terça-feira, 10 de janeiro de 2017

QUADRAS AZÊDAS

Estórias desenterradas
Em três dias de louvor,
Antes de ser sepultado
Um tão ilustre senhor.

A perda de imunidade
Exigida ao Iraque?
Só recebemos maldade
Assim do jeito, "traque".

Um tal senhor Monteiro
A negociar venda de banco?
Apenas ganha bom dinheiro.
O negócio continua em branco.

Essa doença do Novo Banco
É de tão grave dimensão
Que continuará em pranto
Se não levar boa "injeção"!

"É natural que faltem
As vacinas para a gripe"
Como quer que se tratem?
Por favor, nos explique.

Uma bandeira chinesa
A cobrir aquele caixão?
Fica a popular certeza:
Não há bela sem senão!

Agora a moda é "injetar"
E quem dá a injeção
Parece não se importar
Se há dinheiro ou não!

Não zombes do defeito
Que vês no semelhante
Nem tudo será perfeito
Se for feito num instante.

Uma pomba duas pombas
São três pombas a voar
Tem cuidado ou tombas
Num momento de azar.

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