No "Pomar do Parlamento",
Maçãs podres, a descontento,
Contaminam as mais sãs;
Será que existem, em quantidade?
Mas na triste realidade,
Enchem o cesto, das coisas vãs!
Recebem vencimentos milionários,
Propondo redução, aos pobres mortais;
Eis, a perspetiva dos visionários,
De duas patas; mas não menos animais!
Os assaltos às casas,
Subiram, 330 por cento!
E se fazem tábuas rasas?
O desemprego em crescimento?
Doutora, Teodora, Economista:
Por onde tem andado, boa senhora?
Não havia quem lhe pusesse a vista!...
Ei-la agora, em tempo de penhora!
Estou sendo roubado
E os ladrões não cedem!
Vendam a alma ao diabo,
Paguem o que me devem!
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