Até chegar, o "seu número de vez"
Um entristecido cidadão Português,
Sofre, as "passinhas do Algarve".
Normalmente, com ar de alarve,
Face à escassa ou passiva competência
Como lhe é prestada a assistência.
É uma espera desesperante, demorada,
Para resolver a quezília, imputada.
Sem conforto, de pé e à "molhada"!
Espera o chamamento à mesa
E já maldisposto, com certeza,
É atendido de modo pouco formal,
Um modo, muito usado em Portugal.
Esta, a sina de um pobre Zé,
Na sua tal, espera firme e de pé.
Em qualquer uma das Repartições,
Sem o mínimo de boas condições
Para acolher tamanha clientela.
Assim, é fácil, atingir a "boa vai ela"!...
Seja, renovar o Cartão de Cidadão,
Obter um registo ou simples certidão,
Teremos de apelar a boas esperanças.
Tratando-se então, de Finanças,
O caso é mesmo de tentar fugir.
Alturas há, que é tanto o afluir…
Espera-se na rua, logo ali ao lado,
Refilando para si, tal momento,
Transformado num inglório tormento!
Suportar, a custo, um tal "simplex"?
Precavidos, usem antes o "Durex".
Evitarão os sérios e múltiplos revezes
Que comprometem, os Portugueses.
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