quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PALMEIRAS MORTAS

Como gigantes em verticalidade
Assim as vemos ás nossas portas.
Foram belas árvores, na verdade.
Hoje, parte delas estão mortas.

Palmeiras, de outros lugares,
Trazidas pelos nossos navegantes,
Causaram espanto por invulgares,
Alegraram espaços, tão pujantes!...

De repente, praga de invasor,
Com apetite voraz que devora,
As belas palmas perdem a cor.
Para a bela árvore, a má hora.
.
Sem tratamento não há cura.
Falta o dinheiro ou a vontade.
Por culpa de humana criatura,
As palmeiras vão sendo, raridade.

Delas, ficam os caules enormes,
Especados em triste cenário,
Como monstros hirtos, disformes.
Retirá-los? Falta a verba no erário.

Tristeza!
Que dá que pensar.
Haverá países, com certeza
Que tratam bem o seu palmar!

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