O que se deve e não deve,
até a água que se bebe,
como se fosse, bebida cara;
Luz paga a peso de ouro,
como jóia de tesouro,
ou obra muitíssimo rara!
Até aquilo que se come,
muito ou pouco conforme,
é pago a alto custo,
acrescido do imposto anormal,
um dos flagelos em Portugal,
pautando a vida num susto!
Outros e muitos bens essenciais
são também, casos anormais,
como se todos nós, cidadãos,
vivêssemos em grande riqueza,
quando afinal, a triste pobreza,
é a constante desta maldição.
O flagelo não será de todos.
Há quem tenha dinheiro a rodos,
não obtido em trabalho honesto.
Esses e muitos, vivem à farta.
Não há, "um raio que os parta"!...
Desculpai, o desabafo deste gesto.
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