quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

NATAL POBRE

O anunciado Natal,
Com a sua abastança,
Nada terá de igual.
Aos que tive, em criança.

O tão simples brinquedo,
Aguardado em ansiedade,
Era tido como um segredo
Do pobre, por caridade.

Mas valia uma riqueza,
Vinda do Deus Menino.
Assim era, na certeza
Dada por pais, com mimo.

Depois, o alvoroço na rua.
O mostrar da nossa prenda.
"Esta a minha, mostra a tua"!
Entre amigos, sem contenda.

Éramos felizes com pouco
E os brinquedos, eternos.
No actual mundo louco,
Os meninos geram infernos!

Custam fortunas aos pais
Nas exigências mimadas.
Até têm prendas a mais
Para além das desejadas.

No meu tempo, qualquer petiz,
Com bem pouco, era feliz!

"Neste Lugar Onde Nasci"




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