O Homem destrói a humanidade.
Já foi pródigo e puro o planeta,
Em que vivemos há séculos.
Teve tribos, reis e régulos
Reunidos em fechada boceta.
Aquela que a ambição veio abrir
Deixando toda a maldade expelir,
Conspurcando o rio e a floresta,
Alterando ciclos estabelecidos
Que pela Natureza eram cumpridos.
Agora, digam lá o que nos resta?
Rios de vida tristemente morta
Que antes passavam à nossa porta
Transparentes, plenos de corrida
E são agora, esgoto a céu aberto
Por oportunismo de esperto
Que apenas pensa na sua vida ...
Florestas imensas, incendiadas,
Mares de águas que eram lavadas
E são agora uma lixeira mundial
Onde tudo se dejecta e se despeja.
Ninguém age, não há quem veja,
O tanto e tão horroroso mal?
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