sábado, 29 de junho de 2019

A PONTE DE VILA VELHA

Além desta ponte, o que vejo,
são já, as terras do Alentejo.
Aqui se estabeleceu fronteira.
Deste lado, fica a nossa Beira.
Quem por cá passa, sem pressa,
como que cumprindo promessa,
pare e olhe, o majestoso rio
que corre para Lisboa, em desafio,
com comboio, naquela margem …
Faz percurso, de igual viagem.

Experimentem, olhar as "Portas",
como um quadro, de naturezas mortas.

Ao entardecer, olhando a Poente,
com anúncio de dia bem quente,
se inspirará, uma alma poética.
Aconteceu comigo e sem métrica,
Fiz um dos meus simples versos.
Como nunca os quis, dispersos,
É por isso que o deixo. Aqui fica.
Quem sabe, em vós, ele "nidifica":

"Contemplando um rosado Poente
em tarde calma de fim de Agosto,
deslizava o Tejo na sua corrente
e a Lua se anunciava, com gosto,
quando os meus olhos se fixaram,
naquelas "Portas" e por lá ficaram"...

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