Continuo sendo menino
agora com esta idade.
É a força do destino
a menter, realidade.
Evoco o Santo Natal
com a mesma devoção,
sentida e natural,
própria de bom Cristão.
Reporto à meninice
quando punha o sapatinho
junto à lareira, na crendice
da oferta do tal Menino ...
O Presépio veio mais tarde
com figuras inventadas.
Dele fiz grande ajarde
em "obras" muito gabadas ...
E a Árvore de Natal
surguiu depois na sequência.
Para a família em geral,
mil luzinhas em evidência.
Terminada a trilogia,
tantoa anos, quem diria,
saúdo com alegria
a quadra que então vivia.
Um velho bonacheirão
de fartas barbas brancas
traz consigo a tentação
de "enfeitiçar" as crianças.
Assim,no justo momento
ele representa a festa.
Mas por mim, um lamento:
Do meu Natal, pouco resta!
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