Soa, com grande estrondo.
Ao ruído, sucede o assombro,
Sabendo envolvidos os figurões.
Televisão, Rádio, comentadores,
Escalpelizam a vida dos doutores
E são ouvidos pelas multidões.
Vem depois o contraditório
A tentar safar o tal "finório"
Rodeado de bons advogados
Que fazem parte da mesma teia.
A confusão nasce, pois se semeia
A dúvida, dos actos declarados.
Os dias, lentamente passando.
Assunto escabroso em memorando
No suave deixar passar o tempo.
Normalmente, as versões assentam
Em fraudes que bem alimentam,
Oa hábitos, do bom sustento.
Há quem lhe chame, corrupção.
Não sei se tal será, ou não.
Mas todos sabemos, isso sim
Que a Justiça, por preguiçosa
Se deixa embalar, caprichosa
Num processo, sem bom fim.
Ou, se "tiver de ser",
Com carimbo, "Prescrever"!
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