quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PAPEL COMERCIAL

No dizer de certo vigarista
A culpa foi do Contabilista,
Ao aldrabar o Deve/Haver.
Mas quem deve "a massa"
E continua feliz em casa,
É o acusador. Dá para entender?

Enquanto se apuram os factos,
Os depositantes, tão caricatos...
Aquele dinheiro, "papel furado",
Arruinando pessoas incrédulas,
Com os fundos fora das cédulas!
Sem valor, conforme comunicado.

Na ribalta deste drama,
Figuras gradas deram chama
Na afirmação de solidez bancária,
Quando afinal, já se sabia
Ser precária, ou nenhuma a valia,
Dessa instituição ordinária!

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