Aquelas suas mãos,
como as bendigo …
Afagavam os grãos
do centeio e do trigo,
no seu trabalho diário.
Era a profissão que tinha,
moleiro de azenha e de moinho,
na arte de obter farinha
em labor, tão comezinho …
Essas mãos, rudes, calejadas
que também tratavam a horta,
agarrando firmes, as enxadas,
cavar a vida, às vezes, torta!
Mãos, a darem uma bênção
quando por mim lha pedia
e num sorriso, sem senão,
enquanto o gesto, me benzia! …
O meu avô, assim recordado,
É como um retrato, bem guardado!
Sem comentários:
Enviar um comentário