Tenho tudo o que mereço,
Sem fazer mal,a outrém;
Sempre paguei o preço,
De quem quiz,ser alguém
Pena é que no Inverno,
Da minha longa existência
Sem ser programado,o Inferno
Se impôs,pela exigência,
Dum Mundo actual e perverso
Que mudado para pior
Dito de global,no reverso,
Do antes havido e,melhor!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
quinta-feira, 31 de março de 2011
O FARTAR DA VILANAGEM
Contratos por ajuste directo!
Aqui está,espelhado o desejo
De um qualquer "chico-esperto"
Que pretende obter o seu ensejo:
"Rechear a Saca",sem dar cavaco
Para garantir reforma risonha
Tomando o "Zé Povinho"com trapo
No uso da sua esperteza,bisonha.
Pois se com concursos e,...tais,
As derrapagens eram notórias,
Agora,sem haver fiscais,
As fraudes ficarão nas memórias.
Eu pasmo!Inocentemente,indago:
Mas que raio de País é este?
Cá por mim,dou de pago:
Pior que os piores,do Leste!
Aqui está,espelhado o desejo
De um qualquer "chico-esperto"
Que pretende obter o seu ensejo:
"Rechear a Saca",sem dar cavaco
Para garantir reforma risonha
Tomando o "Zé Povinho"com trapo
No uso da sua esperteza,bisonha.
Pois se com concursos e,...tais,
As derrapagens eram notórias,
Agora,sem haver fiscais,
As fraudes ficarão nas memórias.
Eu pasmo!Inocentemente,indago:
Mas que raio de País é este?
Cá por mim,dou de pago:
Pior que os piores,do Leste!
quarta-feira, 30 de março de 2011
O MEU NETO
Este neto,orgulho meu
De coração sempre ocupado
Tem feitio de quem nasceu
Como eterno namorado.
"Pinga-amor",por excelência
No bom sentido real
Vive,alegre adolescência
Sem causar qualquer mal
É apenas o seu jeito
Descontraído,sem prisões
Por vezes,contrafeito
No despertar das paixões
Tem as melhores qualidades
Que tornam avô feliz;
Laborioso,com certas vaidades...
Mas sabe o que quer e o diz
De forma simples,eis o André!
Afinal,aquele que vi nascer
Na alegria de quem é
E,pedimos:continue a ser!
De coração sempre ocupado
Tem feitio de quem nasceu
Como eterno namorado.
"Pinga-amor",por excelência
No bom sentido real
Vive,alegre adolescência
Sem causar qualquer mal
É apenas o seu jeito
Descontraído,sem prisões
Por vezes,contrafeito
No despertar das paixões
Tem as melhores qualidades
Que tornam avô feliz;
Laborioso,com certas vaidades...
Mas sabe o que quer e o diz
De forma simples,eis o André!
Afinal,aquele que vi nascer
Na alegria de quem é
E,pedimos:continue a ser!
O LIXO
Classificados,como "lixo"
Os nossos valores económicos,
Uma idéia aqui afixo:
Não passais de...vómitos!
Porque digerem mal a Causa
E mentem,descaradamente
Sem nos darem uma pausa
Que fique,bem ciente.
Então,eu vos direi:
Se o "lixo",por vós acumulado
Já ultrapassa a Lei,
O que nos falta neste "fado"?
A simples mudança de nome?
Passar a grande "estrumeira"?
Alguém com coragem,a tome
E lhe chame, a "montureira"
Os nossos valores económicos,
Uma idéia aqui afixo:
Não passais de...vómitos!
Porque digerem mal a Causa
E mentem,descaradamente
Sem nos darem uma pausa
Que fique,bem ciente.
Então,eu vos direi:
Se o "lixo",por vós acumulado
Já ultrapassa a Lei,
O que nos falta neste "fado"?
A simples mudança de nome?
Passar a grande "estrumeira"?
Alguém com coragem,a tome
E lhe chame, a "montureira"
O LUGAR MERECIDO
Estes,os coveiros da Nação
Incendiários de crematório
Sem merecimento de perdão
Vão direitos ao Purgatório
Daí,na escala,o Inferno
Os espera em final
Só merece castigo eterno
Quem nos fez tanto mal
Incendiários de crematório
Sem merecimento de perdão
Vão direitos ao Purgatório
Daí,na escala,o Inferno
Os espera em final
Só merece castigo eterno
Quem nos fez tanto mal
A FUNERÁRIA IDEAL
Regra geral,os donos da "quinta"
Que tem por nome,Portugal
Rapaziada fixe,de boa-pinta,
Gosta muito de "encher o bornal".
Razão,pelo que,findo mandato
Se lançam nos seus negócios
Pois,no seu fiel retrato
A ambição,não dá p|ra ócios.
Bem colocados na Vida,
Dados os conhecimentos,vastos
Gestores,por validade adquirida
Que deixam o País de rastos.
Há dois,porém,da incerteza
Que moram na minha mente
Para entrarem na Vida,em beleza
Eureka!A luz veio de repente:
A Funerária,"Conforto na Morte"
T.Santos & P.Sousa,Ilimitada,
Por experiência,vaga,de má sorte
Deixa uma Nação,sepultada!
Que tem por nome,Portugal
Rapaziada fixe,de boa-pinta,
Gosta muito de "encher o bornal".
Razão,pelo que,findo mandato
Se lançam nos seus negócios
Pois,no seu fiel retrato
A ambição,não dá p|ra ócios.
Bem colocados na Vida,
Dados os conhecimentos,vastos
Gestores,por validade adquirida
Que deixam o País de rastos.
Há dois,porém,da incerteza
Que moram na minha mente
Para entrarem na Vida,em beleza
Eureka!A luz veio de repente:
A Funerária,"Conforto na Morte"
T.Santos & P.Sousa,Ilimitada,
Por experiência,vaga,de má sorte
Deixa uma Nação,sepultada!
PINGUE-PONGUE
Ora agora falas tu
Ora agora respondo eu
Que escolha,o Belzebú:
Qual deles,o mais judeu?
Pingue-pongue,mal jogado
Sem regras nem decoro
Cada um com seu pecado
E não cessa o desaforo.
Metam a "viola no saco"
Estamos fartos de conversas
Lado a lado,taco-a-taco
Criem e cumpram promessas!
Nesse "canto à desgarrada"
Em que ambos se opõem
Só falta mesmo a guitarrada
Que outros "artistas"compõem...
Ora agora respondo eu
Que escolha,o Belzebú:
Qual deles,o mais judeu?
Pingue-pongue,mal jogado
Sem regras nem decoro
Cada um com seu pecado
E não cessa o desaforo.
Metam a "viola no saco"
Estamos fartos de conversas
Lado a lado,taco-a-taco
Criem e cumpram promessas!
Nesse "canto à desgarrada"
Em que ambos se opõem
Só falta mesmo a guitarrada
Que outros "artistas"compõem...
CALEM ESSE "PAPAGAIO"
Quem cala o "papagaio"?
Apliquem-lhe,a mordaça!
Antes que nos dê o "badagaio"
Por ouvir tanta trapaça.
O "animal" diz e repete
Tantas e tantas vezes
Um discurso que fede
No cheiro das suas fezes.
E vós,jornalistas parolos
Alimentais-lhe o ego?
Sois um bando de tolos!
As bençãos,o vosso Credo...
Metam o micro no "tal sítio"
Não alimentem a conversa
Entrevista de sabor pífio
Sem valor,não interessa!
Apliquem-lhe,a mordaça!
Antes que nos dê o "badagaio"
Por ouvir tanta trapaça.
O "animal" diz e repete
Tantas e tantas vezes
Um discurso que fede
No cheiro das suas fezes.
E vós,jornalistas parolos
Alimentais-lhe o ego?
Sois um bando de tolos!
As bençãos,o vosso Credo...
Metam o micro no "tal sítio"
Não alimentem a conversa
Entrevista de sabor pífio
Sem valor,não interessa!
domingo, 27 de março de 2011
POR EXEMPLO...
Em Valencia,constatei,um dia
Se reunem,os velhos residentes
Para decidirem,por sua valia,
Do controlo da água e nascentes.
Aqui,porque não,mesmo exemplo?
Juntar figuras idóneas e puras
Que avaliando,o mau momento
Possam criar,Leis justas e seguras?
Como que,sendo uma fonte,
Onde "estes políticos"iriam beber
Toda a sabedoria que remonte
A largos anos,de culto e saber.
E,então,seria só aplicar,
Os ensinamentos recolhidos.
Todos juntos,ninguém a falhar!
Aplaudindo,por fim,êxitos obtidos.
Se reunem,os velhos residentes
Para decidirem,por sua valia,
Do controlo da água e nascentes.
Aqui,porque não,mesmo exemplo?
Juntar figuras idóneas e puras
Que avaliando,o mau momento
Possam criar,Leis justas e seguras?
Como que,sendo uma fonte,
Onde "estes políticos"iriam beber
Toda a sabedoria que remonte
A largos anos,de culto e saber.
E,então,seria só aplicar,
Os ensinamentos recolhidos.
Todos juntos,ninguém a falhar!
Aplaudindo,por fim,êxitos obtidos.
A PRAGA
Atacam a qualquer hora
Com ou sem outro argumento
Que não seja,o de sua penhora
E a raiva,sentida no momento.
Repetem-se,em doses maciças
Em todos os canais da TV,
Invocando as suas permissas
Na "enfermidade"que se vê.
Porquê,tanta a "cobertura"?
Haja,por nós,moderação e respeito;
Este Povo já não atura,
A "camarilha" e...o "sujeito".
Com ou sem outro argumento
Que não seja,o de sua penhora
E a raiva,sentida no momento.
Repetem-se,em doses maciças
Em todos os canais da TV,
Invocando as suas permissas
Na "enfermidade"que se vê.
Porquê,tanta a "cobertura"?
Haja,por nós,moderação e respeito;
Este Povo já não atura,
A "camarilha" e...o "sujeito".
P.E.C. - O ENGANO
PEC,na minha tradução linear
É a maior fraude,do momento.
Só quem,o não queira aceitar
Por,porventura,ser "jumento"...
P - Programa muito mal programado;
E - Economia,qual e onde pára?
C - Crescimento?O País está "enfezádo"
Se cresce,ninguém repara...
É a maior fraude,do momento.
Só quem,o não queira aceitar
Por,porventura,ser "jumento"...
P - Programa muito mal programado;
E - Economia,qual e onde pára?
C - Crescimento?O País está "enfezádo"
Se cresce,ninguém repara...
ENTENDAM-SE...
Na mais pura das inocências
Nesta atual conjuntura
Direi a Vossas Excelências:
Não gostei,dessa postura.
Veredito:todos a julgamento,
Na Justiça,dita do Povo.
Socialismo,Direita,nada do Centro,
Facto registado,como novo.
E,mais o Sr.Presidente!
Também agiu mal,no contexto.
Se temos,Democracia assente
Ouso incluí-lo,neste texto.
Houvera,diálogo saudável,
De pessoas verdadeiras e responsáveis
Não teríamos,este "sabor intragável"
De ser vistos,assim...de miseráveis.
Por Deus!Entendam-se,meus Senhores
"Donos"deste Portugal,que não aceita
Ser gerido por uns maus valores
Que só produzem,"Obra Contrafeita"
Nesta atual conjuntura
Direi a Vossas Excelências:
Não gostei,dessa postura.
Veredito:todos a julgamento,
Na Justiça,dita do Povo.
Socialismo,Direita,nada do Centro,
Facto registado,como novo.
E,mais o Sr.Presidente!
Também agiu mal,no contexto.
Se temos,Democracia assente
Ouso incluí-lo,neste texto.
Houvera,diálogo saudável,
De pessoas verdadeiras e responsáveis
Não teríamos,este "sabor intragável"
De ser vistos,assim...de miseráveis.
Por Deus!Entendam-se,meus Senhores
"Donos"deste Portugal,que não aceita
Ser gerido por uns maus valores
Que só produzem,"Obra Contrafeita"
O MEU DEPUTADO ELEITO
Snr.Deputado,me esclareça:
O que já fez p|ra meu bem?
Sou do seu Círculo,não esqueça
Moro,p|rós lados de Belém.
No seio de duzentos e tantos
Nem lhe conheço o rosto
Daí os meus ais e prantos
Poi não lhe dei,esse posto.
Mas pago-lhe a mensalidade
E,mordomias que tais...
Portanto,diga com verdade
Quando falará aos mortais?
Diga,de sua justiça!
Deixe de ser tão sisudo
A menos que tenha preguiça
Ou seja,Deputado-mudo.
O que já fez p|ra meu bem?
Sou do seu Círculo,não esqueça
Moro,p|rós lados de Belém.
No seio de duzentos e tantos
Nem lhe conheço o rosto
Daí os meus ais e prantos
Poi não lhe dei,esse posto.
Mas pago-lhe a mensalidade
E,mordomias que tais...
Portanto,diga com verdade
Quando falará aos mortais?
Diga,de sua justiça!
Deixe de ser tão sisudo
A menos que tenha preguiça
Ou seja,Deputado-mudo.
QUADRAS RIMADAS
Os terríveis animais ferozes
Se abatem,com retórica
Ergam-se,pois,as vozes
A Nação não está afónica.
Sendo o gasóleo,para iates
Vendido a metade do preço
Andamos nós,a "penates"
Ou sentamo-nos no trapeço?
Pior do que o FMI
Só mesmo a Excelência
O que muito se ri
E nos rouba, a paciência
Taxam os Bancos,por baixo
Reduzem IVA aos golfistas
Então,eu me "agaixo"
P/ra obrar,ás vossas vistas.
Em frente!Venha o manifesto!
Mulheres a conduzir este País
Se aproveite,o que do resto
É tão pouco e ninguém diz.
Fora com este desGoverno
Outro pior é impossível
Mau,dar a estafermo
O poder do remissível.
Por vezes me interrogo:
Será que governados em Ditadura
Cairíamos no mesmo logro
Desta Democracia imatura?
Quando se diz:"Salazar,ditador"
Peço meças e comparações
Se medido,em padrão de valor
Ajustável,a estes figurões.
Tenho o coração cansado
Pelos vícios desajustados
E por muito te ter amado
Tão novos...já namorados.
Hoje,Dia Mundial da Poesia
É dia meu,poeta menor
Que ao escrever,no dia-a-dia
Dou à Vida,sentido maior
Julgando-se,acima do razoável
A Excelência agiu muito mal
Atacou,esquecendo o viável
E assim caíu do seu pedestal.
Não sou,um homem bom
O digo,com alguma mágua
Mas Deus,concedeu-me o dom:
Distinguir,o vinho da água.
O Governo caíu!Agora,por favor
Fechem a torneira,calem o bico
Saturam,massacram,um horror!
Dizem e voltam a dizer,o já dito.-
O provável,novo Guia
No seu estilo gabarola
Ainda não "chegou o dia"
Já tira,coelhos da cartola.
Aumentar o IVA,ora bem
Em anunciada antecipação
Já quer,o último vintém
Dos pobres desta Nação?
"Muitas vezes me pergunto
porque fizeram isto ao País"
Saída de certo "bestunto"
E do estofo,de quem o diz.
Se abatem,com retórica
Ergam-se,pois,as vozes
A Nação não está afónica.
Sendo o gasóleo,para iates
Vendido a metade do preço
Andamos nós,a "penates"
Ou sentamo-nos no trapeço?
Pior do que o FMI
Só mesmo a Excelência
O que muito se ri
E nos rouba, a paciência
Taxam os Bancos,por baixo
Reduzem IVA aos golfistas
Então,eu me "agaixo"
P/ra obrar,ás vossas vistas.
Em frente!Venha o manifesto!
Mulheres a conduzir este País
Se aproveite,o que do resto
É tão pouco e ninguém diz.
Fora com este desGoverno
Outro pior é impossível
Mau,dar a estafermo
O poder do remissível.
Por vezes me interrogo:
Será que governados em Ditadura
Cairíamos no mesmo logro
Desta Democracia imatura?
Quando se diz:"Salazar,ditador"
Peço meças e comparações
Se medido,em padrão de valor
Ajustável,a estes figurões.
Tenho o coração cansado
Pelos vícios desajustados
E por muito te ter amado
Tão novos...já namorados.
Hoje,Dia Mundial da Poesia
É dia meu,poeta menor
Que ao escrever,no dia-a-dia
Dou à Vida,sentido maior
Julgando-se,acima do razoável
A Excelência agiu muito mal
Atacou,esquecendo o viável
E assim caíu do seu pedestal.
Não sou,um homem bom
O digo,com alguma mágua
Mas Deus,concedeu-me o dom:
Distinguir,o vinho da água.
O Governo caíu!Agora,por favor
Fechem a torneira,calem o bico
Saturam,massacram,um horror!
Dizem e voltam a dizer,o já dito.-
O provável,novo Guia
No seu estilo gabarola
Ainda não "chegou o dia"
Já tira,coelhos da cartola.
Aumentar o IVA,ora bem
Em anunciada antecipação
Já quer,o último vintém
Dos pobres desta Nação?
"Muitas vezes me pergunto
porque fizeram isto ao País"
Saída de certo "bestunto"
E do estofo,de quem o diz.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Perfil de Um Galã Actual
Cabelo penteado de forma caprichosa
Como miniatura dinossáurica,atual
Não revela,a verdadeira "trunfa",piolhosa
Que assim esconde,ao "maralhal"
Na quase totalidade do teu "caparro"
Imprimes,as mais "foleiras"tatuagens.
Todo pose,chupando um "charro"
Dominas,nas nights,das garagens.
As "garinas",com olhares drogados
Rodopiam em danças descontroladas
E a quem dedicas,olhares desinteressados
Muito Senhor,das tuas "jeans",esfarrapadas.
Vai uma e vão duas,cervejolas...
Já princípias a falar de modo incauto
Evidências,das tuas graçolas
Dignas de um "King",do Bairro Alto.
Não fazes "nenhum";o trabalho cansa!
Só esquemas,de vez em quando...
E, acabado o serão da dança
Lá vais,curtir a tua,"gamando"
És um "gajo munta porreiro"!
Assim..."bué da fixe",bem-parecido...
Mas deixa que diga,ao Mundo inteiro
-Tua avózinha,nunca devia ter nascido!
Como miniatura dinossáurica,atual
Não revela,a verdadeira "trunfa",piolhosa
Que assim esconde,ao "maralhal"
Na quase totalidade do teu "caparro"
Imprimes,as mais "foleiras"tatuagens.
Todo pose,chupando um "charro"
Dominas,nas nights,das garagens.
As "garinas",com olhares drogados
Rodopiam em danças descontroladas
E a quem dedicas,olhares desinteressados
Muito Senhor,das tuas "jeans",esfarrapadas.
Vai uma e vão duas,cervejolas...
Já princípias a falar de modo incauto
Evidências,das tuas graçolas
Dignas de um "King",do Bairro Alto.
Não fazes "nenhum";o trabalho cansa!
Só esquemas,de vez em quando...
E, acabado o serão da dança
Lá vais,curtir a tua,"gamando"
És um "gajo munta porreiro"!
Assim..."bué da fixe",bem-parecido...
Mas deixa que diga,ao Mundo inteiro
-Tua avózinha,nunca devia ter nascido!
Retrato de Uma "Garina"
Olá "garina",náo leves a mal
Vou pintar o teu retrato,sem cor
Sei que nasceste em bairro social
Com poucos meios e falta de amor.
Daí,recolho alguma verdade
Quem pode,de facto,ser bom
Vivendo,tão perto da maldade
E,nessa base,com tal tom?
Será bem difícil a tua luta
Mas não impossível de vencer
À tentação,virar prostituta
Impõe a tua condição de Mulher.
Dos bons exemplos,colhe o fruto
Larga o "chulo"que te desnorteia
Aprende,pelo melhor estatuto
E renega a droga,foge da teia
São parcos,os teus conhecimentos
Ministrados pela "Escola da "Vida"
Guarda,só os bons ensinamentos
E esquece quem te deu a ferida.
Ainda é tempo;procura o amor
Encontrarás nele o bom trato
Então,pintarei,com mais cor
De novo,o teu novo retrato!
Vou pintar o teu retrato,sem cor
Sei que nasceste em bairro social
Com poucos meios e falta de amor.
Daí,recolho alguma verdade
Quem pode,de facto,ser bom
Vivendo,tão perto da maldade
E,nessa base,com tal tom?
Será bem difícil a tua luta
Mas não impossível de vencer
À tentação,virar prostituta
Impõe a tua condição de Mulher.
Dos bons exemplos,colhe o fruto
Larga o "chulo"que te desnorteia
Aprende,pelo melhor estatuto
E renega a droga,foge da teia
São parcos,os teus conhecimentos
Ministrados pela "Escola da "Vida"
Guarda,só os bons ensinamentos
E esquece quem te deu a ferida.
Ainda é tempo;procura o amor
Encontrarás nele o bom trato
Então,pintarei,com mais cor
De novo,o teu novo retrato!
O m2 da Minha existência
Na Universidade da Vida
Tive Mestres,a preceito
Estudei,o Peso e a Medida
E,formei-me,em "Direito"
O direito de ser,eu próprio
Sem pagar juros, a alguém
Por vezes sonhando,utópico
E a pensar,ir mais além.
Cheguei,onde agora estou
Sem molestar,outros,terceiros
O teorema métrico,vingou:
Gasta,sómente,os teus dinheiros!
O meu espaço,assim conseguido
Do m2,qual conquista
Que ao ser humano,é devido
Nele estarei,até que exista!
Tive Mestres,a preceito
Estudei,o Peso e a Medida
E,formei-me,em "Direito"
O direito de ser,eu próprio
Sem pagar juros, a alguém
Por vezes sonhando,utópico
E a pensar,ir mais além.
Cheguei,onde agora estou
Sem molestar,outros,terceiros
O teorema métrico,vingou:
Gasta,sómente,os teus dinheiros!
O meu espaço,assim conseguido
Do m2,qual conquista
Que ao ser humano,é devido
Nele estarei,até que exista!
domingo, 20 de março de 2011
No Setembro do teu nascimento
Confesso,chorei por ti,meu neto,
Quando a mágica Natureza
Transformou,um pequeno feto,
No Menino,da nossa riqueza.
É que,após tanta alegria
Prestes a perder-te,e desespêro
Chorei por ti,naquele dia
Rodeado que foste,de pouco esmêro.
Ninguém culpámos,mesmo assim;
Antes,rezámos com Fé,todos nós
E por ser forte,a força d/avós
O teu sofrer,chegou ao fim...
Mas foste tu,o herói principal
Da história da vida,da tua,o começo
Que lutando,indefeso,contra o Mal
Te forçou,a longa permanência,no berço.
Quando a mágica Natureza
Transformou,um pequeno feto,
No Menino,da nossa riqueza.
É que,após tanta alegria
Prestes a perder-te,e desespêro
Chorei por ti,naquele dia
Rodeado que foste,de pouco esmêro.
Ninguém culpámos,mesmo assim;
Antes,rezámos com Fé,todos nós
E por ser forte,a força d/avós
O teu sofrer,chegou ao fim...
Mas foste tu,o herói principal
Da história da vida,da tua,o começo
Que lutando,indefeso,contra o Mal
Te forçou,a longa permanência,no berço.
quarta-feira, 16 de março de 2011
RECORDAÇÕES
Em 16 de Março de 1927
Chão das Servas,o viu nascer.
Caro Mestre Cargaleiro.
Junto a Obra sua,o recordo
Para lhe dedicar,por inteiro
Em gesto simples,a meu modo,
Voto de Parabéns,ao momento
Recordado,do seu aniversário
Que retenho no pensamento
Em registo de grato ideário.
E não menciono em vão;
É fácil lembrar,16 de Março,
Dia em que meu filho varão
Teve,do pai,primeiro abraço.
De Vila Velha,o significado
Para lhe desejar,longa existencia
E se por tantos,o Mestre é louvado,
A eles me junto,por inerencia...,
...e como admirador me subscrevo,
Silvério, também Beirão.
Chão das Servas,o viu nascer.
Caro Mestre Cargaleiro.
Junto a Obra sua,o recordo
Para lhe dedicar,por inteiro
Em gesto simples,a meu modo,
Voto de Parabéns,ao momento
Recordado,do seu aniversário
Que retenho no pensamento
Em registo de grato ideário.
E não menciono em vão;
É fácil lembrar,16 de Março,
Dia em que meu filho varão
Teve,do pai,primeiro abraço.
De Vila Velha,o significado
Para lhe desejar,longa existencia
E se por tantos,o Mestre é louvado,
A eles me junto,por inerencia...,
...e como admirador me subscrevo,
Silvério, também Beirão.
JUSTIÇA IGUALITÁRIA
Fosse eu,"Juíz Universal"
E condenaria,a pena pesada,
Todos os causadores do mal
Que identifico,de "Cambada"!
Vejamos,um facto danoso:
Se um cidadão descuidado
De má fé,ou simples faltoso
Não cumprir bem os atos,
Decerto lhe vão à carteira
Com multa e juros pesados!
E os tais,finos da asneira
Não pagam os seus pecados?
Do Governo,são as promessas
Não cumpridas,a despropósito.
Vamos todos pedir meças
Exigir,a paga,em depósito.
Assim,findava a "rebaldaria"!
Se a Justiça fosse igual
Para o Zé e a maioria
Que compõe,olamaçal!
E condenaria,a pena pesada,
Todos os causadores do mal
Que identifico,de "Cambada"!
Vejamos,um facto danoso:
Se um cidadão descuidado
De má fé,ou simples faltoso
Não cumprir bem os atos,
Decerto lhe vão à carteira
Com multa e juros pesados!
E os tais,finos da asneira
Não pagam os seus pecados?
Do Governo,são as promessas
Não cumpridas,a despropósito.
Vamos todos pedir meças
Exigir,a paga,em depósito.
Assim,findava a "rebaldaria"!
Se a Justiça fosse igual
Para o Zé e a maioria
Que compõe,olamaçal!
A SENTENÇA
A Excelencia não será demitido
Antes,sentado no banco dos réus;
Julgado,sem recurso permitido
E renegado,do Reino dos Céus.
Vai direitinho,ao Inferno,
Lugar a que tem direito;
Lá,não sentirá o Inverno
Por "assadinho",a preceito
Na Terra,comprou juízes
Não lhe "fizeram a cama"
Ao Demo,pagará os deslizes
Que lhe deram,tão má fama.
Antes,sentado no banco dos réus;
Julgado,sem recurso permitido
E renegado,do Reino dos Céus.
Vai direitinho,ao Inferno,
Lugar a que tem direito;
Lá,não sentirá o Inverno
Por "assadinho",a preceito
Na Terra,comprou juízes
Não lhe "fizeram a cama"
Ao Demo,pagará os deslizes
Que lhe deram,tão má fama.
O PORQUÊ DO TGV
Que interesse oculto,existirá
Para a desejada construção
Do TGV,e qual será
O montante,da comissão?
Só assim compreendo
A teimosia falaciosa
Que aumenta o lamento
De Economia,desastrosa
Para a desejada construção
Do TGV,e qual será
O montante,da comissão?
Só assim compreendo
A teimosia falaciosa
Que aumenta o lamento
De Economia,desastrosa
sexta-feira, 11 de março de 2011
Tomada de Posse - Continuação
Pois se o dia é de festa!...
Apoiado pela Juventude
Porquê franzir a testa
Nessa estranha atitude?
Mau preságio,excelencia
É o que nos apresenta
Esperamos a transparencia
Tenha a mente bem atenta!
Veio depois toda a pompa
Que a circunstancia clamava
Tomada de posse de arromba!
Tanto e nada justificada
A si próprio se substitue
Porquê pois, tamanha fantasia?
A imagem que mais constitue
Ofensa, à barriga vazia
Um país inteiro a seus pés!
Medite, Senhor Presidente
Ponha na ordem, todos os Zés
Que tornam a Nação doente
E não será com palavras!
Venha o gesto e a pujança
Exija melhores lavras
Que trarão nova esperança...
Tanta formalidade, soa a falso
Rostos patibulares, fechados
As "figuras"...pró cadafalso
Ou carregando pesados fardos?
Exceção feita e notada
No "Pinóquio", tão sorridente
Que diz, estar bem, a tudo e nada
E é o que "lixa" a nossa gente
Logo após, o lauto beberete
Para todos para as elites...
Os "pacóvios" pagam bilhete
Mas não chegam aos acepipes...
Que lhes faça bom proveito
Arrotem, na abundancia
Nesta hora de causa-efeito
Temos Presidente, venha a substancia!
Foi em 9 de Março de 2011
Apoiado pela Juventude
Porquê franzir a testa
Nessa estranha atitude?
Mau preságio,excelencia
É o que nos apresenta
Esperamos a transparencia
Tenha a mente bem atenta!
Veio depois toda a pompa
Que a circunstancia clamava
Tomada de posse de arromba!
Tanto e nada justificada
A si próprio se substitue
Porquê pois, tamanha fantasia?
A imagem que mais constitue
Ofensa, à barriga vazia
Um país inteiro a seus pés!
Medite, Senhor Presidente
Ponha na ordem, todos os Zés
Que tornam a Nação doente
E não será com palavras!
Venha o gesto e a pujança
Exija melhores lavras
Que trarão nova esperança...
Tanta formalidade, soa a falso
Rostos patibulares, fechados
As "figuras"...pró cadafalso
Ou carregando pesados fardos?
Exceção feita e notada
No "Pinóquio", tão sorridente
Que diz, estar bem, a tudo e nada
E é o que "lixa" a nossa gente
Logo após, o lauto beberete
Para todos para as elites...
Os "pacóvios" pagam bilhete
Mas não chegam aos acepipes...
Que lhes faça bom proveito
Arrotem, na abundancia
Nesta hora de causa-efeito
Temos Presidente, venha a substancia!
Foi em 9 de Março de 2011
Tomada de Posse
Estou vendo o Sr.Presidente
Nas suas visitas de protocolo;
Será possível?Tão deprimente?
Traz a desgraça ao colo?
Tente pelo menos um sorriso
De agrado ou satisfação
Não perderá o siso
E alegrará a população!
Nem os "vivós" da marinhagem
Lhe alegraram as feições
Deu-me uma péssima imagem
Provocou-me,...apreensões
Nas suas visitas de protocolo;
Será possível?Tão deprimente?
Traz a desgraça ao colo?
Tente pelo menos um sorriso
De agrado ou satisfação
Não perderá o siso
E alegrará a população!
Nem os "vivós" da marinhagem
Lhe alegraram as feições
Deu-me uma péssima imagem
Provocou-me,...apreensões
terça-feira, 8 de março de 2011
SOMOS ASSIM...
Sou ferro, velho e gasto
És cristal, fino e transparente
De qualidades, me basto
Mas tu, queres-me, diferente.
Então, eu verbero;
E te ofendes, pelo pouco
Mas tal como eu quero,
Não quero é ficar louco!
Assim, somos infelizes,
Imerecidos e pecadores!
Quantos, por menos deslises
Já mataram os seus amores?
És cristal, fino e transparente
De qualidades, me basto
Mas tu, queres-me, diferente.
Então, eu verbero;
E te ofendes, pelo pouco
Mas tal como eu quero,
Não quero é ficar louco!
Assim, somos infelizes,
Imerecidos e pecadores!
Quantos, por menos deslises
Já mataram os seus amores?
DIA DA MULHER
MULHER PORTUGUESA
Mulher, anónima do meu país
Que da fecundidade és a raíz
E teus filhos zelas, ciosamente
Sabendo que Família é dado assente
Sacrificada, ao longo dos tempos
Sem denunciar os teus tormentos
Da vida dura, igual e madrasta
Nunca gritando a palavra, Basta!
No jogo adverso da sobrevivencia
Jamais demontrando impaciencia
Antes, uma resignada devoção
Ao homem que te dá o pão
E na maior dor que o peito encerra
Quando te levaram os filhos prá guerra
Abriste mais uma chaga na alma
Que só a oração pela Fé, te acalma
Esforçada no labor infindável
Desempenhado de forma notável
Sem ais nem desculpas nem queixumes
Encobrir com sorrisos, os azedumes
Da vida que te obrigam a viver
Sem a hipótese de outra escolher
De ti falo, vagamente, concerteza
Mas és, acredita, Mulher Portuguesa
De todas as mulheres, do Mundo,
A que em mim, cala mais fundo!...
Mulher, anónima do meu país
Que da fecundidade és a raíz
E teus filhos zelas, ciosamente
Sabendo que Família é dado assente
Sacrificada, ao longo dos tempos
Sem denunciar os teus tormentos
Da vida dura, igual e madrasta
Nunca gritando a palavra, Basta!
No jogo adverso da sobrevivencia
Jamais demontrando impaciencia
Antes, uma resignada devoção
Ao homem que te dá o pão
E na maior dor que o peito encerra
Quando te levaram os filhos prá guerra
Abriste mais uma chaga na alma
Que só a oração pela Fé, te acalma
Esforçada no labor infindável
Desempenhado de forma notável
Sem ais nem desculpas nem queixumes
Encobrir com sorrisos, os azedumes
Da vida que te obrigam a viver
Sem a hipótese de outra escolher
De ti falo, vagamente, concerteza
Mas és, acredita, Mulher Portuguesa
De todas as mulheres, do Mundo,
A que em mim, cala mais fundo!...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Amizade
Amizade, é tempero da Vida
Quando sincera e desinteressada
Dá gosto especial, á medida
De quem a recebe, de mão beijada.
Nada custa, a quem a dá
Antes, enriquece, pela doação
Para vós, ela aqui está
Inteirinha e do coração!
Mais direi, por acrescento
A amizade não envelhece
E se tiveres um lamento
O "tal amigo", o reconhece.
Num grupo de amigos, em Fevereiro, 2011
Quando sincera e desinteressada
Dá gosto especial, á medida
De quem a recebe, de mão beijada.
Nada custa, a quem a dá
Antes, enriquece, pela doação
Para vós, ela aqui está
Inteirinha e do coração!
Mais direi, por acrescento
A amizade não envelhece
E se tiveres um lamento
O "tal amigo", o reconhece.
Num grupo de amigos, em Fevereiro, 2011
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