"Senhora" de produção invejável
Para conquistar mais mercados,
Teve ideia, não louvável,
Dando à Ásia, bons recados:
"Abriremos, em toda a Europa,
As fronteiras à vossa entrada.
Os texteis, como força da tropa
Mas sendo eu, compensada".
"Em modos simples e claros,
Absorverem o meu produto
Que se traduz nos carros,
A importar, por vós em absoluto"!
Firmado o vantajoso pacto,
Países europeus, em farrapos!
Os que produziam, de facto,
Pouco mais que simples trapos.
Portugal, foi um deles.
Os texteis, como seu forte,
Por aquela atitude reles,
Ficou condenado a má sorte.
China e India, os concorrentes,
Com preços de "uva mijona",
Nos deixaram "bem doentes",
Por culpa da Alemanha, glutona!
Qualquer semelhança com a
realidade, será pura coincidência.
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