Tão próprio da nossa gente
Que constrói com aparato
O que abandona, negligente.
É ver jardins sem dono
Tendo ervas por flores,
Árvores perdendo abonoNum desprezo sem pudores.
Mobiliário, dito urbano,
Sem trato de conservação
Acusando efeitos do dano
Sem ninguém a dar atenção.
Tantos são os abandonados
Que vemos por aí à volta,
Imensos bens desprezados
A causar a nossa revolta! ...
Sem comentários:
Enviar um comentário