveis!
Criem, acessível energia.

A que dê aos pobres, o calor,
Igual ao dos ricos, no Planeta;
Todo o ser, tem igual valor!
Que tal verdade, se converta!

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