Nós os honestos, vamos pagando
O vosso completo desmando.
Com mil e um sacrifícios,
Sujeitos ás leis do "corte",
Lamentamos a nossa sorte,
No pagar dos vossos vícios..
Porque é viciado e anormal
Quem não supera o tanto mal.
As muitas empresas do Estado
Geram prejuízos que acumula.
Com dívida, se "carrega a mula"
Sempre a subir, em triste fado.
Nós os pobres mas honestos,
Pagamos os actos canhestros!
Mas atenção! Se a tirania é facto
A revolução passa a direito.
Li e memorizei este conceito
Que vive em mim como um pacto!
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