quarta-feira, 2 de agosto de 2017

NESTE MAR TÃO NOSSO

Veleiro branco, no infinito além
em destaque, entre o céu e o mar.
Consigo levará, decerto alguém,
deliciado em suave navegar ...

Na praia, aquele idoso pescador,
contemplativo também o viu
e suspirando, sentida uma dor,
descobriu o que é, estar vazio.

Por não ir ao mar, como já foi
em busca do alimento, no passado
e nessa dor que tanto lhe dói,
ver o velho barco, assim varado ...

As gaivotas, sofrendo igual fado,
sentem que o peixe lhe foi roubado!


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