quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

SENTIR O NATAL

Continuo sendo menino

agora com esta idade.

É a força do destino

a menter, realidade.


Evoco o Santo Natal

com a mesma devoção,

sentida e natural,

própria de bom Cristão.


Reporto à meninice

quando punha o sapatinho

junto à lareira, na crendice

da oferta do tal Menino ...


O Presépio veio mais tarde

com figuras inventadas.

Dele fiz grande ajarde

em "obras" muito gabadas ...


E a Árvore de Natal

surguiu depois na sequência.

Para a família em geral,

mil luzinhas em evidência.


Terminada a trilogia,

tantoa anos, quem diria,

saúdo com alegria

a quadra que então vivia.


Um velho bonacheirão

de fartas barbas brancas

traz consigo a tentação

de "enfeitiçar" as crianças.


Assim,no justo momento

ele representa a festa.

Mas por mim, um lamento:

Do meu Natal, pouco resta!

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