terça-feira, 12 de setembro de 2017

FOZ - "ALDEIA PRESÉPIO"

Já foste aldeia de xisto
Mas tiraram-te o registo.
És agora, presépio em aldeia
Com o Menino Jesus ausente.
A sua falta, mal se sente. 
Basta tê-lo na nossa ideia.

Admiração, tanta nos cresce,
Nas tuas quelhas, sobe e desce
Com recantos tão floridos.
Fica extasiada a nossa alma,
Saboreando a doce calma
Dos teus tesouros escondidos.

Além, grande roda de madeira,
Símbolo da industria pioneira
Dum passado já bem distante.
É agora, emblema carismático,
Do querer, obtido e democrático,
Deste Povo, louvado no instante.

A novidade, reside na tua praia
Que o Cobrão banha na raia
Do limite da zona urbana.
Tenho para mim a previsão
De que no calor deste Verão,
Ouviremos, voz que chama:

Ao "Penedo dos Cágados,
Sejam bem-vindos e desejados"!
Eu, por tão desejoso,
Lá irei, pleno de gozo! ...

Prémio GAFOZ da Poesia - 2017

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