Lisboa, perdeu aquele cheiro…
Rendeu-se ao estrangeiro,
Após um banho de limpeza.
Já não exala odor da sardinha,
De quando ainda, pobrezinha ...
Agora, pavoneia, nova beleza!
Ganhou, um outro encanto
Mas perdeu parte do tanto,
Aquele que tinha consigo,
Ao som … "quando ela passa…"
Tão vivaz, plena de graça
E eu a via, do meu postigo.
Estes tempos mais modernos,
Ficarão por cá, sempre eternos?
Ou será, uma moda passageira?
O mundo dá tanta volta! …
Oxalá, a invasão à solta,
Seja controlada e ordeira.
Lisboa, neste Verão
Foi, uma suprema tentação!
Sem comentários:
Enviar um comentário