Com tanta falta de água
O "meu" Tejo causa mágoa.
É que, sabê-lo assim doente,
Me põe doente, também,
Pensando, quem é quem
Que tal "doença" consente?!
Mal dos homens, por certo,
Os de longe e os de perto,
Desde a nascente até à foz.
Não o tratam com rigor
E só esperamos o pior
Pois a seca … somos nós!
Insisto na Barragem do Alvito,
Como sempre, tenho dito.
É tão gravoso o desleixo
Que grassa por aí fora
Que até o próprio Aleixo
Não perdoaria, nesta hora.
Já tivemos falta de água,
Vieram as más consequências
Mas com pena e muita mágoa
O que fazem, as excelências?
NADA! E para nadar,
A água não pode faltar!
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