Sem mazelas continuadas
O Sol sempre alumiará
Após densas trovoadas.
Encara a vida de frente
Para trás "mija a burra".
No dizer da nossa gente
A vontade nos empurra.
Três vezes nove, vinte sete
As pombinhas a voar.
Vira a folha ao canivete,
Tem cuidado, vai nevar.
Terá a sua inteligência
Mas a figura mete dó
Naquela frágil aparência
Mais parece um tótó!
Os modernos penteados
Da rapaziada actual
Assim, tão eriçados,
Parecem de animal.
Avulso ou por atacado
Falam demais os políticos
Bem melhor ficar calado
Quem usa maus artifícios.
Lá porque muito beijas
Não julgues ser desejado.
Por vezes quem desejas
Até pode sentir enfado.
Quem de si nada tem
Por vezes tenta o obtido
Mas não utilizando o bem
Não passará de bandido.
Por favor tenham dó
Acabem com a palhaçada
Foi motivada por tótó
Espremida não dá nada.
Neste país de lesados
Paga o justo pelo pecador
Vigaristas não condenados
Só perde quem é credor.
Tantas aldeias sem gente
E o litoral a abarrotar
Quem o mal assim consente
Não deveria governar.
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