No meu livro Deve/Haver
só terei de agradecer,
o facto de estar vivo.
Não foi ano de benesses.
Quiçá, devido ás preces,
suportei, o estar cativo.
Tive vivência alterada.
Da normal, menos ou nada.
Nem da praia sazonal
gozei os bons efeitos.
Era sempre um dos eleitos,
no mesmíssimo local:
Carvoeiro,
prazer por inteiro.
Visitar a nossa aldeia?
Tirei daí a ideia.
Foi ano para esquecer
e não nos deixou saudades.
Esteve cheio de maldades
não nos deu, bom viver.
Está defunto, já no fim
e, tenho cá para mim
que não será chorado.
A terra lhe seja leve
quando a sua vida prescreve.
Que fique bem sepultado!
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