domingo, 28 de março de 2021

POESIA ULTRAPASSADA?

O que escrevo fará sentido

mas neste mundo invertido

em que agora vivemos,

o normal, na extravagância,

terá muito mais importância.

Género, do mal, o menos!


E não consigo entender

certa poesia que estou a ler.

Por abstracta ou absurda.

Serei básico e limitado,

obtuso e até "tapado".

Nunca alcançarei a nata.


Fazendo esforço, irei tentar,

criar versos sem os rimar

e seguir as novas correntes.

Já de seguida, um exemplo.

Não vor roubo muito tempo.

Opinem, se forem coerentes.


POEMA À LUA CHEIA

A Lua, prenhe

para dar a luz,

pingava lampejos

consoante o Sol

a lambia.

Era noite e não chovia.

De manhã

a Lua já dormia

e o Sol

esse aquecia

abrindo portas 

ao novo dia.


E que tal?

Assim terei aval?



1 comentário: