Em poesia popular
Vou dizendo tudo o que sinto
Não sou do jeito, calar,
Nem de apertar o cinto ...
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Em poesia popular
Vou dizendo tudo o que sinto
Não sou do jeito, calar,
Nem de apertar o cinto ...
Recentes contornos da história
afloram toda a escória
escondida por conveniência.
Sofre o povo de Moçambique
e, o registo aqui fique:
Que triste independência! ...
Seitas do mal, tomam de assalto
gentes em sobressalto
sem quaisquer meios de defesa.
No panorama mundial,
cena que se torna banal
mas carregada de crueza!
Dizem que militares portugueses
irão auxiliar em tais revezes.
Outra página da história
que me ficará na memória.
O Aleixo foi meu mestre
Aprendi bem a lição.
Natural pois, que lhe preste
Toda a minha admiração.
Faço quadras à Aleixo
No seu jeito popular.
Tal como ele me queixo
Ninguém me fará calar.
Aleluia, Aleluia!
Nasceu um novo dia.
O vejo, abrindo a janela,
contemplando o jardim.
Flores sorriem para mim
e exclamo: "A vida é bela"!
Por mando de Deus
escurecem os céus
assinalando o sacrifício
de seu Filho Jesus.
Martirizado em cruz
para nosso benefício.
Silêncios e orações
moram nos corações
da devota Cristandade.
É, nesta Semana Santa
que a surpresa nos encanta,
sabendo da tal Verdade:
Ele subirá ao Alto
sossegando, o sobressalto.
Aleluia!
A Poesia é uma benção
Sou abençoado por ela
E a faço em profusão,
Sentindo a vida mais bela
O máximo da vergonha,
naquela cena bisonha:
Um Centro de Vacinação
de elevada escadaria
e por convocados nos dia,
idosos na sujeição.
Plataforma avariada?!
Porque não foi reparada?
Estúpidez cavalar,
dirigentes "entupidos",
a obrigar, gestos sofridos
a quem mal pode andar.
Porque não mudar o local?
Outro lugar, concensual.
ao acto a realizar?
Somos país de alarves
e só criamos entraves?
Basta de tanto "zurrar"!
Ou vacinar no domicílio.
Não seria melhoe auxílio?
O que escrevo fará sentido
mas neste mundo invertido
em que agora vivemos,
o normal, na extravagância,
terá muito mais importância.
Género, do mal, o menos!
E não consigo entender
certa poesia que estou a ler.
Por abstracta ou absurda.
Serei básico e limitado,
obtuso e até "tapado".
Nunca alcançarei a nata.
Fazendo esforço, irei tentar,
criar versos sem os rimar
e seguir as novas correntes.
Já de seguida, um exemplo.
Não vor roubo muito tempo.
Opinem, se forem coerentes.
POEMA À LUA CHEIA
A Lua, prenhe
para dar a luz,
pingava lampejos
consoante o Sol
a lambia.
Era noite e não chovia.
De manhã
a Lua já dormia
e o Sol
esse aquecia
abrindo portas
ao novo dia.
E que tal?
Assim terei aval?
Sou poeta à minha maneira,
a modos, como na Beira ...
Simples, rústico, natural.
Objectivo sem meios tons,
com verdade dos meus dons
que poucos são, por sinal.
Como os versos não dão comer
que mais poderei eu querer?
Satisfação bem pessoal
no que escrevo, bem ou mal.
De médico ou de louco
todos teremos um pouco.
Assim diziam os antigos.
Agora, novos ofícios,
tantos que parecem vícios,
com diplomas desconhecidos.
Politólogos às carradas,
epidemiologistas em molhadas,
entopem as televisões
com pareceres inteligentes.
Moem o juízo das gentes
com as suas doutas opiniões.
Tanta a saturação
na presente situação.
Alimentaram o ego
perturbando seu sossego,
dizendo, "és um poeta".
Com falas tão enganosas,
elogiavam as prosas,
deixando a porta aberta.
Sem vacilar, ele entrou
e disse, mas não ousou
ultrapassar o limite.
Foi desde então preterido
por preconceito escondido
e que ninguém admite.
Versejando isolado,
vai transmitindo recado
nas vias que escolheu.
Cáustico, por vezes rude,
sempre na mesma atitude
ele ... sou apenas eu!
Fui beber água da fonte
Na Fonte de Sarnadinha
Sem defeito que se aponte
Vem da serra, fresquinha.
Esta fonte que vós vêdes
Com água vinda da serra,
A quem quiser, mata sedes
Dádiva que nunca encerra.
A fonte que aqui vêdes
Traz da serra água pura.
Ninguém morra com sedes
Se sentir, a má secura.
A fonte que aqui vêdes,
De água tão fresquinha,
Dia-a-dia, mata as sedes
Ao povo de Sarnadinha.
Não é que seja um finório
mas no meu observatório
denuncio malabarismos
que se cometem por aí.
desde a SIC à TVI,
com o seu maneirismo.
Por exemplo, Meteorologia,
indicada para tal dia ...
Num canal, os valores.
Noutro já não igual.
Mas estamos em Portugal!
Como é, meus senhores?
É tão linda a nossa Beira
vestida de Primavera.
Alegre à sua maneira,
estar com ela, quem me dera.
As vergonhas que se cometem
com certas privatizações
em si bem reflectem
grande falta de aptidões.
O que se passa com o Tejo?
De rio passou a ribeiro?
Fico triste quando o vejo
assim, pouco prazenteiro.
Quando estou alegre, canto
a solo e à capela
e, logo por encanto,
sinto a vida mais bela.
Como poeta popular
faço quadras à Aleixo.
Sem o querer igualar,
igual a ele me queixo.
COM MÚSICA DO FADO CORRIDO
Era já noite cerrada
dizia a filha prá mãe
ai que eu estou desgraçada
o período não me vem
Ai que eu estou desgraçada
o período não me vem
Foi o Manel carpinteiro
esse grande manganão
que a troco de dinheiro
a levou à perdição
Que a troco de dinheiro
a levou à perdição.
Assim, ficou de barriga
com gravidez indesejada
essa pobre rapariga
por todos tão criticada
Esse pobre rapariga
por todos tão criticada.
Carregando um tal fardo,
gerado nessa má hora
nascerá filho bastardo
e a rapariga só chora
Nascerá filho bastardo
e a rapariga só chora.
Foi além na Mouraria
que esta cena aconteceu
mas houve muita alegria
quando o puto lá nasceu.
Mas houve muita alegria
quando o puto lá nasceu.
Em tempos de "possidónio"
as "Sopas do Sidónio",
quando a miséria enorme
tinha um valor de peso,
agora vistas com desprezo,
foram um "mata-fome",
Hoje, quem tal diria,
em plena Democracia,
a História se repete.
Quem critica o passado.
um "boomerang" dá volta,
recrimina a boca à solta.
Mais vale ficar calado!
Todos os cem à molhada,
apresentadora fardada
de forma mais natural.
Mas tinha de merecer o toque
que lhe elevasse o enfoque:
"Coroa de Rainha"! Mal ...
A quantidade não faz diferença.
Que disso, alguém se convença!
Os ilustres estilistas
que vestem as nossas artistas
com elevada relevância...
Deus me perdoe tal ofensa,
a racionalidade dispensa,
tanta falta de elegância.
Na moda/parvoíce
até parece haver nabice!
No dia ontem celebrado
em honra da Poesia,
fosse eu, poeta letrado,
que belo poema te faria...
A enaltecer encantos,
ternas maneiras e virtudes
predicados, assim tantos ...
e de todos eles, aludes.
Mas não me esqueci do verso
e, na sua simplicidade,
o deixei bem expresso
na minha inteira verdade:
"És uma flor da Primavera
que não sofre mutação.
Nunca tardas na espera,
moras no meu coração".
É com imensa mágoa
que a vejo desperdiçar.
Fontes de bica aberta
a correr a céu aberto?
Não há ninguém, esperto
que a queira aproveitar?
Somos autênticos falhados
em recursos não aproveitados.
E vem o ministro pedir contenção
alheado da estragação?!
Onde eu puder agradar
basta que me venham buscar.
Lá irei com prazer
dizendo a minha poesia.
A faço, dia-após-dia
em momentos de lazer.
É simples, tal como eu,
pois quem pouco aprendeu
não pode subir aos altos.
Pés assentes no chão que piso,
da nada mais preciso
num viver sem sobressaltos.
Um só dia bastou
para avaliar com prazer
alguém que se elevou,
na Arte de Bem-fazer.
De seu nome, Nuno Marçal,
doutor da simplicidade.
Bem risonho e jovial,
cativa pela humildade.l
"Peregrino" da Cultura,
é vê-lo, ali por Proença,
numa vistosa viatura,
marcando, boa presença.
Que é tão desejada
pela "sua gente", amiga.
É missão abençoada,
de bom, tem que se diga!
O digo eu com amizade
porque já partilhei viajem.
Até sinto uma saudade
de lá voltar, com coragem!
Deus sabe,
desta verdade!
Desde que moras em mim
e sempre no mês de Março
por dedicação sem fim
nasce o poema que faço.
CELEBRANDO O MUNDIAL DA POESIA
Tens o título de Marquesa,
deverias ser Princesa
ou, porque não, uma Raínha?
Para tal, tens muito e tanto.
Basta ver o teu encanto,
bela "Senhora da Linha"!
Imagens tão deprimentes,
mostrando idosas gentes
subindo alta escadaria
para serem vacinados.
Trôpegos mal cuidados...
Meu Deus! Quem tal diria?
Avariado o sistema,
há semanas e com pena,
que os levaria a subir.
Nisto, somos "pequeninos",
sem ofensa, até asininos!
O que se espera para suprir?
Avariado? Se componha!
Não mostrar, tal vergonha!
Muita leitura e escrita,
a minha mente medita,
sai a poesia singela.
Que faço todos os dias.
Será de poucas valias.
Haja alguém que goste dela.
Chegada a Primavera,
a saúdo com alegria.
Ser poeta, quem me dera ...
tantos versos lhe faria.
............................................
Aí temos a Primavera,
bela e suave como sempre.
Ansiada na espera,
alegria de toda a gente!
Aqui a tenho comigo
neste meu pequeno jardim,
recanto já bem florido,
uma dádiva para mim.
Lugatr do meu enlevo,
inspirador de tantos versos
que escrevo em sossego
e o vento leva, dispersos ...
De Fronteiras e Asilo?
Mas que falta de estilo
tem agora esse Serviço
que era das Fronteiras.
Inventores destas maneiras
deveriam levar sumiço!
De promessas o mundo cheio.
Cumprimentos? Nem por isso.
O Governo, sempre alheio,
esquece, o seu compromisso.
Onde o "sol castigava mais"
nós fomos todos iguais
naquilo que nos diziam,
"defender a nossa Bandeira".
Não havia outra maneira
,mas enganados ou não,
cumprimos bem a missão.
Hoje, nesta bandalheira,
vivemos, sem eira nem beira!
E os heróis não se esquecem
Na História, permanecem!
Porque sou pai e já avô
hoje, será o meu dia.
Venham pois os louvores
que receberei com agrado.
Não me farei rogado,
tratando-se dos meus amores:
Os dois filhos que herdei!
Com Amor, ambos criei
e deles, o orgulho latente
deste pai hoje em festa.
Dou graças, nada mais resta
para poder estar contente!
Sabem quem eu sou
e o quanto valho.
D'ânimo leve, pouco dou
do que faço, como trabalho.
Irei se me chamarem
com todo o meu prazer.
Não será para me louvarem,
basta, o simples agradecer.
Assim dirá, as sua poesias
este "Poeta Todos os Dias"!
O alegre regresso à escola.
As crianças tão felizes ...
Muito acima da bitola,
pais aliviados dos petizes.
E que Deus permita,
o mal não se repita!
Serei, extraordinário?
A esta caso das vacinas
já eu, vaticionei
haver mais compreensão
e não prestar filiação,
a Bruxelas, como lei.
Que interessa a origem?
Há que cuidar da vertigem
e adoptar qualquer marca.
Nem que da Russia ou China,
venha depressa a vacina
nem que seja, à socapa!
Lá chegámos à Madeira?
Não há jeito nem maneira ...
Cegos pela tentação,
aproveitadores natos,
praticam os maus actos
e, aí temos, a corrupção!
Estamos todos em euforia
mais aliviados da pandemia.
Porém, o medo ainda persiste.
Não será de ânimo leve
que o nosso mal prescreve.
E o tal vírus, resiste!
Com novas mutações
a causar mais aflições
como se elas não bastassem.
Cuidem-se, minha boa gente.
Tenham sempre presente,
que vivemos numa miragem ...
Mais uma incómoda seca:
A vacina Astrazeneca
a causar preocupações.
Suscita interrogação
a sua dada vacinação.
Maiores complicações ...
E a Presidência Portuguesa
não põe cartas na mesa?
Esquece ela, o comando
da Europa, a seu mando?
Más consequências,
com todas as evidências.
Será peso na consciência
que o torna tão sereno?
Lembram-se da excelência
no seu exercício pleno?
Ele era tão agressivo
mas moderou a postura.
Houve decerto um motivo,
no mudar a criatura!
Reconhecer que agiu mal
naquela altura do Natal?
Governo assim prometedor
e tão pouco cumpridor?
Faz parte da Política
essa ciência inventada
que por tudo e nada
é cheia de malícia.
A propaganda do Governo
não ultrapassa o termo.
Promessas por cumprir
é como se não esxistissem.
Aos que a elas assistem,
até dá vontade de rir!
E, tantas são
esperando a conclusão!
Março, o mês do nosso filho
pois foi quando ele nasceu
e à nossa viva deu brilho.
Bendita Mãe que o concebeu.
Não teve berço de ouro
mas por ser tão desejado,
foi o nosso "rico tesouro".
Desde logo, tão amado!
Amor que dura e perdura
apesar da separação.
Mesmo na grande lonjura,
nada cala, a voz do coração.
Voz que é a nossa. Aqui tens
para neste dia feliz
te cantar, os Parabéns
no novo ano que Deus quis.
E que contes, muitos mais
para alegria de teus pais.
Amor, palavra pequena
para sentimento profundo,
faz vibrar, alma serena
é bem e mal, deste mundo.
Nova vida se anuncia
nestes tempos de pandemia.
Janela aberta à Primavera
que nos trará a esperança
de afastar a má lembrança
por um bem que se espera.
Espera que foi longa e cruel,
para muitos, amargo fel,
criando males e morte.
Tantas feridas incuráveis,
situações indesejáveis,
cada qual na sua sorte ...
Um ano a menos de vida,
existência assim reduzida
como cumprindo pecado.
Fomos, pagadores inocentes
dos castigos decorrentes.
Ninguém será julgado.
É já mais calmo o momento,
Cada um, no seu sofrimento,
aprenda a lição merecida.
Culpas, quem as tiver,
medite e, se tal puder,
dê novo rumo a esta vida.
Nós, os que sofremos.
quem sabe? Até esqueceremos!...
Alguns casos isolados
passaram a continuados.
Vacinação sem prioridade
pela constante repetição
já não causa admiração
deixou de ser novidade.
Creches de portas abertas
um alívio para as famílias.
Mas por decisões adversas
poderão surgir, quezílias ...
Pois não estão vacinadas,
professoras e auxiliares.
Há mentes preocupadas,
temendo, possíveis azares.
Teão pansado nisso,
os "enchidores de chouriço"?
Mais uma célebra sessão
dessa tal aberração.
Cem jurados em gritaria,
um autêntico desperdício
que vai sendo um vício
transformado em ninharia.
Ganhará quem mais berrar,
novo modo de encantar.
Aquele jovem, então,
cantando em bom português,
não percebendo os porquês,
merecia maior atenção.
Quanto à apresentadora/espantalho
naquela fato de trabalho?! ...
Regressa a venda ao postigo
e a nossa alma desperta.
Mas continua o castigo
até que a porta seja aberta.
Afastado da EDP,
um tal senhor Mexia.
Mas o que não se vê
e nos causa alergia:
Continua sem senão
a receber bom ordenado.
Fosse ele um "mexilhão",
decerto, seria lixado!
País das desigualdades
até mesmo nas maldades!
Março, mês do nosso filho.
Celebra aniversário.
Ele, a luz de tanto brilho,
desde logo, no berçário.
A "conta-gotas" às pinguinhas
é o país a desconfinar.
Nas coisas "miudinhas"
somos artistas, sem par!
Cá por nós vamos pensando,
quantas vidas desperdiçadas?
Se um superior mando
tivesse medidas acertadas?
É apenas um parecer
mas não dormirá descansado
quem acabou por cometer
atitudes de pecado.
Quantas mortes evitadas
com medidas mais ponderadas?
Amanhá, com nova esperança
a vida de novo avança.
Momento tão desejado!
Deve merecer atenção
num convite à Televisão:
Alegrem-nos! Tudo mudado!
Falem menos dsa pandemia.
Transmitam, Alegria
no mostrar o bem que temos.
Fazer rir alma e coração
em programas de distração.
Nunca, o pouco mais ou menos!
Sejam originais por uma vez.
Está saturado, o povo Português.
A crise, lá "destapou"
desigualdades no país.
Quem isso nos declarou
saberá bem o que diz.
Tratando-se do Governo,
agora há que por a tampa
sem recorrer ao meio-termo
já que a certeza é tanta!
Com palavras que aprendi
Vou escrevendo poesias
Feitas a pensar em ti,
Sou "Poeta Todos os Dias"!
Feita uma radiografia
à chamada pandemia,
fomos um caso especial,
pois comecámos muito bem
e piores do que ninguém,
no decurso, algo anormal.
Governantes, limpam as mãos.
A culpa foi dos cidadãos.
"Eles", puros e inocentes,
tudo fizeram no ajudar
Ajudas para duvidar
com resultados consequentes.
Quem não for parvo,
rejeitará o agravo.
Males piores que os meus?
É quando dou graças a Deus
Por assim me ter poupado.
Sentir a desgraça alheia
É certo, nada remedeia
Mas deixa-me, aliviado!
Preserva tudo o que tens.
Defende todos os teus bens.
Do que te possa sobrar
Poupa uma boa parte
Ou se puderes, reparte.
Evita sempre, o esbanjar!
Todos somos comentadores.
Alguns leigos outros doutores.
Assim sendo peço desculpa
Pela minha insignificância
De quem sou, na ignorância.
Acima de tudo, pessoa adulta!
E penso, com certo espanto
Em disparates de pranto.
Cabeleireiros encerrados,
Barbeiros também por igual,
Porquê nesse modo geral?
Então e os supermercados?
Até os próprios restaurantes
Tratados de formas aberrantes
Podem constituir menor risco
Se controlados, devidamente.
Expliquem, à nossa gente.
Eu assim penso, ao que assisto!
Na sanita e funerais
Nós somos todos iguais
Pelas semelhantes posturas.
Sentados, horizontais,
Posições bem iguais
Nas diversas criaturas.
Deixem-se pois de vaidades.
Aceitem a s realidades.
Quando acharem por bem
Estarei a vosso dispor.
Ao direito, quem o tem,
Pois façam o vosso favor!
Fui de novo à minha aldeia
ver as estêvas a florir.
A Primavera as nomeia
para uma missão, cumprir:
Dar às serras mais encanto,
cobrindo-as com alvo manto.
Detesto as nuvens negras,
agoirentas como pêgas.
Ocultam o sol radioso.
Nuvens brancas de pureza
têm consigo a certeza
de um dia bem vistoso.
Se é o próprio Presidente
Que se mostra preocupado.
Porque não sentirá a gente,
ouvindo o seu recado?
Fiscalizar a "bazucada"
que disporá de milhões?
Preservá-los da cambada,
uma corja de glutões?...
Quem está lá dentro,
sabe o que vai no convento.
"Presunção e água benta"
Cada um toma a que quer
mas pessoa assim, sedenta,
só mesmo naquela mulher.
Ganhou fama, a menina.
Berra que desatina
chegando a incomodar.
Lá conseguiu ganhar fama
e o proveito não engana.
Onde irá ela parar?!
Beirão de sete costados
suplantei a besta-fera.
Apesar dos anos contados
estou em lista de espera
para receber a vacina.
Dizem estar imunizado
como a prática ensina.
Aguardo pois, descansado.
Digam o que vos aprouver
a denegrir a sua imagem
mas, verdade se a houver,
é enorme, na vantagem
que esse canal televisivo
revela, nas reportagens.
Seja qual for o motivo,
vence, com largas margens.
Em cima do acontecimento
a qualquer hora e momento!
Alerta,
um sinal que desperta.
Isento de "estrelas pedantes",
gente simples, menor jeito ...
Repetitivos? Bastantes.
Seu único defeito!
Como sentir patriotismo
num país de roubalheira?
Sou Cristão pelo baptismo
mas duvido dessa maneira ...
Tanta palavra se gasta,
dizendo-a existente.
Mas quero dizer, "basta"!
Sou alguém que não a sente.
Só um ceguinho não vê,
porque , coitado, nem lê ...
Tomou posse, o Presidente.
Discurso de circunstância.
Mas certa espécie de gente
Não lhe ligou, importância.
Esquerdistas ressabiados,
sem aplauso... tão calados!
E, nem nos cumprimentos?
Pior que isso, só de jumentos!
All Together Now?
Mas que parolice?!
Seja ele bom ou mau
Em Português se visse!
Na definição do todo,
"peneiras"desnecessárias,
um corriqueiro modo
de elevar, coisas várias.
Tudo tão comezinho,
a enganar o "Zé Povinho"!
A FESTA EM SI:
"Muita parra, pouca uva".
Assenta que nem luva
este ditado popular.
Tanta gente e, para quê
se apenas "balbúrdia" se vê?
Desperdício, no esbanjar!
No seu "fato de trabalho",
apresentadora, igual ...
Vestida como "espantalho"
e com elegância banal!
MULHER
esposa e Mãe.
Se Deus quiser,
avó também.
"Bisa" serás,
na vida prolongada
e atingirás,
o máximo: Abençoada!
Hoje é o teu dia.
Que alegria!!
MULHER
Um ser, assim tão perfeito,
figura de belo efeito
por Obra do Criador.
Abençoada no seu dia
porque nos dá alegria
e suscita tanto Amor.
Sujar o corpo com tatuagens,
vestir o roto dos mendigos,
para mim, péssimas imagens
dos adoradores dos seus umbigos.
Qual o prazer sentido,
dele ou dela, na circunstância?
Isto anda tudo invertido,
passe ao lado a redundancia!
Há quem sinta alegria,
viver no seio da porcaria.
Um Governo, incomodado
não aceita a rejeição.
Então, estatuto alterado,
mudar a lei, uma opção?
Quero, posso e mando?
Mas como e até quando?
Não sou um cidadão exigente
mas ser uma vítima inocente
também não é meu desejo.
Com a história das vacinas
numa situação de vacilas,
irei tê-la, como almejo?
Porque o caso é sério
não brinquem com o Silvério!
Avaliar os bons actos
e não as aparências.
Por vezes os inaptos
suplantam as excelências.
Para que o Montijo avance
anula-se, remota lei.
Resolvido assim o suspense
à moda antiga, de Rei.
Reflectindo, dá que pensar:
E quem foram os "artistas"
que no antigo legislar,
não tiveram ideias previstas?
Inteligências tacanhas,
originam asneiras tamanhas!
Quando a nuvem negra passar
o sol voltará brilhar
em toda a sua plenitude.
É a meditação que faço,
sozinho aqui neste espaço,
gozando da quietude.
Mesmo estando só,
de mim, não sintam dó!
Paí parado mas não perdido?
Isto, no bom sentido,
exigirá grande empenho.
Que sinceramente, não vejo.
Mas alimento o desejo
de alguém cuidar do "rebanho"!
Tive uma feliz ideia,
fui de visita à minha aldeia.
Há quanto tempo a não via?
Que longa eternidade ...
E essa palavra Saudade
já eu, tanto a sentia!
Continua pobrezinha
a minha alegre Sarnadinha.
Nem viv'alma se vislumbra.
Acoitados em seus lares,
os residentes, poucos pares,
têm vidas de penumbra.
À mercê da pandemia,
a vida está mais vazia.
A visita, valeu a pena.
Fiquei com a alma serena ...
Quem se afirma ser Português
e põe em causa, com porquês,
os feitos dos antepassados,
será mau filho da Nação.
Bastardo. Só por adopção,
nos seus valores daclarados.
Maldizer quem o alimenta?
Que teoria tal sustenta?
Tantos processos parados
para gáudio dos visados
fazem pensar o cidadão.
São pecados exorbitantes,
comparáveia a restantes.
Não merecem pois, perdão.
Mas tudo leva em crer
que tal não irá acontecer.
Pela morte dos culpados
ou, a arte dos advogados!
A culpa morrerá solteira.
Sem viúvas nessa maneira.
Pelas chuvas abundantes
a seca estará esquecida.
Mas atenção, governantes,
a prevenção, é devida.
Ficar bem acomodado
na situação do momento
pode constituir pecado,
logo seguido, o lamento.
Atempadamente,
pensem. É conveniente.
Sinceramente, já cansa
o facto de estar vivo.
Vai prolongada a dança
e muito tenho corrido.
Teimosamente, insisto
ainda que mais devagar.
Neste mundo de Cristo,
mantenho o meu lugar!
Vacinas à margem da lei
no rincão sem Rei nem Roque.
Batota que afecta a grei
e apenas se acusa o toque?!
Com linguagem apimentada
e as palavras que conheço
vou denunciando a cambada
por males que não mereço.
Em França, um ex-Presidente
foi condenado a prisão.
Não estaria inocente
em declarada corrupção.
Por cá, outros passeiam
a sua impunidade.
Mas as provas não escasseiam.
Têm culpas na maldade!
Códigos penais deferentes
Ou, conveniências existentes?
Tantos "Sakorzy
que temos por aí ...
Faz agora um ano
que teve início este dano
de vírus indesejado.
Quantos relatos a mencionar
dos contaminados em azar?
Tantos! Como num pecado!
"Filho de peixe sabe nadar"
Mas um filho de treinador,
A cuspir, num feio igualar,
Será sempre, um pecador!
Preservar a nossa saúde,
uma imperiosa atitude
que a todos é devida.
E aquela saúde mental,
causadora de tanto mal?
Estará a ser entendida?
Um ser vivo quer liberdade.
Sentir o sol queimar o rosto.
Contrariar esta verdade
Será prova de mau-gosto.
Mas é um dever imposto!
No sector do "copianço",
aí temos mais um avanço.
Título, "Hoje é Notícia".
Na TVI, mês de Março.
Como eu nada disfarço,
vos direi: Que sevícia!
Lembram-se daquele alerta,
Testar, testar, testar?!
Qualquer pessoa esperta
Pergunta: Estais a gozar?
O nosso filho varão,
a viver na Dinamarca,
deu-nos a satisfação
de uma imagem de marca:
É testado, semanalmente!
Fica revelada a eficiência
daquela admirável gente,
com alto grau d'inteligência!
Aprender não custa nada.
A Primavera renasce
numa sequência sem fim.
O imaginário, faz-se
e o sonho cresce em mim
Com a cor rosa do pessegueiro,
véu de noiva da ameixoeira
e outras flores no canteiro,
nascendo à sua maneira.
na singela certeza
dada pelo meu jardim.
"Meueden", como lhe chamo
onde vivo, longe do dano...