Velho e encarquilhado,
Ao peso dos dias, vergado,
Nos deixa, esta ano.
Sem alegrias marcantes,
Salvo a alguns meliantes
Que nos causaram dano.
Só ficam, pesadas heranças,
Desabonadas de esperanças
Que pudessem ser visionadas.
Mas "eles"já nos disseram:
Mais sacrifícios vos esperam!
Continuareis, "almas penadas"!
Assim, que espera o povo,
Do próximo ano novo?
Impostos, apertos, roubos descarados...
Tudo do mau e do pior,
A que nenhum, santo prior,
Perdoará, como pecados!
O cinto já não tem furos
Para apertar os apuros.
Voltaremos ao tempo do burel
Com modéstia em toda a linha,
Moderação no consumo da farinha,
À cinta, um apertado cordel!...
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