Só nós dois, eu e ela
a comemorar o Réveillon.
Para nós, a noite bela,
brindando ao que é bom.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Só nós dois, eu e ela
a comemorar o Réveillon.
Para nós, a noite bela,
brindando ao que é bom.
O ano velho a morrer
Viva já o Ano Novo.
Será caso para dizer
Que teremos meu povo?
O bem, mal se antevê
Estamos todos marcados
Sem saber como e porquê
Seremos ou não vacinados
Pandemia dominante
No ano que vai findar.
Daqui para diante
Com que iremos contar?
Continuando os mesmos
A dominar a Política
Sem mudarem os termos,
A melhoria não pontifica.
No meu livro Deve/Haver
só terei de agradecer,
o facto de estar vivo.
Não foi ano de benesses.
Quiçá, devido ás preces,
suportei, o estar cativo.
Tive vivência alterada.
Da normal, menos ou nada.
Nem da praia sazonal
gozei os bons efeitos.
Era sempre um dos eleitos,
no mesmíssimo local:
Carvoeiro,
prazer por inteiro.
Visitar a nossa aldeia?
Tirei daí a ideia.
Foi ano para esquecer
e não nos deixou saudades.
Esteve cheio de maldades
não nos deu, bom viver.
Está defunto, já no fim
e, tenho cá para mim
que não será chorado.
A terra lhe seja leve
quando a sua vida prescreve.
Que fique bem sepultado!
Menina dos meus olhos
só tenho olhos para ti.
Os dias são mais risonhos
desde aquele em que te vi.
ESCOLTA ÁS VACINAS
Ministro pede esclarecimento
sobre o desentendimento
entre a GNR e a Polícia.
Causa certa confusão
pois, no cerne da questão,
a ele se deve, a "sevícia"!
Ambas as forças, a sério,
fazem parte do ministério.
Se o próprio as comanda,
porquê existir demanda?
Ia havendo uma revolta?
Relevante, fazer a escolta
à carrinha das vacinas.
Que estória sem piada! ...
Tanta, a gente amusada.
Ministro, não os ensinas?
Moral da história:
Vacinação?
Que grande injecção!
A ver, na Televisão.
Mesmo ao cair do pano,
já em finais deste ano,
a pouca vergonha não cede.
A TAP, mesmo falida,
os seus "filhos", bem valida
com atitude que fede:
Aumentos de prosperidade,
aos "eleitos da sociedadse"!
Uma vergonha,
tão tristonha!
O ano velho à morte.
Vamos deixá-lo na sorte
por indesejado ao tempo.
Virá então, o Ano Novo.
O que desejar, meu povo?
Oxalá, bastante, a contento.
Acima de tudo, saúde,
muita paz e quietude,
longe de guerras e conflitos.
Harmonia continuada
mesmo no tudo ou nada,
entre pobres e mais ricos.
Não será fácil por incomum,
nesse dois mil e vinte e um.
Mas pedir, pouco nos custa.
Basta que nos queiram ouvir
aqueles a quem o decidir,
tenha uma razão mais justa.
E nós, cada um no seu porvir
encontre motivos para sorrir.
Bom Ano Novo
Meus irmãos, meu povo!
Nem visita presidencial
com uma escolta igual
ao transporte das vacinas.
Meus senhores que disparate?...
Dá riso em qualquer parte.
Tu, ilustre, não os ensinas?
É o assunto do dia.
Vacinação à pandemia.
Será de largos meses,
a desejada operação.
Um maná da Televisão,
a conquistar muitos fregueses.
Como sempre, a saturação
fará parte da sua missão.
Espectáculo Mundial,
A desejada vacinação.
Também aqui, em Portugal,
Uma estrondosa ovação.
Na Consoada Beirã
o que se frita na sertã
mais o caldo na panela
é conchego de todos nós.
Virão depois as filhós
e diremos, "A vida é bela"!
Façam-nos o grande favor:
Moderem o vosso fervor
no denunciar misérias.
Estamos fartos de vos ouvir,
repetindo esse referir ...
de causas diárias e sérias.
Sois arautos da desgraça
e nenhum de vós disfarça
o "prazer" de nos anunciar
o que não desejamos saber.
Tantos, assim a morrer ...
Já basta de os divulgar!
Julgados e bem condenados,
os caçadores aristocratas
que mataram tantos veados,
como reles psicopatas.
Aquilo não foi caçada.
Chamaram-lhe montaria.
Atirar à vara larga
sem uso de pontaria.
Pastavam os animais sossegados
e foram, simplesmente, dizimados.
Fazendo uso da pontaria
em programada montaria,
umas bestas de duas patas,
dizimaram 540 animais.
Um exagêro, por demais.
Ralé de pessoas não gratas.
Enorme contetação,
falou da pérfida acção.
Está agitando uma campanha
e até se culpa o Governo.
Mas o maior estafermo
esse veio lá de Espanha.
Organizou o evento,
enchendo a carteira de "encantamento"!
No campo vegetativo,
agora perto da invernia,
crescem, no solo nativo,
espécies raras. Quem diria?
São os "nabos" e as "nabiças"
que nos causam tanto espanto.
Obedientes e submissas,
as gentes clamam d'espanto.
A produção é tão vasta
que apetece dizer, "basta"!
Foi um Natal diferente
Sob os efeitos da pandemia
Mas um Cristão, porque crente,
O viveu com alegria.
Da Lapónia fria e distante
No seu trenó deslizante,
Finalmente chegou a Leceia.
Nesta casa, até descansou.
Com prazer nos brindou.
Agradecemos a ideia.
A Musa entrou em pausa
No meu blogue original.
Qual o motivo, a causa ?
Meteu férias no Natal.
Se não fosse a pandemia,
afinal, do que se falaria?
Da gripe com toda a certeza.
Inevitável e prevista.
Então, porque não é vista?
Onde mora a esperteza?
De muito bem a esconder
porque não interessa saber?
Brilhavam nos altos Céus
milhares de belas estrelas
quando a palavra de Deus,
as chamou a todas elas.
Lhes disse de modo brando:
"Tereis missão a fazer.
Uma de vós, a meu mando".
"Ir ver, meu Filho que vai nascer"
Respondeu a Estrela do Norte:
"Senhor, poderei ser eu".
"Dai-me, uma luz bem forte"...
E foi assim que aconteceu.
O Senhor Todo Poderoso
Indicou qual a missão:
Guiar de modo cauteloso
uns Magos de adoração.
Iluminando esses Reis
por terras de Galileia,
até Belém, como sabeis,
foi cumprida a odiseia.
Satisfeita a vontade de Deus,
nascido o Menino Jesus,
que seria Rei dos Judeus
e morreu, pregado na cruz.
Após isso, pelo Natal,
quem elevar a vista ao Céu,
verá, bela e sempre igual,
estrela que nunca morreu!
Bastará acreditar,
com toda a fé, no altar.
Até já nos agonia
ouvir falar da pandemia.
E, não bastaria a nossa
ainda falam das restantes.
Voltem ao que era antes:
A notícia menos gravosa.
Se modifiquem ...
Não nos mortifiquem
Grandes cabeças pensantes
a debitarem serradura.
Hoje, tal como d!antes
se cumpre a legislatura.
Faço ideia o pandemónio
nos Centros de Saúde locais
a quem cabe o somatório
das vacinações gerais.
Situação dramática
caso não haja talento
para de forma pragmática
desenvolver bom intento.
Não será difícil assim.
Há registo dos utentes,
localização desses doentes,
das idades também por fim.
Dentro das prioridades,
contactar o paciente.
Sem mais contrariedades.
Só assim. Ponto assente!
Já consta do corropio,
à inscrição para a vacina.
Há que evitar o desvario.
Boa prática, a isso ensina.
É nas madrugadas
quando o sono não vem
que faço estas quadras
recordando minha mãe.
Há pecados que vida inteira
não consegue perdoar.
A irresponsável asneira,
a culpa terá de pagar.
Domingo e não fui à missa.
Antecipei a preguiça
e deixei-me mandriar.
Certos dias sou assim.
Mas não tenham pena de mim.
Amanhã, prometo voltar.
Mais um na calha, "carago"!
Mas que falta de vergonha.
Tantos a causar estrago
Nesta "República Bisonha".
Há de tudo na Política:
"Balhelhas", até "ceguetas",
A merecer séria crítica
Aos palradores das tretas.
Com o Natal à porta
São tantas as restrições
Que uma vida já torta,
Nem vai lá com sermões.
Fazer quadras é comigo.
Quem as quiser aproveitar
E com elas criar livro,
Faça o favor de contactar.
É difícil viver contigo
Por seres assim tão perfeita.
Já eu, por meu castigo,
Não tenho obra bem feita.
Também estive infectado.
Felizmente, fiquei curado,
desse vírus, ao momento.
Tive efeitos indesejáveis,
cuidados por mãos hábeis.
Sumiram, no tratamento.
No Hospital das Forças Armadas,
as melhoras tão desejadas.
Será pois, bem natural
que a todos deseje, "Bom Natal"!
Ao desprezar dedicação,
aquela que vos ofereci,
senti que nessa má acção
de todos vós me despedi.
Uns certos medalhados
no acto de tomar posse,
deixam-nos abismados,
engasgados com tosse.
Tantas medalhas e emblemas
de lindas cores berrantes ...
Proezas, não pequenas,
devem ter sido importantes.
Com tanta condecoração,
alguns que até conheci,
passada a ostentação,
foram "corridos". Muito ri!
Hospitalização domiciliária
tão útil quanto necesária.
Desde há muito que evidencio
o Doutor "João Semana",
uma figura soberana,
como outrora se viu.
Já se aplica em lugares
onde pessoas não são vulgares.
Vantagens? Imensas!
Responsável, o que pensas?
Como querem que acredite
na verdade, piamente
se a vacina da gripe
para alguns, está pendente?
Continuo sendo menino
agora com esta idade.
É a força do destino
a menter, realidade.
Evoco o Santo Natal
com a mesma devoção,
sentida e natural,
própria de bom Cristão.
Reporto à meninice
quando punha o sapatinho
junto à lareira, na crendice
da oferta do tal Menino ...
O Presépio veio mais tarde
com figuras inventadas.
Dele fiz grande ajarde
em "obras" muito gabadas ...
E a Árvore de Natal
surguiu depois na sequência.
Para a família em geral,
mil luzinhas em evidência.
Terminada a trilogia,
tantoa anos, quem diria,
saúdo com alegria
a quadra que então vivia.
Um velho bonacheirão
de fartas barbas brancas
traz consigo a tentação
de "enfeitiçar" as crianças.
Assim,no justo momento
ele representa a festa.
Mas por mim, um lamento:
Do meu Natal, pouco resta!
VIRTUAL
Simbólico, tradicional,
este meu Cabaz de Natal.
Será de vime e singelo,
feito por modesto artesão
de qualqer recanto Beirão.
Tão simples mas tão belo!
Dentro dele, bem arrumadas
as delícias das Consoadas:
Para já, couve portuguesa,
o bacalhau em postas
mais o azeite de que gostas,
o nosso "oiro", com certeza!
Batatas serão da horta
ali mesmo, junto à porta.
O vinho não pode faltar.
Tinto, da Adega Vinte e Três,
ao bom gosto português
para na ceia se brindar.
Também terá guloseimas
que se gabam nas tira-teimas
de definir qual o mais doce:
Filhós, com mel adoçadas,
coscorões ou rabanadas?
Tudo isso e mais que fosse!
Garrafa de jeropiga
para alegrar a cantiga
que se ouvirá no final.
Assim desejo que seja
e chegue, a quem o almeja,
este meu, "Cabaz de Natal"
Dentro dele um cartão:
"Boas Festas", caro concidadão!
Enquanto a Estrela do Norte
Estiver no firmamento
Jamais surgirá a morte
Do Natal, no seu intento.
Sou velho sem preconceito
Sinto orgulho da idade
Vivo a vida a meu jeito
Dispenso a falsa Caridade.
De um profundo Inferno
desconhecido e externo,
a "besta" surgiu de repente.
Rápida e progressiva,
malévola, tão nociva ...
infectou, um ror de gente.
Crescendo em pandemia
roubou-nos a alegria
de um viver rotinado.
Veio a doença, e morte,
ansiedade e desnorte,
o mundo ficou pasmado.
Nem o tempo a fez parar.
Quantos infelizes a chorar
em sequência continuada?
Fiz parte dos infelizes
sem saber que deslizes
cometi de forma errada.
Salvo por mãos caridosas
com boas artes milagrosas
retomei a vida antiga
sem ter grandes sobressaltos.
Pensamentos sempre altos,
nos devidos, peso e medida.
E foi chegado o Dezembro.
Com ele, o bom que relembro
desde os tempos de criança:
É, o mês natalício!
Tão desejável benefício
da inalterada Esperança.
Que mantenho e perdura
mesmo sentindo amargura
pelos desvalidos da sorte.
Continuo a adorar o Natal.
Não há outra Quadra igual
com luz, da estrela do Norte.
Confinado eu estarei,
obedecendo à ordem da lei.
Terei sempre, "o meu Natal".
Diferente, mais contido
mas sempre fazendo sentido,
apesar de ser, desigual.
Que assim seja para ti também
e repitas comigo, Àmen!
Na minha zona de conforto
que é, a casa onde vivo,
ser feliz, o meu desporto.
De nada me sinto cativo.
A Democracia sem Justiça,
na prática.
perde a sua razão de ser.
Justiça não democrática,
será para esquecer.
Duas expoentes valências
tão em falta neste país,
não obstante a revolução.
Aquela que o povo quis,
esbarrou na negação.
Sem uso da justiceira espada
esta Democracia não vale nada!
... e a péssima vileza
é ter connosco a certeza
de que provocam as crises
mas delas não sofrem efeito
pois, um político eleito,
tem desculpa pelos deslizes.
Democracia sem Justiça?
Como poderá sobreviver,
quando a enorme cobiça
sacia os senhores do Poder?
Não será crime em Democracia,
delapidar um país, do bem
que a todos pertencia
e passa a ser, só d'alguém?
Obras desproporcionadas,
atentados à Natureza, pura,
por ganâncias mal ocultadas,
de qualquer ignóbil criatura?
Por favor não nos adormeçam
com "cantigas de embalar".
julgando que assim nos vençam
usando um terno badalar.
Democracia, a que temos,
carregada de mentiras?
Venha outra, do mal o menos.
Pobre povo, a tanto aspiras! ...
Sem lógica nem coerência
como obedecer à excelência?
Seja um ser pragmático
use linguagem acessível
e até, se vos for possível,
não seja tão errático.
Após persistente sorriso,
as lágrimas da comoção.
Por vezes até é precido
dar voz ao coração.
Aviões feitos para voar,
vê-los na pista ou no hangar,
cria situação de tristeza.
Incompetências variadas,
aeronaves paradas,
uma realidade portuguesa.
Quando a TAP se "afunda",
afoga-se, Portugal!...
Com falências em cadeia
que nem se fazia ideia,
existem excepções à regra.
São poucas mas várias
com destaque ás funerárias,
firmes como pedra.
Quem nos diria,
alguém viver bem da pandemia?
Dar voz a certas figuras
constituem amarguras
que o "Zé" engole em surdina.
Desde treinadores da bola,
até políticos sem bitola,
constitue, triste sina.
Deixo os nomes ao critério.
Semelhantes aos deste Silvério
Sem manifesta alegria
este Covid, quem diria,
veio provocar uma revolução.
Revelar o intenso mal
que grassava em Portugal
e ninguém lhe dava atenção.
Agora, muito à pressa,
por porta ou por travessa,
tentam tapar o mal feito.
Para alguns já será tarde
mas grita-se com alarde,
na voz de qualquer eleito.
Até vemos choros ministeriais.
Quem sabe, tarde de mais?!
Lares ilegais encerrados.
São muitos os contados.
E a pergunta que se faz:
Quantos os legais já criados
A substituir os fechados
Para assistência capaz?
Como o desejável escasseia
Quem terá a boa ideia? ...
1,8 bilióes na "bazucada"
para alegrar a "vida-airada"
dos países europeus.
Uma fortuna colossal.
Parte, irá chegar a Portugal.
Alguém lhes chamará de seus ...
Ó ilustre senhor ministro
e quem teve a culpa disto?
Os pilotos ganham dc mais,
a frota é demasiada?
Mas a culpa a ser provada,
será dos "ilustres maiorais"!
Os que compõem governos.
Deixe-se de meios termos ...
Nomearam maus senhores,
incapazes da sua missão,
a de elevar a nossa aviação,
fracassados como gestores.
Agora, paga o "Zé"!
Sempre o mesmo, na má-fé.
Não nos faltava o Novo Banco,
ainde temos a TAP?
Com jogadas de "tamanco",
a vergonha se destape.
Só para cumprir calendário
Marco presença no blogue.
Neste meu gesto diário
Nem sempre a Musa acode.
Para tudo já havia:
Dia disto e daquilo.
Mas o que falta fazia,
Aí está! Com estilo.
"O Dia da Cristina"!
Já é uma sina ...
Mui ilustre Senhor Doutor
faça-me um grande favor:
Comigo não gaste o "latim"
nem me venda "banha da cobra".
Sei que tem "lata" de sobra
mas não a quero para mim.
Aplicável a qualquer,
seja homem ou mulher.
A culpa é toda de vós
mas quem paga somos nós.
Cidadão Ucraniano,
morto e não por engano,
foi vergonha nacional.
Assim não, Portugal.
E o ministro não se demite.
Nele, haverá quem acredite?
A voz nos identifica.
A ti, a mim, a todos nós.
A verdade as pontifica:
Diferentes, únicas e sós!
Com justiça e sem vaidade,
tive uma voz diferente,
à vulgar, na sociedade.
Nítida, grave e potente.
Dela dei conta, na "tropa"
quando em "ordem unida".
A Companhia se evoca
à ordem da voz, obedecida
Recordações do passado
que não teve pecado.
Com a minha fé em Deus
e tendo ajuda dos meus,
retomarei o caminho,
Acabarei por chegar,
ainda que devagar,
já refeito, ao meu "ninho".
Assim foi ...
Esta desigual Europa
haja quem bem a topa.
Verá o que tem de doente
e o seu mal é incurável,
pois, tão pouco amável
trata mal, a pobre gente.
É a decadência
pela falta de decência
dos fulanos engravatados,
uma tribo de inúteis
dedicados a causas fúteis,
esquecendo, melhores recados!
Quanto à união,
não lhe vislumbro a razão.
Na "República das Fantasias"
Presidente, Marisa Matias?
Ou,outro da mesma igualha?
Se não é falta de juízo,
eu direi e sou conciso:
"Não vê que só baralha"?!
Gestos tão inúteis,
procurando votos úteis?!
Serei um ser imperfeito
mas não sou mau sujeito.
Tenho defeitos e virtudes.
Nunca as minhas atitudes
causaram maus resultados
nem foram prejudicados
os que comigo comunguem.
Haverá excepções que me julguem.
Se for caso para isso,
manteri um compromisso:
Jurar, à face da Lei
que sempre igual, assim serei!
E, quem, de tal se importa,
ao sair, feche a porta!
Sai a "Dora" vem o "Ernesto".
O mau tempo tem seu nome,
a dizer-nos, "eu não presto"
A ele, ninguém assome!
Cá por casa, uma Fada
anda muito atarefada.
Preparativos do Natal,
mesmo com ele dferente,
não lhe tira, ar diligente,
em si, bastante usual.
Ao manter vivo o esírito,
dado de modo empírico,
revela que o mau momento
não a inibe de festejar.
Um belo gesto para louvar.
Daí, aplausos a contento!
Mesmo sendo desigual
Teremos, "O Nosso Natal"!
O tão adorado Jesus
que veio a morrer na cruz,
trouxe consigo o Natal.
Uma festa tão partilhada! ...
Pela Família na Consoada,
portuguesa, tradicional.
Assim foi durante anos,
salvo quando certos danos
impediram a celebração
do mesmo modo que agora,
vivido nesta má hora,
do vírus em evolução.
Mas crentes na melhoria,
pensemos com alegria
que o espírito se mantem.
Mais recatados mas crentes,
deixêmos de ser exigentes.
É Natal? Tudo bem!
A continuar assim
isto terá um mau fim.
Consultas não se fazem,
cirúrgias adiadas?
Acções mal programadas ...
Quantos são, os que jazem?
São tantas as injeções
de vultuosos milhões
para salvar as asneiras
que por aí se cometem ...
No caso, elas reflectem
a falta de boas maneiras.
Juntando a roubalheira,
à corrupção corriqueira,
as somas são enormes.
E quem suporta esse mal?
O "Zé" que por mau sinal
se sujeita, com conformes.
Certos amigos, quem diria,
infectados pela pandemia
não fazem parte dos vivos.
Cada um deles ao morrer,
tanto me dói e faz sofrer.
Distintos e sem motivos ...
Hoje, dia da Padroeira
Senhora da Conceição
Coroada como herdeira,
Por el-Rei, Dom João.
Herdeira da Coroa Real
Por mais ninguém usada.
Foi Rainha de Portugal
E, como tal, venerada!
Um "Pioneiro" nos deixou
ficou mais pobre a Companhia
que na Guiné, tanto lutou.
Maldita, a pandemia!
Ao Joaquim Borges,
o nosso pesar e a saudade!
Sorriso pouco natural
é simplesmente forçado.
Mudar não lhe faria mal
e seria do nosso agrado.
Como alguém o prometeu
já estou esperando o meu.
Pouco abonatórios os benefícios
para quem sofreu sacrifícios.
Mas enfim, a "cavalo dado" ...
Tal merece quem foi, "soldado"!
Do que prometem, pouco ou nada
pena não ter sido lembrada
uma atitude bem singela
a exibir na lapela:
PRIORIDADE DE ATENDIMENTO
em lugar ou estabelecimento.
Simples, barato e merecido
pois o pessoal, já envelhecido
até isso, bem merece.
Fico à espera, da benesse.
Se a vacinação do Covid
correr como a da gripe,
não irá valer ... pevide!
Até me permitam que grite:
Mas que gente é esta?
Só temos do que não presta?
A extravagância do Gouxa
e os suspensórios do Mendes.
Mas nenhum deles é trouxa!
A ver ... se me entendes!...
Iremos ter Natal diferente.
Diferente e muito pior
daqueles, d'antigamente,
celebrados com Amor.
Amor ao Deus Menino,
à família em Consoada.
Desde que fui pequenino,
a Quadra mais lembrada.
Que a actual é triste,
reconhece a maioria.
Mas o espírito persiste
e ele pede, Alegria!
Que a sinta quem puder,
suportando as carências.
Com a Esperança que tiver,
esperando melhores vivências.
Assim seja e eu que veja!
"Beijinho grande"
e, "nessa matéria.
O disparate garante,
autêntica miséria.
Maltratar a língua,
reduzida à míngua.
Duzentos e trinta, sentados
a maioria, calados,
fazendo corpo presente.
É a nossa Assembleia
da República que nomeia,
toda a lei vigente.
A que se faz e desfaz
por inútil ou contumaz
após debates acesos.
Desperdício de palavreado
a justificar ordenado.
Nisso, todos bem coesos.
Quando irá surgir alguém
que os trate com desdém
e reduza a quantidade?
Com poucas dezenas, somente,
o futuro da nossa gente,
teria a mesma qualidade.
Uma invernia completa
Não inspira o poeta.
É o caso deste dia.
Sem ficar comprometido
Aqui fica resumido
O meu trato da Poesia.
A Política não goza férias.
Mantém-se firme com lérias
na voz dos seus seguidores.
Estes, defendem o "patrão",
a cor, desígnio, o padrão
que é definido pelos Doutores ...
Depois, será votar a favor
ou contra conforme o rigor
imposto pela bancada.
Faz-se a lei por votação
e o "Zé", queira ou não,
fica com a canga montada!
Assim, não chegaremos lá.
Anda tudo ao Deus-dará!
Não se respeitam os sinais,
andam todos "à vara larga"
como "bestas de carga",
com respeito pelos animais.
Oeiras, Hospital da Luz,
"espectáculo" que não seduz:
máscaras, jogadas ao chão!
Receptáculo à porta
mas ás "bestas" pouco importa?
Uma estupidez sem razão.
E o mais triste é saber
que ninguém se digna ver ...
Como imagem de Natal,
a neve brindou Portugal.
Cenário próprio da quadra
para uns de grande encanto.
Já outros sem espanto,
como aqueles da Guarda.
Fora a natural beleza
oferecida pela Natureza,
é mais um caso em desfavor.
Contrariedade a suportar
com a vida a parar.
Valha-nos, o Nosso Senhor!
Pelo "andar da carruagem"
e o que vamos ouvindo,
levam a considerar miragem ...
Nada de bom, pressinto
sobre a vacina Covid.
Desconfio da competência.
Até há quem duvide
da própria eficiência.
Sobretudo do planeamento
e da sua boa execução.
Com considerável lamento,
não vejo provas de eleição.
Se a simples vacina da gripe
comprometeu o "sistema",
a próxima, quem admite,
terá execução plena?
A ver vamos, diz o cego.
Estou pessimista. Não nego.
Do Extremo Oriente
o Bem e um Mal que se sente.
Mais de 2.000 anos passados,
uma estrela d'intensa luz,
guiou três Reis Magos
até ao Menino Jesus.
Nesse momento divinal,
com alegria, nasceu o Natal!
Também do Oriente
veio um mal que vivemos.
Sem a estrela presente,
o mesmo Natal, não teremos!
Ficam as recordações
das alegrias passadas
pois, nas nossas convicções,
as teremos conservadas
E será sempre Natal
ainda que bem desigual ...
Será que vocês merecem
o que têm dos portugueses?
Nada são do que parecem,
Uns vulgares burgueses?
Impantes do tanto poder,
instalados como Reis
e, com tão pouco saber ...
E, só isso, o que fazeis?
Um de vós, nada vale,
todos juntos, pouco mais.
Deixam que o mal se instale
e depois? Por onde andais?
Políticos do meu país,
"pegam de estaca" .
Não de raíz.
Gostaria de voltar a correr.
Sentir-me livre do tormento,
sabendo que te iria ver,.
correspondendo ao chamamento.
Mas como, trémulo assim,
cansado de dar passos?
Não será este o melhor fim.
É o epílogo dos relapsos ...
Querida, mais que querida
e não dispor da tua vida?
Tão triste viver assim!
Mas saber que me esperas
e nada mesmo tu alteras,
nos iremos ver, por fim! ...
Um "combóio" de reformados,
custa aos vários estados,
contribuições de miséria.
Já um cortejo de Deputados,
todos eles bem abonados,
tornam diferente, a "matéria"!
Mais olhos que barriga?
Que tal verdade se diga.
Na evolução de girino
uma pequena rã nasceu.
O que aprendi no Ensino,
no meu jardim, aconteceu.
Vive em pequeno lago
com todo o meu agrado.
Basta haver um feriado
e tudo fica alterado.
Nos Correios, uma desgraça!
A distribuição não se faz.
Fica em situação contumaz
a constituir, má negaça!
Protectora da Artilharia.
Artilheiro eu fui também.
Prestei serviço em Leiria.
Noutros Regimentos, idem.
À Santa se pede a benção
no momentos de mau Inverno,
quando soa forte o trovão
em cenário de feio inferno.
Hoje o seu dia é celebrado.
Aqui o tenho, recordado.
Julgo não ser egoista
em desgraça a que assista
e dela pouco sofrendo.
Penso nos outros com lamento.
Piores que eu, ao momento,
certos azares, não entendo.
Este da TAP em concreto.
Um "desastre" completo!
Despedimentos em massa,
pilotos também incluídos.
Estes, ao serem excluídos,
será autêntica desgraça.
Foi cara a sua formação.
De saída, o que farão?
Mas a tónica do problema
não é assim tão pequena.
Prende-se com a Companhia.
Sem a rentabilidade
que lhe dava possibilidade,
é vítima da pandemia.
Veremos se as cabeças pensadoras
irão ter, ideias salvadoras.
O que terá o nosso Primeiro?
Inchou a boca ao falar?
Por não ser verdadeiro
ou, nem sequer se calar?
O desejo de melhoras,
dentro das próximas horas.
A senhora, infectada?
Ou, a forma concertada
de substituição no lugar?
"A ver vamos" diz o cego.
Nada acrescento nem nego.
Apenas estou a palpitar ...
Sentindo-se ofendida,
aquela senhora conhecida
que tem por nome, Cristina,
lançou petição e assina.
A ser debatida no Parlamento.
Mas que notável momento!
Tão grande como a sua fama.
Conta, quem nomes lhe chama.
Alguns são mesmo pejorativos
e não lhes vejo bons motivos.
A ela vejo, ocasinalmente.
Ontem, um exemplo presente.
Aguardava atendimento
e a Televisão, no momento,
com programa circense,
tinha essa "estrela" presente
Constactei, na realidade,
aquela sua vaidade:
"Artista de Circo", sem par!
Sítio ideal para brilhar
assim, no seio dos palhaços,
onde exibe os seus traços
de verdadeira artista.
Não há quem lhe resista.
Desejo que a tal petição
mereça a melhor atenção.
Pois é um "caso nacional" (?).
Ninguém levará a mal.
Só lhe peço, seja moderada.
Não ria, de forma escancarada!
Espécie em evolução
fez nascer no meu jardim,
pequena rã, que para mim,
é agora uma atração.
"Saltarica", a baptizei.
O girino, progenitor,
segundo a Natura lei,
cumpriu, a Lei do Senhor.
Em pequeno lago é "Rainha".
A satisfação, muito minha.
Não temos prisões bastantes
para acolher os meliantes
que gravitam, impunemente.
Uma roubalheira constante
continua, triunfante,
sem castigo, infelizmente.
Até quando
este, ser brando?
Alguns a pão e água
Outros, champanhe e mariscos.
Aqueles digerem a mágoa
Estes, arrotam dos petiscos.
Nunca em Portugal
Tudo foi, tão desigual.
Todos à mesma hora.
O que muito se deplora.
O formato é todo igual:
Vem o chef de cozinha,
o artista ocasional
e a estória comezinha.
A fama, é garantida!
A cultura fica expressa
com publicidade à medida,
sem que ningém a impeça.
São as tardes da alegria!
Meu Deus, quem tal diria?
Alguns jogadores da bola
quando entram em campo
seguem uma certa escola
de agirem como um Santo:
Benzem-se E olham o Céu,
pedindo aos Deuses a graça
de se lhe tirar o chapéu,
do "golaço" ou, da negaça
no caso de ser um defesa.
Todos "santinhos"?
Duvido da certeza!
Esterlícia, exuberante,
valoriza o meu jardim.
Da Natureza, o garante:
Uma oferta para mim!
Anunciada a chegada
dos milhões da "Santa Europa"
já se aguçam os apetites
para os muitos acepipes
da ementa da "nossa tropa"!
E, vem sempre a lume,
aquilo que se presume:
A corrupção de faca afiada
para repartir o bolo.
Eu, ingénuo mas não tolo,
pressinto, uma festa animada!!
Reconquistada a Liberdade
em mil seiscentos e quarenta.
Ela perdeu a validade
em momento que se lamenta.
Manda quem pode
obedece quem deve?
Que ninguém aprove
A liberdade, prescreve.
Eleito pela quinta vez
Não admira estar enrugado
"Dono" de Partido Português,
Como "dinossáurio" conservado.
Para que haja moralidade
Digam qual foi a quantidade
Dos presentes ao tal Congresso.
Essa será a permitida,
Com o mesmo peso e medida
Aos outros e sem avêsso.
Cumprindo o dever,
Convém não esquecer ...