A pergunta não é de petiz
Mas sim de todos, angustiante.
Agora, o mal tocou em nós,
Ao ver arder heranças d'avós
Num horror, asfixiante.
O flagelo chegou à nossa Beira,
Na sua riqueza que é a madeira.
Pinhais imensos, na paisagem,
Agora em chamas desordenadas
Que, tal como bestas insaciadas,
Tudo devoram em fera imagem.
"Porque arde o nosso País?"
Decerto porque alguém quis!
Interesses ocultos de desgraça,
Pobres, mais pobres irão ficar,
Pois pouco esperam, a compensar
O que o Destino deu em negaça.
Culpados? Os haverá e vocifero
Contra a passividade, ar austero
Dos "pensantes de tonta galinha"
Que desde sempre, tão inactivos,
Não souberam cumprir os motivos
Porque eleitos, da nossa "gentinha"!
Ardido tanto e variado património
À mercê de desenfreado Demónio,
É altura de pensar, com crítica:
Porquê gastar tanto em submarinos
E noutras "vaidades de asininos"
Vendo que o País, mais pobre fica?
É de raiva?!
Sim e muita!!
Contra a passividade, ar austero
Dos "pensantes de tonta galinha"
Que desde sempre, tão inactivos,
Não souberam cumprir os motivos
Porque eleitos, da nossa "gentinha"!
Ardido tanto e variado património
À mercê de desenfreado Demónio,
É altura de pensar, com crítica:
Porquê gastar tanto em submarinos
E noutras "vaidades de asininos"
Vendo que o País, mais pobre fica?
É de raiva?!
Sim e muita!!
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