segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

POEMINHAS

CHEIRA MAL,...
Temos um novo refrão
Daquela velha cantiga
Que o povo folgazão,
Canta, à moda antiga.
Agora, é assim:
Com o lixo espalhado na rua,
Cheira mal, cheira a Lisboa
E se a Câmara não actua,
Muita sujeira, só destoa...

OS ANOS PASSAM
Em cada ano que passa,
São mais lentos os meus passos.
É a inevitável desgraça,
Da vida que se vai, em pedaços!

À BEIRA RIO
Este Rio Tejo,
Sempre que o vejo,
Recordo as minhas partidas.
Distantes já no tempo
Todas tiveram o lamento,
Pelas saudades sentidas.

Mas foi rio com regresso
E uma verdade confesso,
Alguns ganhos consegui:
Novas terras, outra gente,
Um clarificar da mente,
Na vida que por lá vivi!

JÁ FUI MENINO
Já fui menino.
Acreditei no Jesus.
Ganhando tino,
À razão fiz juz,
Não ligando ao Pai Natal.
As coisas são como são,
E ultrapassado o trivial,
Quem manda é o coração.
Se faça o que ele ditar.
Sobretudo e, intensamente,
Conjugar o verbo amar,
Pensando em toda a gente!



Sem comentários:

Enviar um comentário