Viver hoje, é uma odisseia,
Com agravos, à mão cheia.
Só nos podemos queixar.
Gira o mundo ao contrário,
Alterando um bom cenário
Que nos impede de sonhar.
É o trânsito diário, infernal,
A causar-nos tanto mal …
Rouba-nos anos de vida
Nas esperas intermináveis
Já que, sem estradas fiáveis,
A cena é sempre, repetida!
Curiosamente, só se aumenta
Aquilo que nos apoquenta.
Não, o dinheiro na carteira.
Este, continua a ser escasso
E isto dito, em ponto-traço,
Por maldades de roubalheira.
Os "rapazes" da minha geração
Creio que bem compreenderão.
Já um qualquer "rapazote"
Que não conheceu outra vida,
Esta, a que lhe é agora servida,
A considera, uma boa sorte!
No conflito das gerações,
Surgem então, as confusões.
Sem comentários:
Enviar um comentário