O pobre menino, tão carente,
ouviu falar do Natal
e na cama, pouco quente,
sentiu um divino sinal
Sonhou, cheio de fé
numa dúvida sem mal:
Se não tinha chaminé,
como entraria, o Pai Natal?
Limpara bem o sapato,
cambado pela duração
Na lareira, o caseiro gato,
era dele, seu gurdião.
Na manhã do Dia Santo,
mal dormiu pela ansiedade,
aspirando o encanto
da prenda feita verdade.
Modesta, à sua medida.
Aos pobres, o pouco basta.
É tanta a alegria sentida
e isso, ninguém afasta.
Assim, o encanto do Natal.
O dar, pouco que seja.
Se esquece e perdoa o mal.
Como manda, a Santa Igreja.
Simples, mas bonito, o seu poema!
ResponderEliminarQue continue sempre inspirado e, Feliz Natal, na companhia dos que lhe são queridos.