terça-feira, 17 de dezembro de 2013

NATAL POBRE

O presente Natal
Com a sua abastança,
Nada tem de igual,
Ao que tive, em criança.

O tão simples brinquedo, 
Aguardado em ansiedade,
Era tido como segredo,
Do pobre, por caridade.

Mas valia uma riqueza,
Vinda do Deus Menino.
Assim era, na certeza
Dada por pais como ensino.

Depois, o alvoroço na rua.
O mostrar da nossa prenda.
"Esta, a minha. Mostra a tua"!
Como amigos, sem contenda.

Éramos felizes com pouco
E os brinquedos eternos.
No actual Mundo louco,
Os meninos geram infernos!

Custam fortunas aos pais
Nas exigências mimadas.
Até têm prendas a mais
Para além das desejadas.

No meu tempo, qualquer petiz,
Com bem pouco, era feliz!





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