Até mesmo uma diarreia,
O que sinto hoje em dia,
Usando linguagem plebeia.
Advogados, políticos, autarcas,
Distintas profissões liberais
Ao leme de belas barcas
São os que roubam mais!
Nojo, é tudo o que sinto
Pelos obesos insatisfeitos
Que mandam apertar o cinto
Aos outros, os não eleitos.
Vómito, ao vê-los impantes
Quando antes eram, nada
E de repente, por instantes
Atingiram vida regrada!
Azia amarga do opíparo.
Engravatados e pirosos,
Qualquer deles, um vígaro
De actos pecaminosos.
E acrescento ainda à ideia
Tal o cheiro que demanda,
Sois todos, fétida diarreia,
A poluir. E mal se comanda!
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