Está cheio de porcos e maus.
Sem lhe ligar às belezas,
Que não vêm ao caso,
Atingimos o lugar raso
Das variadas incertezas.
Polícias apanhados a roubar,
Juízes sem arte de julgar,
Militares com a farda suja,
Governação, dada a corruptos,
Vedetas não mais que "putos",
E sem um povo que se insurja?!
Do mal, passamos a pior
O que nos aumenta a dor
Ao vislumbrar futuro incerto ...
Um Homem só, nos bastaria
Para alterar esta geometria.
Andará longe? Virá, decerto?
Que chegue e bem depressa
No aproveitar ventos da revessa.
Com pulso forte e voz alta,
Íntegro, vertical e sem medo.
Que disso não faça segredo
Para acabar com esta "malta"!
Haverá entre nós, Homem assim?
Que a tanto mal, ponha um fim?
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