Menino pobre
nascido sem sorte,
que não te sobre,
desejo bem forte,
de contrariar o Destino
tão cruel e adverso,
como se tu, menino,
coubesses no verso,
aquele que te dedico
com prenda de Natal.
Nele, me identifico
pois a ti, fui igual.
Sem ambição desmedida,
tudo o que recebi
foi, à justa medida,
do pouco, que pedi!
Mas tiveram a doçura
de sabores imaginados,
na mais suprema ventura:
Beijos dos pais, os "rebuçados"!...
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