Hoje, rumei a Sul,
à "Casa Airosa" de Carvoeiro.
Procurei o céu azul
e o dia estava soalheiro.
Na minha praia eleita,
uma pequena multidão,
extasiada se deleita,
olhando o imenso, mar-chão...
Turistas, ávidos de sol
e ele ali, bem aberto.
As ondas formavam um lençol,
gaivotas planavam por perto.
Contemplei o horizonte,
bebi o azul forte do mar.
A claridade enrugou-me a fronte
e depois, fiquei a pensar:
Se tudo é tão belo assim,
Porque razão, a indiferença
não dá lugar a melhor fim
que envolva a grata pertença?
O lamento, é tão somente,
ver a sujidade no areal.
nesta Páscoa, pejada de gente.
Tristeza, por ver esse mal.
Acho que, pequeno esforço da Autarquia,
seria para todos, uma mais-valia.
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